segunda-feira, 30 de abril de 2012

Caixa reduz juros da casa própria pelo SFH de 10% para 9% ao ano  


Fonte: O Globo


A Caixa Econômica Federal acaba de anunciar uma redução de até 21% na taxa de juros cobrada sobre financiamentos habitacionais, com recursos do FGTS e da caderneta de poupança. Para imóveis de até R$ 500 mil (dentro do Sistema Financeiro da Habitação) os juros caem de 10% para 9% ao ano para todos os clientes, independentemente do relacionamento com o banco. Para quem recebe pelo banco, a taxa de juros fica em 7,9% ao ano.

Na compra de um imóvel de R$ 200 mil com prazo 20 de anos, por exemplo, a economia é de R$ 18 mil (Foto: Divulgação)


Segundo cálculo da Caixa, em um financiamento de R$ 200 mil, com prazo de 20 anos, por exemplo, o mutuário fará uma economia de cerca de R$1.800 em prestações no primeiro ano de vigência do contrato e R$ 18 mil no prazo total.

Imóveis fora do SFH (valores acima de R$ 500 mil) terão as taxas reduzidas de 11% para 10% ao ano para todos os clientes. Quem tem outros produtos da Caixa e recebe pelo banco, terá os juros de 9% ao ano. Neste caso, se o mutuário comprar um imóvel de R$ 600 mil para pagar em 20 anos, economizará R$ 5,6 mil no primeiro ano e mais de R$ 54 mil ao final do prazo.

A Caixa anunciou também a 8ª edição do Feirão de Casa Própria, com oferta de 430 mil imóveis, que já poderão ser comprados com as novas taxas. O evento ocorrerá entre 4 de maio e 10 de junho em 13 grandes cidades do país. No Rio de Janeiro, o feirão será entre 4 e 6 de maio.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Aluguel e venda de vagas de garagem: só para condôminos  

  Locação de vagas de garagem (Foto: Divulgação)


Fonte: O Globo    


A partir do próximo mês, quem quiser alugar ou vender vagas de garagem para estranhos ao condomínio só poderá fazê-lo se a convenção permitir explicitamente. Essa é a grande mudança trazida pela lei 12.607/2012, que foi sancionada na última semana, modifica o Código Civil e vale para todos os condomínios do país.

Embora passe a valer somente a partir do dia 20 de maio, a lei já tramitava desde 2003, quando entrou em vigor o novo Código Civil. À época, diz o advogado Hamilton Quirino, já se discutia a insegurança de deixar não moradores circularem nas dependências das edificações, para estacionar nas garagens.

“Esta alteração é muito importante. É o inverso do que acontecia. Se antes o Código permitia a locação e venda para estranhos, a não ser que a convenção determinasse o contrário, hoje ele proíbe, a priori”, explica Quirino.

No entanto, quando a permissão não estiver expressa na convenção, serão necessários os votos de dois terços dos condôminos, em assembleia. Só assim o documento poderá ser alterado e o trâmite com estranhos, então, ficará permitido.

O que acontece com quem já é proprietário de vaga, mas não morador – Na interpretação do advogado Geraldo Beire Simões, fundador e sócio da Associação Brasileira dos Advogados do Mercado Imobiliário (Abami-Rio), quem já comprou ou alugou vagas, antes da vigência da lei, terá direito adquirido assegurado pela Constituição. No geral, Simões acredita que a nova lei será boa para os edifícios:

“Esta lei acaba com a intranquilidade de ter estranhos circulando nas áreas comuns do condomínio. Será muito bem-vinda no mercado”.

Para o advogado Armando Miceli, a mudança na lei tem seu valor, sob o prisma da segurança jurídica. No entanto, ressalta, aqueles que já compraram vagas de garagem em condomínios onde não são moradores podem ter problemas.

“Embora exista a questão do direito adquirido, muitos condôminos vão chiar, e cada caso pode ter que ser submetido às respectivas assembleias. Certamente muita gente vai acabar recorrendo à Justiça, e as varas cíveis dos tribunais vão ter que resolver essas questões”, diz. “No Rio de Janeiro, existe um comércio de garagens muito forte em bairros como Copacabana, por exemplo, onde há muitos prédios sem estacionamento.”


