segunda-feira, 24 de novembro de 2014

É possível transferir o financiamento imobiliário para outra pessoa

Saiba quais são os cuidados a serem tomados por quem assumir a dívida

Fonte: ZAP

Os contratos de financiamento imobiliário existentes no mercado costumam prever a possibilidade de transferência para outra pessoa. Dessa forma, caso não haja impedimento contratual expresso, é possível passar esse compromisso para as mãos de outro indivíduo.

É possível transferir o financiamento imobiliário para outra pessoa
Confirme se a pessoa que assumirá este novo financiamento possui um perfil financeiro apropriado para assumir as obrigações (Fotos: Shutterstock)

No entanto, o advogado Luis Rodrigo Almeida, da área imobiliária do escritório Viseu Advogados, afirma que alguns cuidados devem ser tomados pela pessoa que assumirá as obrigações sucedidas desse financiamento.

“Num primeiro passo, há necessidade de analisar todas as condições contratualmente assumidas pela pessoa que tomou financiamento junto à instituição financeira. Deverão ser verificadas quais as condições estão previstas no contrato, tais como datas de vencimento das parcelas; taxa de juros mensal e/ou anual; existência de parcelas semestrais; previsão de taxa de transferência e demais encargos legais ou contratuais que poderão recair sobre o valor das prestações periódicas e elevá-las”, explica o advogado.

Após o conhecimento deste fluxo financeiro a ser enfrentado, a transferência do financiamento será possível caso seja obtida aprovação do crédito junto ao agente financeiro, por meio das condições contratuais primárias do financiamento. É importante ressaltar que é extremamente necessário verificar se a pessoa que assumirá este novo financiamento possui um perfil financeiro apropriado para assumir as obrigações.


Para se tornar proprietário de um imóvel objeto de financiamento imobiliário é necessário fazer o registro do novo contrato e o devido recolhimento do imposto

Com a aprovação do crédito, o adquirente deverá assinar um novo contrato de financiamento – com os mesmos direitos e obrigações do contrato anterior, apenas descontando-se do valor do financiamento o montante já pago pelo antigo comprador – junto ao Banco, recolher o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis Intervivos (ITBI) e levar este contrato para registrar no Cartório de Registro de Imóveis competente pela região em que o imóvel se encontre, pagando pelo registro da alteração propriedade (custas e emolumentos).

Feito isso, deve-se devolver o contrato registrado ao banco, juntamente com a certidão da matrícula do imóvel atualizada para que se efetue o início da cobrança das parcelas do novo financiamento.

“Finalmente, vale lembrar que a simples transferência do financiamento imobiliário para outra pessoa não se confunde com a aquisição do imóvel propriamente dita. Para se tornar proprietário de um imóvel objeto de financiamento imobiliário é necessário fazer o registro do novo contrato e o devido recolhimento do imposto”, ressalta Almeida.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Veja o que você precisa saber sobre cerâmica e porcelanato para evitar problemas

Escolher revestimento requer cuidado de acordo com cada ambiente

Fonte: 100 Pepinos*
Na hora de escolher o piso, a gente se encanta com as cores, com as texturas e com os tamanhos das placas. É bom identificar também se o piso que você escolheu é cerâmica ou porcelanato porque há dicas específicas para a instalação de cada um.

Além de escolher bem o material, se preocupe também com a qualidade do serviço da mão de obra. Se a instalação não for bem feita, você pode perder tudo. Confira a seguir dicas para ter um piso bonito.

Na hora de escolher o material
Leve em conta o tamanho do ambiente, porque placas muito grandes são mal aproveitadas em cômodos pequenos porque o pedreiro vai ter que fazer muitos recortes.
Se a escolha é para uma área molhada (banheiros, cozinhas) escolha um piso antiderrapante. Deixe os pisos mais lisos para as áreas secas (sala, quartos).

