terça-feira, 29 de maio de 2012

Custo da portabilidade do crédito imobiliário pode cair pela metade  

Fonte: O Estado de S. Paulo    

Governo deve anunciar, nos próximos dias, medida para facilitar a portabilidade do crédito imobiliário (Foto: divulgação)


Para se ter uma ideia, nos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), o custo de R$ 1.174 poderia cair pela metade, em R$ 556, considerando as taxas cobradas pelos cartórios paulistas.

“Estamos participando de reuniões com representantes do setor financeiro para encontrar uma maneira menos burocrática e onerosa para fazer a portabilidade, considerando os custos em cartório”, afirma o vice-presidente da Arisp, Francisco Ventura Toledo. Segundo ele, os estudos estão em fase final, até mesmo pela pressão do governo.

PROPOSTA - Hoje, ao fazer a portabilidade de um crédito habitacional, o consumidor tem dois gastos em cartório. Um é o registro da mudança do banco credor na matrícula do imóvel. Outro é a averbação do novo contrato de alienação. Em São Paulo, esse valor somado chega a até R$ 1.174 para imóveis financiados pelo SFH em função de desconto garantido por lei. Ou R$ 2.348 para imóveis fora do SFH avaliados em até R$ 500 mil.

A proposta em estudo vê a possibilidade de exigir apenas duas averbações, que são mais baratas que o registro em matrícula. A primeira delas aconteceria entre o banco originário e o novo credor, e poderia ser feita eletronicamente. E a segunda envolveria o novo banco e o mutuário. De acordo com Toledo, da Arisp, para fazer a mudança os bancos podem se valer de um artigo já existente na lei que regula o SFH, sem necessidade de nova legislação.

CUSTOS – Transferir a documentação do imóvel no cartório é um dos pontos que pesam mais nos custos da portabilidade da dívida habitacional. “Se o financiamento já está no final, a vantagem do juro menor pode não compensar a troca diante do gasto com a documentação”, avalia o educador financeiro Reinaldo Domingos.

Outra taxa cobrada pelos bancos é de uma nova avaliação do imóvel, pré-requisito para a transferência. A avaliação custa entre R$ 400 e R$ 1.215 nas principais instituições (veja tabela). Além disso, existe a taxa de administração do contrato. “Tudo isso deve ser considerado pelo cliente ao fazer a simulação da portabilidade de uma dívida habitacional”, diz Domingos.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Conheça projetos de cozinhas inteligentes para facilitar o preparo de refeições especiais  

Fonte: Jornal Extra  

Elas podem ser as protagonistas de uma residência. Principalmente quando são inteligentes, ou seja, planejadas para se destacar não só pela beleza, mas também pela eficiência. Montadas com elementos modulares pré-fabricados ou com projetos feitos sob medida, as cozinhas trazem equipamentos com design moderno que facilitam a execução de tarefas. A disposição dos utensílios também contribui para deixar a cozinha mais esperta e proporcionar todo o conforto para quem curte fazer refeições especiais. Veja:

A LCD Cuccina da Treselle faz parte de uma linha de armários que já vem a TV camuflada na porta de um dos módulos. Quando o aparelho está desligado, passa despercebido (Fotos: Divulgação)


Na cozinha da Bontempo, as gavetas são abertas com um leve toque



A designer de interiores Roberta Devisate utilizou armários que simplificam e facilitam a organização da cozinha, com gavetas que possuem espaços definidos para cada utensílio



O projeto da arquiteta Estela Netto possui gavetas com freios que facilitam a vida do usuário. Além disso, o forno embutido é outro recurso que traz mais conforto aos usuários, pois possui uma altura ergonômica ideal, se comparado ao forno tradicional

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Construtoras com obras em atraso poderão ser punidas por lei  

Fonte: Jornal Extra    


Da mesma forma que o mutuário paga multa se atrasar as parcelas de seus imóveis, as construtoras também poderão ser punidas se demorarem a entregar as unidades. Essa foi uma das ideias debatidas, ontem, na audiência pública da Comissão de Habitação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). No encontro – no qual consumidores com queixas sobre demora na entrega dos imóveis encontraram representantes das empresas -, o presidente da comissão, deputado Alessandro Calazans (PMN), prometeu estudar essa proposta, baseada numa reclamação da Associação Nacional de Mutuários da Habitação (ANMH).