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Como não ter dor de cabeça na devolução do imóvel

Consultor explica o que cai na conta de quem na hora de reparar o imóvel para a devolução das chaves


É dever do inquilino devolver o imóvel ao proprietário nas mesmas condições iniciais


Fonte: Exame.com


São Paulo – Ao devolver o imóvel para o proprietário, o inquilino deve se certificar de que vai entregá-lo da mesma forma que o encontrou no início do contrato. Mas na hora de cumprir o que está na lei do inquilinato, podem surgir algumas dúvidas em relação aos procedimentos de entrega, das responsabilidades de cada um e sobre como se resguardar dos eventuais abusos cometidos pela outra parte.¬

Para evitar problemas nessa hora, deve ser feito um laudo de vistoria assim que o contrato é firmado. Inquilino e proprietário devem listar todas as condições de conservação do imóvel, como o estado da pintura, do piso, do carpete, das portas e de eventuais móveis, além de fotografar cada detalhe. Esse laudo se torna parte integrante do contrato de locação, e é baseado nele que o inquilino vai ajeitar o imóvel para a entrega, quando for embora.

Na hora de devolver as chaves ao locador, o inquilino deve fazer os devidos reparos a fim de deixar o imóvel como estava no início do contrato. Se a pintura era nova, será preciso pintar novamente, da mesma cor; se o carpete era novo, ou se estava limpo, será preciso mandar lavá-lo – e se houver algum dano, até trocá-lo. Qualquer dano deverá ser reparado, mas os desgastes que já existiam antes da chegada do locatário poderão permanecer como estão.

Em seguida, deverá ser feita uma nova vistoria, com base no laudo da vistoria inicial e nas fotografias. Se estiver tudo certo, carta branca para a devolução das chaves. Basta o proprietário assinar o recibo de entrega sem ressalvas ou com a observação de que está tudo certo. Esta é a situação ideal.

Os reparos que caem na conta do inquilino são aqueles referentes à manutenção, limpeza e ao desgaste do imóvel – a menos que esses problemas sejam anteriores à chegada do locatário. Se o problema for estrutural – um entupimento do prédio que afetou os canos do apartamento, ou mesmo uma infiltração não constatada na hora de fazer o laudo inicial – a responsabilidade pelo conserto é do proprietário. Nesse caso, ou o locador paga o conserto, ou abate o valor do aluguel.

Proprietário: quando o inquilino não cumpre o combinado
Se for constatada alguma divergência entre a situação do imóvel e o laudo inicial, proprietário e inquilino deverão entrar em acordo sobre o que deve ser feito. “Se o proprietário assinar um recibo de entrega de chaves sem ressalvas, mesmo que tenha havido problemas ele não poderá reclamar depois”, diz Alex Strotbek, consultor imobiliário da Areal Pires Advogados.

Segundo Strotbek, há diversas formas de se convencionar como os reparos deverão ser feitos, caso ainda estejam pendentes na entrega das chaves. Uma opção para o proprietário é aceitar a devolução das chaves e assinar um recibo com as ressalvas sobre os reparos que ficaram faltando. Será preciso assinar um termo junto com o inquilino, em que este se comprometa a ajeitar o imóvel após a entrega, em um prazo determinado, ou pelo menos pagar a conta.

Outra opção é recusar a entrega do imóvel. “Quando o proprietário não aceita a devolução das chaves, não cessam as obrigações do locatário. Ele deverá continuar pagando aluguel e todas as taxas até deixar o imóvel no mesmo estado inicial”, explica o consultor.

Inquilino: e se o proprietário exigir o que não deve?

E se a vistoria apontar um problema que não é de responsabilidade do inquilino? Pode ser que o locatário já tenha recebido o imóvel com uma rachadura na pintura, por exemplo, e acabe responsabilizado por ela. “Se houve laudo fotográfico no início do contrato, o inquilino está resguardado. Mas se o que for apontado não tiver sido registrado, ficará bem mais difícil provar”, diz Strotbek.

E quando o inquilino faz benfeitorias?