Evite dar um trabalho a mais para o pedreiro (Fotos: Shutterstock)
Evite dar um trabalho a mais para o pedreiro (Fotos: Shutterstock)

Se for comprar porcelanato
Confira se o escolhido é um produto de qualidade A (extra) que atende a todas as normas técnicas de qualidade. Isso vem indicado na etiqueta ou na caixa do produto. Lá também pode haver uma indicação de que o produto segue a NBR 15463 ou a NBR 13818, que são as normas de qualidade. Se você não puder ver a embalagem na loja, peça para o vendedor confirmar. A qualidade A indica que os pisos têm tamanhos regulares e que não há defeitos na superfície.

Também há uma linha conhecida como linha comercial (ou linha “C”), que são peças com algum tipo de defeito. Elas são mais baratas, mas você terá mais perda e irregularidades na hora de instalar.

Se o seu sonho é deixar o rejunte bem fininho, lembre-se de escolher entre os pisos retificados, que é o corte bem certinho da peça. Há porcelanatos lindos que não são retificados e tem as bordas irregulares. Para estes, o rejunte fininho não vai funcionar.
Dê preferência aos pisos de qualidade
Dê preferência aos pisos de qualidade

Se for comprar piso cerâmico
A cerâmica tipo A ou ‘cerâmica de primeira linha’ é a melhor: 95% das peças não apresentam defeitos visíveis. A cerâmica tipo C ou tipo B, chamada de segunda linha por alguns fabricantes, tem defeitos visíveis, mas os fabricantes garantem que a peça é tão resistente quanto a do tipo A.

E há ainda uma terceira linha, também chamada de refugo, que é a cerâmica tipo D. Além de possuir defeitos visíveis, as peças dessa linha não tem garantia de resistência do fabricante. Veja esta informação no verso da embalagem de piso.

Confira a embalagem. Para as cerâmicas do tipo A, provavelmente haverá também uma indicação de qualidade conforme a NBR 13.818/97. E lembre: azulejo de parede não pode ser usado como piso.
Confira a embalagem para se certificar sobre a qualidade do piso
Confira a embalagem para se certificar sobre a qualidade do piso

Escolha bem a mão de obra
Confira se o pedreiro instalador já fez esse serviço outras vezes, principalmente se você escolheu porcelanato e se quer o rejunte bem fininho. Peça referências e cheque o trabalho. Deixe bem claro o desenho que você quer que o piso forme, escolhendo se ficará na diagonal, se as placas serão retas e alinhadas ou se você quer colocar aqueles detalhes menores (chamados tozetos) entre as placas.
Indique também em que canto do cômodo a instalação deve começar, lembrando que as últimas peças a serem instaladas provavelmente terão recortes. E explique como você espera que seja o rejunte.

Pegue indicação de outras pessoas para contratar um pedreiro
Pegue indicação de outras pessoas para contratar um pedreiro

Preparação da base
Seja qual for o piso que você escolher, ele deve estar sobre uma base muito firme, se não ele vai soltar, trincar, e você vai gastar mais dinheiro. Essa base se chama contrapiso e não fica visível (fica sob as placas de piso).

Se ela for mal feita, você só vai descobrir depois, quando seu pedreiro já estiver bem longe. Confira se o contrapiso está regular, firme, seco e sem poeira antes do pedreiro passar a argamassa que vai colar as placas de piso.

O piso tem que ser bem colado
Para colar porcelanato e cerâmica são utilizadas argamassas diferentes. Procure na embalagem do piso a indicação da argamassa ou veja também nos pacotes de argamassa para que pisos elas servem. Se errar, o piso vai soltar.

