terça-feira, 30 de julho de 2013

Aluguel de imóveis de 1 quarto tem maior alta em SP

Enquanto a média de aumento dos aluguéis residenciais ficou em 1,2% no sexto mês do ano, imóveis com esta tipologia sofreram reajuste de 1,6%
          
Fonte: ZAP Imóveis
Quem está à procura de casa ou apartamento com um dormitório para alugar pode preparar o bolso. Isso porque os preços dos aluguéis na cidade de São Paulo em junho subiram mais para os imóveis com esta tipologia.
 
Para os imóveis de dois dormitórios, o aluguel registrou alta de 1% em junho em relação a maio, enquanto a alta dos de três quartos ficou em 0,8% (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
 
Segundo dados divulgados pelo Secovi (o sindicato da habitação), a alta para esse tipo de imóvel foi a mais significativa do mercado imobiliário e ficou 1,6% maior, em média, que o registrado no último mês de maio.
 
Já a média de aumento dos aluguéis residenciais ficou em 1,2% no sexto mês do ano. Com isso, o reajuste da locação totalizou 8,4% nos últimos 12 meses, percentual superior ao da elevação do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) entre julho de 2012 e junho de 2013, que foi de 6,31%.
 
“Os preços já estão se estabilizando. Há um ano, a discrepância era muito maior. Enquanto a inflação acumulada em 12 meses atingia 5,1%, o aluguel residencial subia 13,2%”, compara Walter Cardoso, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi, via nota.
                   
Para os imóveis de dois dormitórios, o aluguel registrou alta de 1% em junho em relação a maio, enquanto a alta dos de três quartos ficou em 0,8%.
 
Ainda segundo a pesquisa, a modalidade de garantia mais usada em junho foi o fiador (47,5% dos contratos locatícios efetuados). O depósito de até três meses de aluguel serviu como instrumento garantidor em 32% das moradias alugadas, enquanto o seguro-fiança foi escolhido em 20% dos imóveis locados.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Novas regras para construção devem acabar com conflitos em condomínios
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
O barulho da área de lazer ou a bagunça do vizinho que mora no andar de cima ou ao lado podem estar com os dias contados em um condomínio.
 
Graças à norma técnica NBR 15.575, da ABNT, todos os empreendimentos que forem protocolados nas prefeituras, a partir do próximo dia 19 de julho, terão de atender algumas novas exigências de construção que devem contribuir para o fim dos conflitos em edifícios.

Segundo os especialistas, o desempenho acústico dos ambientes deverá ser o de maior relevância entre as novidades (Fotos: Banco de Imagens / Think Stock

Entre as principais mudanças nos padrões, o desempenho acústico dos ambientes deve melhorar significativamente. Pisos, alvenaria, revestimentos e até vedações verticais internas e externas precisarão inibir os níveis máximos de ruídos.
 
“Há uma grande quantidade de projetistas que ignora as normas. Agora, isso deve mudar. Todos os segmentos de imóveis devem atender estes novos critérios”, apontou Maria Angélica Covelo, diretora da NGI Consultoria, durante a Feicon Batimat, feira de construção civil que acontece nesta semana em São Paulo.
 
Além do viés acústico, as construtoras terão de se preocupar com os novos parâmetros técnicos para vários requisitos importantes de uma edificação, como desempenho térmico, segurança, iluminação, durabilidade, garantia e vida útil do imóvel.
 
“Há estatísticas que mostram que tem pessoas morrendo por causa de pisos escorregadios ou desníveis inadequados no chão. Temos de mudar isso”, afirmou Maria Angélica.
 
“Daqui para frente, as construtoras que quiserem se destacar no mercado terão de oferecer inovações tecnológicas e moradias com desempenhos acústicos superiores”, completou Alberto Safra, diretor da Aubicon, empresa que atua neste ramo.
 
No entanto, esta melhora na experiência de se morar em um condomínio não deve sair de graça para o consumidor. Segundo especialistas ouvidos pelo ZAP Imóveis no evento, os preços devem ser repassados nos custos das obras.

