sexta-feira, 29 de junho de 2012

Locação de escritório sobe 16,3% no primeiro trimestre em São Paulo


Fonte: Jornal da Tarde


Salas comerciais (Foto: Divulgação)


O preço médio de locação de escritórios de alto padrão na cidade de São Paulo subiu 16,3% no primeiro trimestre de 2012 ante igual período do ano passado e avançou 2,5% ante o último trimestre de 2011. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela consultoria imobiliária Colliers International.

No fim de março, o preço médio para locação de um imóvel corporativo chegou a R$ 121,5 o metro quadrado na capital paulista. Os valores mais altos foram verificados na região da Faria Lima e do Itaim Bibi, na zonal sul, onde o metro quadrado saía por R$ 185 e R$ 163, respectivamente. O menor preço do metro quadrado foi encontrado na Barra Funda, na zona oeste, por R$ 65.

A taxa de vacância (porcentual de imóveis vagas dentre o total disponível para locação) em São Paulo chegou a 2,9% no fim de março. Esse valor representa uma alta de 1,7% ante o verificado um ano antes.

A pesquisa também mostra que o mercado imobiliário de escritórios de alto padrão continua demonstrando sinais de aquecimento. Até o fim de 2012, está prevista a conclusão de 388 mil metros quadrados de novos empreendimentos na cidade, o que representa um crescimento de 26,7% ante o estoque total de imóveis do setor em 2011.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Nomes estrangeiros de condomínios podem ter pronúncia difícil e atrapalhar a venda

Fonte: Jornal Extra

Se, por um lado, o uso de estrangeirismos para nomear lançamentos imobiliários dá um ar de requinte e de sofisticação, por outro, pode causar confusão na pronúncia e até gerar prejuízo para as construtoras.

O Píer Residências é um exemplo de empreendimento sem estrangeirismos lançado pela Rossi (Fotos: Divulgação)

Para evitar problemas, desde o ano passado, a Rossi vai no caminho contrário, conforme explica a gerente de marketing institucional da construtora, Vivian Cukier: “Se o nome for complicado, não ajuda na venda. Tivemos um empreendimento chamado Predilecto, que ninguém achava nos sites de busca, por causa do “c”", diz.

Segundo Marcelo Fróes, da Percepttiva, o nome não é um fator fundamental para a compra, mas influencia. Arquiteto e historiador, Nireu Cavalcanti acredita que ninguém quer morar num condomínio desconhecido.

Segundo Marcelo Fróes, na Percepttiva, a escolha dos nomes dos lançamentos considera os perfis dos clientes. Condomínios mais populares costumam ter nomes em português ou com termos estrangeiros simples, como top (topo). Já na Barra e entorno, região que atrai uma classe média emergente, geralmente vinda da Zona Norte, a maioria dos nomes escolhidos é em inglês.

Na Zona Sul, onde vive a classe alta, a agência de marketing dá preferência a termos europeus. Na onda da sustentabilidade, algumas construtoras apostam no conceito green (verde) para dar nome aos seus empreendimentos — como o Grupo CPS, a Santa Cecília e o Grupo Avanços Aliados.


A escolha da construtora em nomear parque como "park" pode gerar dificuldade na hora da procura do empreendimento na internet


Na MRV, a escolha dos nomes procura facilitar a identificação do que é lançado em cada cidade. Em São José dos Campos, os nomes começam sempre com a palavra campo. Em São Paulo, todos os prédios têm nomes de santos.

No Rio de Janeiro, a maior parte dos empreendimentos da MRV começa com a letra R. A empresa dá prioridade a termos com origem em outras línguas, a nomes de pintores e a referências históricas.

Nem sempre os nomes gringos soam bem quando são traduzidos. É o que acontece com o Butique Conceito Residências, da Polo Capital, em Botafogo. Não é muito mais chique morar no Concept Living Boutique?

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Bancos têm linhas para reforma e construção


Fonte: O Estado de S. Paulo

Crédito para construção da casa própria (Fotos: Divulgação)

Depois de abrir o leque de opções de financiamentos para a compra de um imóvel, as instituições financeiras também começaram a intensificar as opções de crédito para reformar e construir uma casa. Há linhas de crédito que possibilitam um empréstimo de até R$ 500 mil para tocar a obra. As taxas vão de 1,53% a 2,39% ao mês.

Se a linha escolhida contar com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), as taxas podem chegar a 5% ao ano.

Após passar por um período de teste de um ano, o Banco do Brasil começou a oferecer, em abril, uma linha de crédito para a compra de material para a construção. Trata-se do BB crediário material de construção, um cartão que, além das opções débito e crédito, traz a opção crediário com um limite pré-aprovado. 