Pode ser que o locatário não goste muito das paredes brancas da sala e queira pintar uma delas de laranja. Ou ainda que deseje colocar uma divisória para transformar um cômodo em dois. Para todos os efeitos, antes de fazer uma benfeitoria qualquer, é imperativo pedir autorização do proprietário. “O inquilino tem o direito até de reformar inteiramente o banheiro, desde que o proprietário esteja de acordo”, diz Alex Stroetbek.

Na hora de devolver o imóvel, valem as mesmas regras. O inquilino deve consultar o proprietário para saber se ele deseja manter a benfeitoria. Em caso positivo, não será preciso removê-la, mas também não haverá ressarcimento pelo valor gasto. Mas se o proprietário não quiser mantê-la e for possível desfazer a obra, o inquilino terá que retirá-la do mesmo jeito.

Contudo, se a obra for irreversível – uma reforma no banheiro, por exemplo – obviamente não será necessário desfazê-la. Isso, é claro, se o proprietário tiver dado autorização antes que ela fosse executada. Caso contrário, o locatário terá de pagar uma multa por infringir a cláusula contratual referente à exigência de autorização para fazer modificações no imóvel.

sexta-feira, 20 de abril de 2012




Uma casa dobrável e resistente a desastres naturais
Fonte: O Globo

Em tempos de aquecimento global, uma casa ecológica americana traz soluções para alguns dos problemas trazidos por ele, como calor excessivo e ventos fortes. Desenhada para abrigar pessoas de áreas devastadas por inundações, o exemplar desenvolvido pela Bike Arc é desmontável e pode ser erguido com muita rapidez. Sua estrutura é modular, feita de tubos de aço dobrados. Segundo os idealizadores da invenção, ela pode também funcionar como uma extensão da casa, no jardim.

Desenhada para suportar ventos fortes e clima tropical, casa ecológica tem telhado que pode
abrigar placas de geração de energia solar (Foto: divulgação)


A casa, que, aberta, mede 45 metros quadrados, foi desenhada para suportar ventos fortes e o clima tropical. E seu telhado, projetado para abrigar placas de geração de energia solar. Dobrada, a residência vira uma caixinha que mede 1,22m x 3,05m x 0,9m. Os idealizadores acreditam que ela possa ajudar em locais como o Haiti e Nova Orleans, ambos devastados por desastres naturais: um terremoto e um furacão, respectivamente. “Nós a desenhamos para ser uma casa desmontável, que possa ser montada tão rápido quanto móveis pré-fabricados”, diz o arquiteto Joseph Bellomo, que projetou o produto.

O primeiro exemplar da casa da Bike Arc foi instalado no Havaí, em 2010. As janelas são amplas, favorecendo a iluminação natural e a visão da paisagem. O desenho modular permite que o ar corra dentro da pequena casa para resfriar o ambiente, e a estrutura é feita com treliças, que limitam a infiltração do calor. A leveza é outra característica da peça: ela pesa apenas 1,3 tonelada.





sábado, 14 de abril de 2012

Leve o verde para as paredes da sua casa 


Parede verde na sala de estar (Foto: Divulgação)



Fonte: O Globo    


Quem vive nas grandes metrópoles e sente falta de uma mata por perto pode investir em jardins dentro casa. E que tal abrir espaço nas suas paredes para as diferentes espécies de plantas? Com o objetivo de amenizar a falta de espaços verdes e propiciar mais qualidade de vida às pessoas, a arquitetura e decoração propõem soluções. E, assim, as plantas sobem pelos cantos da sala, da varanda, do banheiro, da cozinha, e (acreditem) entram até no armário. Tudo vai depender do gosto do morador e das condições do ambiente.

“A ambientação remete a um clima de área externa e propõe uma forma de relaxamento diferente na área de lazer. Podemos fazer a aplicação do jardim em uma parede ou expandir para duas, dependendo do projeto”, explica Daniella.

Outra opção é fazer um painel com madeira e acoplar pequenos vasos. O sistema de rega pode ser manual ou automático, tudo vai depender das condições do ambiente em que o jardim está sendo instalado e do bolso do morador.

Áreas internas – Misturar diferentes espécies de plantas é uma opção para áreas internas.

“As plantas podem deixar o ambiente mais aconchegante. Em salas de estar, por exemplo, elas deixam a decoração mais leve”, continua Pricilla.