Além do viés acústico, as construtoras terão de se preocupar com os novos parâmetros técnicos de desempenho térmico, segurança, iluminação, durabilidade, garantia e vida útil do imóvel
 
“Estas melhorias vão impactar nos preços dos imóveis, sem dúvida. Acredito que os projetos mais populares serão os mais impactados por causa disso. Nos empreendimentos de médio e alto padrão, este aumento vai depender de cada incorporadora”, avaliou Carlos Alberto Borges, relator da norma da ABNT e vice-presidente de Tecnologia e Qualidade do Secovi, o sindicato da habitação.
 
A 19ª edição do Salão Internacional da Construção (Feicon Batimat) acontece no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, e são esperados cerca de 130 mil visitantes até o próximo sábado, último dia do evento.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Crédito imobiliário pela Caixa cresce 44% no semestre

Somente no Estado de São Paulo, a Caixa realizou mais de 168 mil contratos, que totalizaram um volume de contratação de R$ 16,8 bilhões
                
Fonte: ZAP Imóveis

A contratação de crédito imobiliário pela Caixa Econômica Federal alcançou R$ 66,6 bilhões no primeiro semestre, um aumento de 44% em relação ao mesmo período do ano passado, quando as contratações de crédito imobiliário somaram R$ 45,9 bilhões.
 
No primeiro semestre deste ano, o banco contou com o Feirão da Casa Própria, que alavancou as contratações de crédito imobiliário (Foto: Divulgação)
 
Segundo nota divulgada pelo banco, de janeiro a junho foram assinados mais de 711 mil contratos de financiamento de imóveis, uma média de 5.783 por dia.
 
Somente no Estado de São Paulo, a Caixa realizou mais de 168 mil contratos, que totalizaram um volume de contratação de R$ 16,8 bilhões.
 
De acordo com o diretor de habitação da instituição, Teotonio Costa Rezende, os resultados alcançados no crédito imobiliário no primeiro semestre do ano e os recordes na habitação permitiram o banco ampliar a expectativa de contratações para o crédito imobiliário para 2013.
 
“A expectativa para o financiamento da casa própria saltou de R$ 126 bilhões para R$ 130,2 bilhões até o final deste ano”, afirmou, via nota.
 
Ainda de acordo com a Caixa, R$ 38,03 bilhões foram destinados à aquisição de imóveis prontos (novos ou usados) e R$ 28,6 bilhões foram para a produção de empreendimentos habitacionais.
 
A participação dos imóveis novos foi de 67%, incluindo o Programa Minha Casa Minha Vida, principal responsável pelo crescimento da participação nesse tipo de imóvel.
 
No primeiro semestre do ano, o banco contou com um destaque durante o Feirão da Casa Própria: quem optou pelo financiamento imobiliário, até o fim do mês de junho, teve como opção pagar a primeira prestação somente em janeiro de 2014.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Veja 10 dicas para adaptar a casa para portadores de deficiência física
 
Veja o que deve mudar nas casas onde moram pessoas com mobilidade reduzida
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Algumas adaptações na casa onde moram pessoas com mobilidade reduzida são necessárias para tornar a vida mais fácil. Segundo a arquiteta Laurimar Coelho, é importante frisar que todo espaço destinado à pessoa com mobilidade reduzida ou mesmo com deficiência visual deve proporcionar a ela total autonomia.
 
O banheiro é um dos locais que exige mais modificações (Fotos: Divulgação)
 
Isso quer dizer que o cadeirante, o usuário de bengala ou andador deve contar com todos os dispositivos necessários para que ele mesmo execute qualquer atividade sem pedir a ajuda de outras pessoas. “Do contrário, trata-se de um espaço adaptado e não acessível”, explica a arquiteta.
 