RJ: Construtoras poderão ser punidas por obra em atraso (Foto: Gabriel Telles/ Alerj)

“Vamos ver se é possível criar uma lei estadual para tratar desse tema. Também vamos procurar as prefeituras para sugerir que elas não concedam mais alvarás de obras para construtoras que estão com outras em atraso”, disse o deputado.

Na audiência, ficou decidido que as empresas terão 45 dias para responder às queixas dos compradores. Se nada for feito, a Alerj poderá ir à Justiça contra elas.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Juro menor amplia poder de compra de imóvel em 10%  

Fonte: O Estado de São Paulo    

As taxas de juros mais baixas para o crédito imobiliário ampliaram a capacidade de financiamento de um imóvel em 10%. De acordo com cálculo do Secovi, o mesmo valor desembolsado nas parcelas para manter um financiamento antigo de R$ 150 mil vai valer para um de R$ 165 mil com as taxas atuais, por exemplo.

Redução na taxa de juros possibilita compra de casa própria mais cara com parcelas iguais as de antes dos cortes (Foto: Banco de imagem)

“Essa redução dos juros pode ser utilizada de duas formas: quem não conseguia comprar imóvel pode ter o seu imóvel e, agora, quem tiver condição, pode comprar um imóvel 10% mais caro pagando as mesmas parcelas”, afirmou Celso Petrucci, economista-chefe da entidade.

Apesar do cenário positivo, a recomendação dos especialistas é de cautela na hora fechar o negócio. O cliente deve levar em conta que os contatos para o financiamento imobiliário são estabelecidos por longos períodos, podendo chegar a 30 anos.

“Não é para ficar exageradamente ansioso com as novidades do setor. O mais importante ainda é identificar se você quer mesmo o imóvel. É uma decisão que vale por 30 anos”, disse Roy Martelanc, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA).

A portabilidade para financiamentos imobiliários também costuma ser burocrática, o que faz com a que a decisão tenha de ser a mais correta possível. De acordo com o Secovi, o governo já estuda algumas mudanças para tornar a operação mais fácil. “No caso da portabilidade, o comprador fica com a posse do imóvel, mas a propriedade ainda é do banco”, diz Petrucci.

Queda dos juros para o financiamento do imóvel deverá ser gradual e lenta (Fotos: Divulgação)

As taxas mais baixas também preveem que o poder de barganha do consumidor deve aumentar nos próximos meses. Nesta semana, o consumidor tem uma boa oportunidade de testar o seu poder de negociação.

As cidades de São Paulo, Curitiba e Fortaleza vão receber a 8.ª edição do Feirão da Caixa a partir desta sexta-feira (18). O evento vai até domingo. “É importante pesquisar em vários bancos antes de fechar o negócio”, afirmou Martelanc, da FIA.

Em São Paulo, a Caixa estima que a oferta será de 195.500 unidades de imóveis – 24.500 unidades devem ser de imóveis novos, prontos e na planta.

Na primeira semana de maio, a edição do Feirão da Caixa passou pelas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Nestas cinco cidades, os contratos fechados somaram R$ 4,6 bilhões.

Na avaliação do educador financeiro Mauro Calil, sempre que o orçamento permitir se deve optar pela compra da casa própria. “Não dá para medir o estresse de não ter de renegociar o contrato de aluguel”, afirmou. “Só não compre por impulso. Isso é ruim porque a pessoa pode se envolver em uma dívida por 30 anos”, diz.

Entre os analistas, não há uma unanimidade se os preços devem cair no futuro. Para o professor Samy Dana, da Fundação Getúlio Vargas, o valor dos imóveis deve recuar. “Eu acho que os preços estão exagerados, acho que a gente passou do limite do razoável”, disse. “Acredito que é preciso esperar, os preços estão estáveis, em alguns lugares já estão caindo”, diz Samy.

8.ª edição do Feirão da Caixa começa em São Paulo nesta sexta-feira (18)

Ele recomenda que, independente da decisão, o consumidor sempre cheque o Custo Efetivo Total (CET) da operação para confirmar se não foi cobrada nenhuma taxa que encareça demais o contrato.