Crédito para reforma da casa (Fotos: Divulgação)

O cartão pode ser usado em todos os estabelecimentos do ramo da construção e móveis que possuem terminais Cielo. O consumidor não precisa usar o limite pré-aprovado em uma única compra. “A linha possibilita que o consumidor tenha maior poder de barganha para negociar o preço do material já que, com o crédito, pode pagar toda a compra à vista”, comenta o diretor da área de empréstimos e financiamentos do banco, Marcelo Augusto Dutra Labuto.

O crediário pode ser pago em até 60 meses e as taxas variam de 1,60% a 1,98% ao mês. “São taxas mais atrativas do que as praticadas por financeiras que normalmente têm convênio com grandes redes de material de construção”, afirma o diretor.

Segundo ele, em um ano, a linha passou do limite diário de R$ 300 a R$ 400 mil para de R$ 3 milhões a R$ 3,8 milhões. “O consumidor está percebendo que há mais opções de crédito e está começando a contratar”, diz.

Quem também oferece algumas linhas de crédito para a construção e reforma da casa é a Caixa Econômica Federal. Além das cartas de crédito oferecidas com recursos do FGTS, a instituição também oferece o cartão de crédito Construcard.

De acordo com o gerente regional do banco, Nedio Henrique Rosselli Filho, só em 2011 foram mais de 363 mil contratos assinados. Até abril deste ano foram 80 mil. As taxas vão de 1,96% para clientes do banco a 2,35% para não clientes. O limite é analisado caso a caso. “É um cartão de crédito com limite pré-aprovado. A maior vantagem é que o consumidor não precisa usar o limite em uma só vez. É possível comprar em mais de uma loja no prazo de dois a seis meses.”

Material de construção

O cartão pode ser usado em estabelecimentos conveniados com o banco. Segundo Rosselli Filho, a maioria das redes já aceita esta forma de pagamento.

Os bancos Itaú e Santander também oferecem linhas de crédito para esta finalidade. No primeiro, é possível financiar material em até R$ 300 mil e pagar em 60 meses com taxas a partir de 2,39% ao mês. No segundo, o limite de financiamento é de até R$ 500 mil, o prazo é de 15 anos e a taxa é de 1,53% ao mês.




quinta-feira, 14 de junho de 2012

Manual do novo proprietário: transferir imposto e serviços para o nome do comprador do imóvel evita problemas


Fonte: Jornal Extra


Depois de uma temporada de feirões por todo o Brasil — em maio, foram pelo menos quatro no Estado do Rio —, chegou a hora de os novos proprietários de imóveis usados acertarem os últimos detalhes antes da mudança. E um dos procedimentos essenciais para evitar dores de cabeça futuras é transferir a titularidade do IPTU, das taxas de incêndio e de condomínio, e de serviços básicos, como luz, água, gás e esgoto.

Para evitar dores de cabeça, transfira a titularidade do IPTU, das taxas de incêndio, condomínio e de serviços básicos (Fotos: Divulgação)


“A transferência para o nome do comprador deve ser feita assim que ele estiver com a escritura de compra e venda do imóvel devidamente registrada. Esse registro é fundamental para evitar que o imóvel venha a responder por dívidas do antigo proprietário”, orienta o advogado especialista em Direito Imobiliário Hamilton Quirino.
 
Para mudar a titularidade do imposto e dos serviços, não é preciso pagar nenhuma taxa extra. De acordo com o especialista, a única despesa que o novo proprietário tem para regularizar um imóvel usado após sua compra é com o registro da escritura no Registro Geral de Imóveis (RGI).


Não é preciso pagar nenhuma taxa extra para mudar a titularidade do imposto e dos serviços


Enquanto o procedimento não for concluído, Quirino recomenda que o novo proprietário continue pagando as taxas normalmente, para evitar cortes de fornecimento ou sujar o nome do antigo proprietário no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Se o imóvel em questão for uma casa ou um apartamento em condomínio, comunique ao síndico ou à administradora que você adquiriu uma nova unidade no local e procure preencher a ficha cadastral do condomínio, se existir. “Também é muito importante obter com o antigo dono todas as plantas do imóvel adquirido, fundamentais para futuras obras ou para corrigir algum problema hidráulico ou elétrico que venha a acontecer na unidade”, aconselha o advogado.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Prazo do financiamento da Caixa passa de 30 para 35 anos  

Fonte: ZAP Imóveis com agências    

Sonho da casa própria (Foto: Divulgação)


A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira a ampliação do prazo limite de pagamento do empréstimo habitacional, que passará de 30 anos para 35 anos. Além disso, o vice-presidente de Governo e Habitação do banco, José Urbano Duarte, divulgou que para os imoveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), as taxas caem 9% para 8,85% ao ano, para todos os clientes. O percentual pode chegar ainda a 7,8% ao ano, dependendo do rau de relacionamento do cliente com a Caixa. A medida vale para novos financiamentos a partir de segunda-feira, dia 11.