Para o arquiteto Augdan Oliveira Leite, são estratégicos os corredores de acesso aos ambientes, que devem ter espaço para a passagem da cadeira de rodas, e o uso de barras de segurança no banheiro.
O arquiteto recomenda que o ambiente seja bem clean, sem muitos móveis, para facilitar a circulação. As áreas externas devem ter rampas e só devem ser usados pisos antiderrapantes.
No caso de um sobrado, Augdan disse que podem ser instalados elevadores monta-carga. Segundo o arquiteto, eles custam R$ 60 mil, em média, mas não ocupam muito espaço e a instalação é muito prática. “Para quem pode arcar com o custo, o benefício é proporcionar acesso fácil à parte de cima da casa”, avalia.
 
Dez dicas para adaptar a casa
Segundo Laurimar, a NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas trata exclusivamente do assunto e traz todas as referências a respeito das modificações em edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Veja as principais mudanças a serem feitas:

Em espaços públicos, como piscinas, a rampa deve oferecer ainda patamares de descanso
 
1- Pessoas que usam cadeiras de rodas ou mesmo andadores e bengalas e também com visão comprometida têm muita dificuldade para se locomover em pisos inclinados ou em espaços com escadas. Portanto, a primeira modificação é providenciar rampas e o nivelamento de pisos. Prefira sempre pisos antiderrapantes e elimine todos os tapetes da casa. No caso das rampas, há um padrão adequado para a sua construção. Do contrário, um cadeirante, por exemplo, não vai conseguir conduzir sozinho sua cadeira, pois não terá força suficiente para impulsioná-la em aclives e falta de segurança em declives. Uma rampa apropriada para cadeirante deve ter, no máximo, 8% de inclinação. Em espaços públicos, a rampa deve oferecer ainda patamares de descanso.
 
Em uma residência, a construção de rampas nem sempre é viável por conta da falta de espaço suficiente. Quanto maior o desnível, mais longa é a rampa. Neste caso, é preciso fazer um estudo detalhado do imóvel para oferecer patamares com espaço suficiente para um cadeirante poder manobrar sem risco de acidente. Há ainda a oferta de plataformas elevatórias, cadeiras elevatórias ou elevadores residenciais. Mas o custo é alto.
 
2- Corredores largos são essenciais também. Cadeirantes, pessoas com bengalas, muletas ou andadores precisam de, no mínimo, um metro para se locomoverem sem se chocar com as paredes.

Corredores largos e com barras também são essenciais para a locomoção dentro de casa
 
3- Para cadeirantes é essencial também utilizar portas mais largas – 90 cm no mínimo. O peitoril de janela pode baixar para 70 cm de altura para cadeirantes, mas não é ideal para idosos ou crianças que circulam bem.
 
4- Portas e janelas devem ter maçanetas e puxadores especiais para o caso de a pessoa não ter braços ou mãos com atividade plena. No caso de residência para cadeirante, aconselha-se ainda a proteção metálica ou reforçada para a parte inferior das portas. Isso aumenta sua vida útil, já que pequenas colisões da cadeira são inevitáveis.

Nos dormitórios, closet ou guarda-roupas devem ter projeto especial para facilitar o acesso a calçados e roupas e ainda contar com espaço para a circulação da cadeira
 
5- Nos dormitórios, prefira móveis de cantos arredondados para evitar ferimentos. Closet ou guarda-roupas devem ter projeto especial para facilitar o acesso a calçados e roupas. Acessórios que facilitam a manipulação e acomodação de cabides já existem no mercado. O ideal é contar com móveis de portas de correr, pois ocupam menos espaço e são mais práticas, em especial para os cadeirantes. Para eles, é preciso prever ainda o espaço de circulação da cadeira (1,5 metro x 1,5 metro é o mínimo para uma cadeira de rodas girar em seu próprio eixo). Ele deve ser suficiente para a manobra livre e a transferência da pessoa para a cama. Por isso, o ideal é que a cama não seja encostada na parede. O mesmo espaço é exigido nos banheiros.
 
6- Tomadas e principalmente interruptores de luz devem estar na altura adequada para o portador de deficiência alcançá-los. O ideal é fazer o projeto personalizado. Controles, botões, teclas e similares devem ser acionados através de pressão ou de alavanca.
 