Uma forma inusitada é colocar as plantas dentro daquele armário em desuso.

“As plantas também conferem versatilidade na decoração que podem fazer a diferença. Um simples armário pode ser o grande destaque de um quarto quando recebe um detalhe curioso. O importante é perceber que um canto remoto pode ganhar vida com um jardim vertical”, finaliza Daniella.
 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Venda de imóvel novo em SP quase dobra em fevereiro

Imóveis novos (Foto: Divulgação)


Fonte: O Estado de S. Paulo    



 
As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo deram um salto em fevereiro e o número de unidades vendidas quase dobrou em relação a janeiro. Foram comercializadas em fevereiro 2.019 unidades, volume 97,5% maior em relação a janeiro, mesmo com menor número de dias úteis, segundo pesquisa do Secovi-SP, que reúne construtoras e incorporadoras. Em relação ao mesmo mês de 2011, a alta foi de 12,8%.

“Em janeiro e fevereiro, apesar do número baixo de lançamentos, as vendas foram 17,7% maiores do que no primeiro bimestre do ano passado”, diz o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci. Esse resultado, segundo ele, reafirma a tendência de crescimento de vendas de 5% a 10% neste ano. Isso significa uma reversão de parte da queda acumulada no ano de 2011 em relação a 2010: de 21% no número de unidades e de 15% em valor.

Na análise do economista, esse crescimento expressivo de vendas reflete a mudança do cenário econômico, que hoje é mais favorável do que no começo de 2011. A queda da taxa básica de juros, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e a crise europeia sob controle melhoraram o humor do mercado, observa. De toda forma, ele pondera que a base fraca de comparação, que é o primeiro bimestre de 2011, também contribuiu para o melhor desempenho de vendas.

Um resultado surpreendente da pesquisa de fevereiro foi a ampliação da participação dos imóveis de dois dormitórios no total das vendas. “Normalmente, a fatia dos imóveis de dois dormitórios não superava 40% do total de imóveis vendidos. Agora chegou a 57%”, destaca Petrucci, ponderando que ainda é cedo para afirmar que se trata de uma nova tendência. A liderança de vendas nos últimos tempos tem sido de imóveis de um dormitório.

Enquanto as vendas cresceram em fevereiro, o número de unidades lançadas caiu pela metade em relação a 2011. Pesquisa feita pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) mostra que foram lançadas em fevereiro 1.383 unidades, um número 52,3% menor em relação ao mesmo mês de 2011.

O fato de as vendas terem superado os lançamentos indica que parte dos negócios é desova de estoque de apartamentos. Depois da retração em 2011, incorporadoras e construtoras fizeram um ajuste para se adequar ao menor ritmo de crescimento do mercado. De acordo com a pesquisa, 74,9% da unidades vendidas em fevereiro se encontravam em fase de lançamento.

Velocidade. Outro resultado que confirma a reação do mercado é a aceleração na velocidade de vendas. O indicador de velocidade de vendas, que é o total vendido em relação ao total ofertado, tinha encerrado 2011 com alta de 57,2% acumulada em 12 meses. Em janeiro, esse indicador subiu para 58,3% e atingiu em fevereiro 59,6%.

Quando se avalia a velocidade de vendas no mês, o indicador foi 10,3% em fevereiro deste ano, praticamente o dobro do resultado de janeiro (5,2%).

No entanto, comparado com os meses de fevereiro de anos anteriores, o resultado de 2012 fica a desejar. Em fevereiro de 2010, ano em que o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresceu 7,5%, a velocidade de vendas atingiu a marca de 21,1%. Em fevereiro do ano passado, o indicador ficou em 13,2%. Já em fevereiro de 2009, ano em que a economia sofria os abalos da crise financeira internacional, o indicador de velocidade de vendas foi menor que o atual e ficou em 7,7%.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Prédios na Índia terão piscinas no lugar das varandas

Varandas se transformam em piscinas (Foto: Reprodução da internet Extra Online



Fonte: Jornal Extra


Um grupo de arquitetos resolveu inovar na construção de varandas para dois prédios que serão construídos em Mumbai, na Índia. No lugar de um espaço para cadeiras e mesas, eles colocaram piscinas cercadas de vidro. Conhecido como “Aquaria Grande”, os arranha-céus de 37 andares foram o resultado de uma colaboração entre o arquiteto James Law, de Hong Kong, com a companhia indiana Wadhwa Group, informou o jornal Daily Mail.