Depois que o piso for colado, a argamassa tradicional deve secar por 2 a 3 dias antes que o rejunte possa ser colocado. Esse tempo deve ser respeitado por seu pedreiro e por você, senão a água da massa vai se acumular por baixo do rejunte e ele vai soltar logo. Esse tempo só pode ser menor com uso da argamassa especial “seca rápido”, que é mais cara.
Procure saber qual é a massa ideal para o tipo de piso que escolheu
Procure saber qual é a massa ideal para o tipo de piso que escolheu

Piso sobre piso?
É possível instalar piso sobre piso existente desde que a base esteja firme e nivelada. Não se esqueça de verificar se a altura do piso novo não vai atrapalhar a abertura das portas.

Cuidado com rejunte fino
Preste atenção no espaço entre as placas (largura do futuro rejunte). Não deixe ele ser mais fino do que o tipo de piso permite, mesmo se achar o rejunte fininho mais bonito. Na caixa sempre há indicação da largura da junta. Se não, o piso vai soltar ou trincar.

Para acertar na largura dos rejuntes, existem peças chamadas espaçadores. Seu pedreiro tem que solicitar ou trazer vários.

Utilize espaçadores para fazer o rejunte do piso
Utilize espaçadores para fazer o rejunte do piso

Cuidados específicos para áreas molhadas
Não se esqueça de se proteger de infiltrações fazendo a impermeabilização do contrapiso e da parte mais baixa da parede. O impermeabilizante deve ser aplicado sobre o contrapiso e antes do pedreiro colar as placas com argamassa.

Se está colocando piso em área molhada (cozinha, banheiro, quintal), lembre que será preciso instalar ralos e fazer uma leve inclinação no piso para que a água corra para eles. Confirme isso com seu pedreiro na hora de colar o piso. Jogue água no piso depois que ele ficar pronto para verificar se a água corre para os ralos.

Aproveite essas dicas para evitar pepinos e desperdício de dinheiro na sua obra.
Não deixe de impermeabilizar bem a área para evitar problemas futuros
Não deixe de impermeabilizar bem a área para evitar problemas futuros

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Arquitetas criam caixa de flores para esconder o ar-condicionado

Confira também a sugestão das profissionais para preencher o buraco na parede que não possui o equipamento

Fonte: ZAP
Em dias quentes e secos, ter um ar-condicionado para refrescar a casa é sinônimo de alívio para muita gente. Porém, o compressor do aparelho, que deve ser instalado na área externa do ambiente, pode virar um problema em assunto de estética. Dependendo da área, ele pode roubar o espaço de uma varanda ou área gourmet.
As arquitetas Aline e Denise Bernacki, da Bernacki Arquitetura, foram desafiadas a esconder o equipamento que ocupava uma boa área da sacada de um apartamento. Com a proposta de montar uma floreira/horta, elas deixaram o ar-condicionado embaixo de uma caixa de madeira teca, que é vazada e possibilita a circulação do ar.
caixa de flor
Com o apelido de “floreira condicionada”, caixa esconde o aparelho do ar condicionado que ocupava espaço na sacada (Fotos: Studio Mario Bros )

Para realizar o desejo da moradora, a dupla revestiu os nichos e colocou terra apropriada para o plantio. Depois, criou um sistema inovador de umidificação, que reaproveita a água eliminada pelo próprio ar-condicionado para regar a floreira.
“Sempre buscamos nos adaptar e trazer soluções funcionais e práticas para nossos clientes. Nesse caso, unimos o problema do espaço ocupado pelo ar-condicionado ao desejo da moradora de poder mexer na terra. Também resolvemos a falta de evasão da água do equipamento, que virou fonte para a irrigação da floreira”, explica Denise.

caixa floreira
Custo de produção da floreira chega a aproximadamente mil reais, segundo as arquitetas
Buraco na parede – Questionadas sobre o que pode ser feito para fechar ou aproveitar o buraco da parede que não possui um equipamento desse tipo, as arquitetas aconselham: “A primeira sugestão é fechá-lo. Caso não queira, é possível aproveitar a área para fazer um nicho, colocando uma iluminação (que pode ser um led com bateria). Depois, é só preencher com livros ou esculturas, dentre outras opções”, orientam.