7- No banheiro, os cuidados são redobrados. Além do piso antiderrapante é preciso providenciar barras de apoio. Mas antes de comprar tais barras, o consumidor deve estar atento à qualidade. As barras devem atender à Norma 9050 da ABNT – que estabelece dimensões e resistência apropriadas – e ainda às normas NBR 10283 e NBR 11003, que se referem à resistência à corrosão. As barras devem ser inteiramente de aço inox, incluindo suportes e parafusos de fixação sextavados. Do contrário, o risco de oxidação e de acidente é certo. As barras também devem ter empunhadura correta para evitar que a pessoa prenda o braço entre a alça e a parede, causando fratura.


No banheiro, além do piso antiderrapante, é preciso pôr barras de apoio (Foto: Laurimar Coelho)
 
8- Há no mercado inúmeros modelos de barras com as mais variadas funções. Em lojas especializadas há também suportes para lavatório, espelhos com inclinação (por ficar permanentemente sentado, o cadeirante tem dificuldade de utilizar espelhos planos), bancos articulados para banho (porque nem toda pessoa com mobilidade reduzida consegue tomar banho em pé), elevação para vaso sanitário (assentos mais altos para facilitar a transferência da cadeira para o vaso sanitário) e metais sanitários (torneiras, registros etc.) com sistema de acionamento diferenciado.
Projetos mais sofisticados oferecem ainda a instalação nos banheiros de sistema de comunicação interna na residência – interfone – para casos de emergência.


A recomendação é para a utilização de fogões, fornos ou cooktops elétricos

9- Na cozinha, um bom projeto deve dar garantia de circulação segura, aproximação e alcance dos utensílios. As pias devem possuir altura de no máximo 85 centímetros, com altura livre de, no mínimo, 73 centímetros. Bancada posicionada no centro da cozinha confere maior praticidade, principalmente se o fogão ou cooktop estiver nela – o acesso às bocas fica mais fácil. O melhor é utilizar fogões, fornos ou cooktops elétricos, pois, sem a presença do fogo na cocção, o trabalho torna-se mais seguro.
 
10- Além dos pisos antiderrapantes, se a pessoa sofrer de deficiência visual, uma boa solução é usar materiais de cores contrastes para alertar sobre a presença de degraus ou qualquer outra alteração no piso ou ainda nas paredes. Para estes usuários é importante também o uso adequado de texturas nas paredes. Mas, no geral, é correto evitar revestimentos ásperos que podem machucar.

               

sexta-feira, 5 de julho de 2013

às 13:23

Prédio em formato de ovo foca em arquitetura sustentável


Projeto tem sistema que filtra a água para irrigação
Fonte: ZAP Imóveis 

Cybertecture Egg fica na Índia (Fotos: Interesting Buildings)

Em formato de ovo, o Cybertecture Egg é um projeto que tem intenção de mostrar como um prédio seria no futuro.

“No século XXI, os prédios serão muito diferentes do que os construídos no século passado”, disse James Law, criador do projeto, ao World Architecture News.
O prédio-conceito enfrenta o desafio de criar um escritório diferente de tudo o que já existe em Mumbai, na Índia.

Edifício tem área de 32 mil metros quadrados

 
Prédio tem 13 andares

Com área de 32 mil metros quadrados, o Cybertecture Egg tem 13 andares com escritórios. Os designers do projeto querem reunir uma arquitetura icônica, design ambiental, sistemas inteligentes e uma nova engenharia para criar um marco imponente na cidade.

O formato de ovo que o prédio tem foi desenhado com um ângulo que cria uma forte linguagem visual, além de ocupar somente de 10% a 20% menos área de superfície do que um edifício convencional.

Jardim no topo tem turbina eólica que ajuda a gerar eletricidade

Sua forma alivia também o ganho solar do edifício. No topo há um jardim que realiza termólise, ou seja, a dissipação de calor a partir da superfície. Ele traz também uma turbina eólica que ajuda a gerar eletricidade.
Para reforçar o conceito sustentável, o prédio traz um sistema que filtra a água para irrigação.