O complexo terá 200 apartamentos, três níveis de estacionamento, um ginásio e sauna. O projeto vem dividindo opiniões, sendo batizado de “pesadelo arquitetônico” por uns e ‘complexo de prédios residenciais inacreditáveis” por outros. Se o empreendimento for um sucesso, com certeza terá interessados no calor do Brasil.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Imóvel novo ou usado? Veja os prós e contras de cada um antes de fazer a sua opção

Fonte: Uol Mulher . Casa e Decoração

São Paulo – Na hora de comprar uma casa ou um apartamento, muitas questões passam pela cabeça do futuro proprietário. Além de preço, localização ou distância do trabalho, a dúvida sobre a idade do imóvel, se novo ou usado, costuma atormentar muita gente.

De acordo com o advogado imobiliário e diretor de condomínios da Primar Administradora, Carlos Samuel de Oliveira Freitas, “o perfil do comprador é que vai determinar se o imóvel novo ou usado é mais vantajoso e se é melhor morar em casa ou apartamento”.

Independentemente disso, alerta, a escolha deve ser feita com o máximo de cuidado, já que o brasileiro irá comprar no máximo dois imóveis durante toda a sua vida.

Novo
Entre as diferenças dos imóveis novos e usados, na tentativa de auxiliar quem se encontra perdido com esta questão, Freitas elencou as vantagens e desvantagens de cada tipo.

Nos imóveis novos, destaca, as construções são entregues com acabamentos na cozinha, banheiro e lavanderia, porém, o restante fica por conta do comprador. Outro aspecto favorável, diz, é que as tomadas e outros equipamentos elétricos e hidráulicos já vêm no padrão das novas normas de segurança, o que não acontece nas construções mais antigas.

No que diz respeito aos condomínios, apartamentos novos possuem uma área privativa menor, o que significa que os cômodos e a metragem interna foram reduzidos. Por outro lado, a área de lazer aumentou e muito, com opções como brinquedoteca, sauna, espaço gourmet, bosques e academia.

“É bom lembrar que tudo custa dinheiro. Os equipamentos estarão sempre à disposição para serem utilizados e o seu valor e a sua manutenção serão inclusos na taxa condominial. Além disso, nas edificações novas, as instalações são mais modernas”, diz Freitas.

Usado
Já os imóveis usados ganham de longe dos novos, quando o assunto é espaço. Mais amplos, os cômodos dos imóveis mais velhos são mais confortáveis e não deixam nenhum móvel de fora. Os banheiros – muito valorizados pelos brasileiros – são espaçosos e, muitas vezes, contam com banheira ou um grande box.

Outro ponto a favor, ressalta o diretor de condomínios da Primar, é que a vizinhança já está consolidada, sendo que o comércio e a infraestrutura de regiões mais antigas, geralmente, são melhores do que os dos novos zoneamentos.

Além disso, quem quiser adquirir um imóvel usado tem a vantagem de poder negociar o valor e as formas de pagamento, com a possibilidade de troca por outros bens. “O imóvel usado é mais barato do que um novo. Quando houver a necessidade de realizar reformas, é recomendado colocar tudo na ponta do lápis e analisar se os custos das melhorias, somados ao valor do imóvel, não superam o preço de um novo”.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Brasileiros compram imóveis de luxo em Miami 

 Mansão em Miami ( Foto:Divulgação)


Fonte: O Estado de S. Paulo
 

Os brasileiros foram, entre os estrangeiros, os que mais compraram imóveis acima de US$ 1 milhão em Miami, nos Estados Unidos, no ano passado. Eles também ficaram na vice-liderança do ranking de compradores internacionais na região para todas as faixas de preço de imóveis, com 12% dos negócios, atrás somente dos venezuelanos (15%), revela uma pesquisa feita pelo sindicato dos corretores de Miami (Miami Realty Association).