Para imóveis fora do SFH, com valor acima de R$ 500 mil, o percentual cai de 10% ao ano para 9,9% ao ano para todos os clientes, podendo chegar a 8,9% ao ano no caso de relacionamento com a caixa.

O banco também anunciou que está reduzindo as taxas de juros para financiamento à produção de unidades residenciais com recursos da poupança e ampliou o prazo de financiamento de 24 para 36 meses. A taxa efetiva praticada no programa Plano Empresa da Construção Civil é de 11,5% e está sendo reduzida para 10,3%. Para os clientes com relacionamento com o banco, a taxa poderá chegar a 9%. O programa é destinado a construtoras e incorporadoras.

Para imóveis comerciais, os juros efetivos serão reduzidos de de 14% para 13%. Essa taxa poderá chegar a até 11% para os clientes que têm relacionamento com o banco. Nos casos de financiamento para construção ou aquisição de imóvel próprio, a taxa cairá dos atuais 13,5% para 12,5%, válida para todos os clientes, e pode chegar a até 11,5% se o cliente tiver relacionamento com a Caixa. (Com agências)

Variação do Índice FipeZap desacelera e chega a 0,9%  


Fonte: ZAP Imóveis    

O Índice FipeZap registrou em maio deste ano a menor variação desde setembro de 2010, quando a série teve início, e a tendência é de que a desaceleração deva permanecer. Em Salvador, os preços caíram pelo segundo mês consecutivo (-1,3%). Já em Belo Horizonte e no Distrito Federal, a alta foi de 0,43 e 0,46%.

Variação foi a menor desde o início da série, em setembro de 2010 (Fotos: Divulgação)



São Paulo e Rio de Janeiro obtiveram alta de 1,2% e 1,1%, respectivamente. A capital paulista apresentou a menor variação para mês em toda a série. A alta acumulada de janeiro a maio foi reduzida este ano para 6,3%, enquanto o metro quadrado anunciado em 2011 havia subido 12% nos cinco primeiros meses.


          Preço médio do metro quadrado nas sete regiões analisadas pelo FipeZap

O m² mais caro no Rio de Janeiro fica no Leblon, valendo cerca de R$ 17.730, mas a média na cidade é de R$ 7.991. Os imóveis nos bairros Ibirapuera e a Vila Nova Conceição são os mais valiosos na capital paulista, custando em média R$ 10.489 o m², onde o preço médio na capital é de R$ 6.448. O Distrito Federal detém o valor de m² mais caro do país: R$ 8.254. A média de m² nas sete regiões analisadas pelo FipeZap é de R$ 6.594.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Inflação do aluguel sobe 1,02% em maio  


Fonte: Agência Estado    


O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,02% em maio, depois de avançar 0,85% em abril, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa anunciada ficou dentro das estimativas do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções (de 0,93% a 1,15%) e levemente acima da mediana estimada, de 1,00%.


Alta no índice (Foto: divulgação)


A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 1,17% no mês, após subir 0,97% em abril. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,49% no fechamento de maio, depois de registrar elevação de 0,55% no mês passado. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 1,30%, ante 0,83% em abril.

Até maio, o IGP-M, índice bastante usado para reajuste de contratos de aluguel, acumula alta de 2,51% no ano e de 4,26% em 12 meses.

DESPESAS – O grupo Despesas Diversas apresentou a maior alta dentro do IGP-M de maio. Neste grupo houve aumento de preços de 3,87% no mês. Em abril, os preços haviam subido 2,29%. O IGP-M de maio ficou em 1,02%, patamar acima da medição de abril, quando foi registrado avanço de 0,85%.

No âmbito do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), além do grupo Despesas Diversas, apenas o grupo Saúde e Cuidados Pessoais apresentou aceleração de preços em maio ante abril, de 0,86% para 0,88%. Outros cinco grupos tiveram desaceleração de preços no período: Alimentação (de 0,50% para 0,47%), Habitação (de 0,52% para 0,48%), Vestuário (de 1,03% para 0,41%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,26% para 0,18%) e Transportes (de 0,31% para 0,13%). No grupo Comunicação a inflação de 0,06% em abril deu lugar a uma deflação de 0,27% em maio.

Ainda dentro do IPC, as maiores influências positivas para a alta do IGP-M de maio ficaram com cigarro, embora esse item tenha mostrado desaceleração ante abril (de 11,76% para 10,05%); tarifa de eletricidade residencial, que no período passou de 0,26% para 1,36%; refeições em bares e restaurantes, de 0,66% em abril para 0,54% no mês seguinte; aluguel residencial (de 0,64% para 0,61%); e mão de obra para reparos em residência, que acelerou de 0,26% em abril para 1,26% em maio.