Juros - Na avaliação do economista Eduardo Zylberstajn, a queda dos juros para o financiamento do imóvel deverá ser gradual e lenta. Ele explica que boa parte do estoque que financia a poupança ainda é remunerada pela regra antiga (6,17% ao ano mais a TR).

“Fica difícil para o banco emprestar por menos de 9% ou 10% ao ano”, afirmou. “Seria preciso que todo o estoque de poupança fosse resgatado. Isso vai demorar para acontecer”, disse Zylberstajn, que ressalta que os juros para financiamento imobiliário são baixos para os parâmetros do Brasil.

Mercado - Segundo o economista-chefe do Secovi, os preços dos imóveis deverão permanecer estáveis este ano. Para os imóveis novos, a variação deverá ficar entre 5% e 10%. “É um repasse no preço do custo de construção e aumento de mão de obra”, afirmou Petrucci.

Os dados do primeiro trimestre do Secovi mostram uma alta de 27% no número de unidades vendidas e também no valor das vendas. Já o número de lançamentos de imóveis caiu 30% nos primeiros três meses do ano. (Colaborou Ligia Tuon)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Confira 10 dicas para não errar na compra da sua casa

Veja se a metragem do imóvel é apropriada para a sua família (Foto: Divulgação)

 Fonte: ZAP Imóveis    


Comprar um imóvel é uma decisão muito importante e requer alguns cuidados para que não haja frustrações ao assinar o negócio. Não basta somente se encantar pelo primeiro apartamento ou casa que visitar. É preciso pesquisar, comparar e preparar o bolso para os pagamentos (entrada, financiamento e taxas com documentação). Pensando nisso, o ZAP Imóveis consultou o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) para conseguir as 10 principais dicas para não errar na hora de comprar um imóvel. Confira:

1) Avalie qual é o seu orçamento e o valor que poderá pagar no imóvel. Clique aqui e faça uma simulação.

2) Decida qual tipo de imóvel pretende adquirir: usado ou novo. Tenha em mente qual a metragem apropriada para a sua família, quantas vagas de garagem precisa, se quer casa ou apartamento. Caso tenha que pagar condomínio, estabeleça qual o valor que está dentro do seu orçamento;

3) Faça suas contas e analise se vai pagar à vista, parcelado para a construtora durante as obras ou financiar com o banco. Você pode utilizar recursos do FGTS ou, se tiver um bem que possa ser vendido (como um carro), pode utilizar o dinheiro da venda como entrada;

4) Analise bem a infraestrutura disponível na região que estiver interesse. É importante visitar o empreendimento durante o dia e à noite;

5) Caso opte por um imóvel usado, seja firme com o corretor em relação ao que espera do imóvel e peça informações a respeito antes de marcar a visita, para evitar perder tempo. Dê preferência ao profissional que realmente conhece o imóvel;

6) Se o empreendimento for novo ou na planta, o valor da comissão é cobrado separadamente. Se for usado, quem paga é o vendedor, mas você terá que pagar a comissão proporcional ao valor do seu imóvel, dado como parte do pagamento. Deixe que o corretor negocie e não se envolva emocionalmente com o dono;

7) Evite fazer propostas absurdas. Se o vendedor aceitar descontos elevados, pode ser sinal de que há algo errado. Certifique-se do que está e do que não está incluído no valor e converse abertamente. Leve os documentos do imóvel e do proprietário para seu advogado de confiança;

8) Pesquise sobre a construtora/incorporadora antes de comprar um imóvel na planta. Visite uma obra já entregue por ela e peça cópia do registro da incorporação ao corretor antes de assinar o contrato. Acompanhe o andamento das obras;

9) As prestações podem ter valores diferentes. Até a entrega das chaves, o saldo devedor é corrigido mensalmente pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ou Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB). Após a entrega, você pode quitar a dívida, usar os recursos do FGTS para amortizar parte do valor (caso seja seu primeiro imóvel) e financiar o restante com o banco. O mercado oferece taxas atrativas e prazos longos. Programe-se para que a parcela caiba no seu bolso;

10) Faça uma reserva financeira, pois é preciso pagar o Imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) à Prefeitura e as taxas de registro cartorárias, que somam aproximadamente 4% do valor do imóvel. Mesmo que não tenha contratado financiamento, não deixe de registrar sua escritura no Registro de Imóveis.