Em números redondos, os brasileiros adquiriram em 2011 cerca de 150 imóveis avaliados entre US$ 1 milhão e US$ 3 milhões, em Miami e Fort Lauderdale. É exatamente atrás desses compradores que o diretor da filial da Flórida (EUA) da ONE Sotheby’s International Realty, Daniel de la Vega, está desde segunda-feira no País.

Ele busca compradores para um empreendimento residencial de alto padrão em Miami, chamado Bellini, que fica em Williams Island. São 70 apartamentos distribuídos por 24 andares. Com área que varia entre 208 metros quadrados e 406 metros quadrados, os preços dos apartamentos oscilam entre US$ 1,050 milhão e US$ 4,250 milhões, respectivamente.

O empreendimento começou a ser construído em outubro de 2011 e deve ser concluído em junho de 2013. O projeto tem área de lazer com 16 quadras de tênis, marina para ancoragem de barcos e elevador privativo para cada residência.

“Estamos muito contentes com o resultado de vendas obtido até agora”, afirma Vega, sem revelar números. Os negócios fechados do empreendimento até o momento não incluem os brasileiros, segmento de mercado que começará a ser garimpado a partir de agora.

Vega conta que a estratégia da imobiliária é vir a cada três meses ao Brasil para vender o empreendimento. Nesta semana, ele se reuniu com os corretores brasileiros, mas houve encontros com clientes interessados no empreendimento. Segundo ele, o desempenho da economia do País, associado à preferência do brasileiro por Miami, é o motivo que o trouxe até aqui.

“Se tivéssemos vendendo um empreendimento no Alasca, não estaríamos aqui. O brasileiro está comprando é em Miami”, diz Vega. Ele explica que, além de ser um destino internacional de fácil acesso, vários outros fatores atraem os brasileiros para lá: grandes shoppings, praias belíssimas e as pessoas falando espanhol e até português.

“Miami é uma cidade quase latina e muito familiar para os brasileiros.” Ele observa que nem precisa fazer muito esforço para vender os imóveis. “Os brasileiros, quando vêm procurar um imóvel em Miami, já estão vendidos”, brinca.

Preços
Vega observa que não é possível comparar os preços do metro quadrado em São Paulo com os de Miami por causa da localização dos imóveis, mas afirma que as cotações de lá estão mais em conta. No caso do empreendimento que ele está vendendo, o preço do metro quadrado de área total varia entre US$ 4,2 mil e US$ 7,4 mil, dependendo do tipo de apartamento.

Ele também ressalta que, depois da crise imobiliária que atingiu os Estados dos Unidos em setembro de 2008, com a quebra do Lehman Brothers, a tendência dos preços é de alta. Em dólar, os preços dos imóveis em Miami estão 50% menores em relação ao pico, atingido em 2006. Também as cotações estão no mesmo nível de dez anos atrás.

No ano passado, Vega já esteve no País vendendo outros empreendimentos e obteve resultados positivos. De um total de 120 clientes atendidos, 60% fecharam negócios e os 40% restantes estão em fase de negociação. Ele explica que há uma fatia de compradores brasileiros que ainda tem uma certa insegurança de comprar um imóvel no exterior. “Eles consultam advogados e demoram mais tempo para fechar o negócio.”

De qualquer forma, Vega já identificou três perfis de compradores brasileiros em Miami. O primeiro grupo é formado por investidores que adquirem o imóvel para alugar. O segundo grupo é de jovens executivos solteiros, que procuram apartamentos com um único quarto e que oferecem serviços.

O último grupo reúne famílias que já frequentam Miami, possuem um imóvel lá e querem comprar outro melhor. Ele observa que, normalmente, quando um brasileiro adquire um imóvel em Miami, aparecem outros brasileiros, amigos ou parentes,querendo comprar imóveis. A preferência é pela compra de um imóvel no mesmo bairro e, se possível, no mesmo prédio no qual os parentes e amigos já têm uma propriedade.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Entenda as diferenças entre tipos de imóveis
Já ouviu falar em apartamento Giardino ou em Tripex? Conheça estes e outros tipos de apartamentos

 
            Fonte: ImóvelWeb
No Brasil, o termo passou a ser sinônimo de apartamentos amplos, sem divisórias, muitas vezes com o pé direito alto e grandes janelas


São Paulo - As nomenclaturas que definem os tipos de apartamento são tantas que às vezes fica confuso entender as diferenças entre um imóvel e outro. Para não restar mais dúvidas, explicamos para você as principais características de cada um deles. Confira:

Cobertura: é o apartamento que fica no último andar do prédio e pode, inclusive, ter espaços de entretenimento ao ar livre, como piscinas.

Kitnet (kitchenete ou quitinete): é um apartamento pequeno, com cerca de 20 a 35 m². A principal característica é possuir apenas um cômodo e banheiro. O cômodo único integra quarto e cozinha.

Loft: os lofts surgiram nos EUA nos anos 60 e 70. Eles faziam referência a antigos galpões comerciais ou industriais reformados para fins residenciais. No Brasil, o termo perdeu esse significado e passou a ser sinônimo de apartamentos amplos, sem divisórias, muitas vezes com o pé direito alto e grandes janelas, geralmente com mezaninos.

Studio: Esta termologia está muito associada ao loft. Na verdade, se assemelham muito os dois tipos, mas o estúdio é caracterizado por apresentar algumas divisões internas a mais que o loft, como, por exemplo, o quarto privativo, delimitado com paredes.

Duplex: quando um apartamento tem dois andares, ele é chamado de duplex. Praticamente um “apartamento sobrado”. Se forem três andares, o nome é triplex.

Apartamento padrão: é o tipo mais comum de apartamento; caracteriza-se por possuir uma planta com divisões internas bem definidas: sala de estar, sala de jantar, cozinha, quartos, banheiros etc. Pode ser classificado pelo número de dormitórios (um, dois, três, quatro ou mais quartos).

Giardino ou Garden: são apartamentos que ficam no térreo do prédio e possuem quintal ou jardim. Alguns de alto padrão têm churrasqueira, forno de pizza e até piscina.

domingo, 1 de abril de 2012

Saiba como evitar problemas com o financiamento  

Compra do imóvel próprio (Foto: Divulgação)


Fonte: ZAP Imóveis


Antes de fechar o negócio, informe-se sobre a modalidade de financiamento mais adequada para o seu bolso e tome todos os cuidados necessários para evitar problemas na hora de fechar o negócio. Confira algumas dicas:
- Escolha a modalidade de financiamento mais adequada para o seu perfil: financiamento bancário, consórcio, financiamento direto com a construtora.
- Simule e analise o valor das primeiras às últimas prestações do financiamento em diversas instituições.
- Faça as contas: analise qual é a sua reserva financeira, proveniente de FGTS ou outros investimentos, que possam servir para dar como entrada no imóvel; coloque em uma planilha todas as suas despesas principais e veja com o quanto você pode se comprometer para pagar as parcelas.
- Esteja ciente das exigências para obter crédito junto ao banco: a pessoa não pode apresentar restrições cadastrais em seu nome, e o valor da prestação mensal não pode ultrapassar 30% sobre o valor do salário líquido disponível, ou seja, após descontadas outras despesas fixas e/ou empréstimos. O ideal é aprovar o crédito antes de assinar o contrato de compra do imóvel.
- Analise com um consultor de confiança os termos que desconhece no contrato.
- Esteja atento à documentação necessária, tanto do imóvel, quanto do comprador e do vendedor.
- Programe-se financeiramente para pagar as taxas extras: as despesas com cartório para escritura e registro, giram em torno de 2% a 3% do valor do imóvel. Além disso, há o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que gira em torno de 2% sob o valor total, dependendo do município.
- Esteja ciente e seguro de que tem condições financeiras para assumir as prestações no prazo determinado. A inadimplência pode levar à perda do bem e de todo o valor investido nele.
- Lembre-se: quanto maior é o prazo para quitar o financiamento, maior será a incidência de juros e o valor final pago pelo imóvel, portanto, utilize o FGTS ou outras reservas financeiras para abater a dívida ao longo dos anos.
- Prepare-se para imprevistos: pense na estabilidade do emprego e verifique se, em caso da perda da ocupação, terá auxílio desemprego ou outra fonte de renda para quitar as parcelas.