terça-feira, 28 de maio de 2013

Preços dos imóveis não vão cair em 2013, apontam especialistas

 
Expectativa é de que os valores praticados no mercado imobiliário vão crescer mais comedidamente do que no ano passado
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Apesar da leve queda que os preços dos imóveis sofreram no primeiro bimestre de 2013, conforme o ZAP Imóveis antecipou, as expectativas são que os valores praticados no mercado imobiliário continuem a subir ao término do ano.
 
Enquanto não houver alterações na Lei do Zoneamento e nos valores dos terrenos, não acontecerá a redução nos preços, diz economista
 
Segundo pesquisa divulgada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), a variação real dos preços dos imóveis no primeiro trimestre de 2013 foi de alta de 1,4% em relação ao ano anterior.
 
Este aumento, no entanto, é menor do que o registrado em todo o ano de 2012, quando os valores subiram 3% na comparação com o acumulado de 2011. E é justamente este cenário que os especialistas esperam até o próximo mês de dezembro.
 
“Acreditamos que os preços vão continuar subindo, mas, não da mesma velocidade que antes”, analisou Claudio Bernardes, presidente do Secovi.
 
“Os preços dos imóveis não têm como cair. Enquanto não houver alterações na Lei do Zoneamento e nos valores dos terrenos, não acontecerá esta redução. Além disso, os insumos [para a construção civil] sobem todos os meses. Então, tudo isso acaba refletindo nos preços dos imóveis”, completou Celso Petrucci, economista-chefe do sindicato.
 
O Índice FipeZap de abril, o último divulgado até o momento, comprova a tese dos profissionais do setor. O indicador apontou que o preço anunciado do metro quadrado no Brasil aumentou 1,1% no quarto mês do ano.
 
Porém, apesar deste reajuste, notou-se que a variação nos valores tem desacelerado: a alta acumulada em 2013 está em 3,9%, bem menor dos 5,3% anotados no mesmo período do ano passado.
 
“O mercado imobiliário vai crescer mais comedidamente do que no ano passado. Mas, eu não vejo muita alteração nos valores em 2013. Analisando o horizonte, os preços vão, no mínimo, se manter em relação a 2012”, finalizou Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos da entidade.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Lançamentos e vendas de imóveis têm melhor alta desde 2010 em SP
 
Segundo balanço divulgado pelo Secovi, foram lançadas 5.300 unidades até março deste ano e as vendas somaram 6.862 unidades
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Diferentemente do que ocorre tradicionalmente no primeiro trimestre do ano, os lançamentos e as vendas de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo registraram um crescimento que não se via desde os três primeiros meses de 2010.
 
Na comparação de março de 2013 com igual período de 2012, a alta no número de unidades vendidas em São Paulo foi de 83,9%
 
Segundo balanço divulgado pelo Secovi-SP (sindicato da habitação) nesta sexta-feira, baseado nos dados da Embraesp, foram lançadas 5.300 unidades até março deste ano, o que representa uma alta de 44% em relação ao primeiro trimestre de 2012.
 
Essa marca só é superada no acumulado de janeiro a março de 2010, quando o mercado imobiliário viveu o boom e atingiu alta de 96% sobre 2009.
 
O estudo ainda apresentou que o volume de unidades lançadas somente em março, o melhor período para o mercado imobiliário até agora no ano, subiu 42,86% ante o mesmo mês do ano passado.
 
Já as vendas somaram 6.862 unidades, um aumento de 27% ante o mesmo período do ano passado (5.400 imóveis). Ainda segundo o levantamento, na comparação de março de 2013 com igual período de 2012, a alta no número de unidades vendidas foi de 83,9%.
 
Até o próximo mês de dezembro, as vendas e os lançamentos devem crescer em torno de 5% a 10%
 
“O primeiro trimestre é historicamente um período de redução de estoque, no qual víamos mais vendas do que lançamentos. Então, surpreendeu a todos nós. Mas, basicamente, foi devido às muitas aprovações que a prefeitura fez de projetos que estavam na gaveta.
Vimos casos de terrenos que foram comprados há 5 ou 6 anos e foi licenciado somente agora juntamente com os demais. Por isso, esta alta tão grande”, apontou Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi.
 
Até março, o VGV (Valor Geral das Vendas) chegou a R$ 4,48 bilhões, atualizado pelo INCC-DI (Índice Nacional de Custo da Construção). O total mostrou que houve um aumento de 52,8% em relação aos R$ 2,93 bilhões de igual período de 2012.
 
“Esses números, no entanto, não são o que estamos esperando para o ano de 2013. Acreditamos que até o próximo mês de dezembro, as vendas e os lançamentos cresçam algo em torno de 5% a 10%. Não mais do que isso”, completou Petrucci.
 
Região metropolitana – As vendas acumuladas no primeiro trimestre na Grande São Paulo somaram 11.496 unidades, um crescimento de 18,5% diante dos 9.703 imóveis residenciais anotados no mesmo intervalo de 2012.
A capital paulista participou com 59,7% do total vendido e com 67,0% do volume lançado na região, de 7.938 imóveis no período de janeiro a março deste ano.
 
 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

 

Aluguel sobe mais do que venda no Rio, aponta FipeZap

Já em São Paulo, os preços de locação ainda sobem menos do que os de venda: alta de 2,9% até abril de 2013 ante os 3,8% dos negócios fechados para a compra
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Os preços cobrados no aluguel no Rio de Janeiro têm subido em uma velocidade muito maior que os valores praticados na venda dos imóveis, apontou o Índice FipeZap, em levantamento divulgado nesta sexta-feira.
 
Os maiores preços para locação no Rio foram nos bairros do Leblon e Ipanema, com o metro quadrado a R$ 71, Lagoa, com R$ 61, e Gávea, com R$ 56 (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
 
Segundo dados obtidos com exclusividade pelo ZAP Imóveis, o preço médio de locação no acumulado dos quatro primeiros meses do ano subiu 6,7%, acima da alta de 5% registrada nas vendas em solo carioca.
 
Para o coordenador do FipeZap, Eduardo Zylberstajn, os preços dos aluguéis cobrados vem subindo mais do que os de comercialização desde novembro de 2012.

No mesmo período do ano passado (janeiro a abril), os dois preços praticados no mercado imobiliário do Rio haviam crescido iguais 5,5%.
 
“Atualmente, cresceu a quantidade de pessoas que opta pelo aluguel. Por inúmeros fatores. Há quem faz esta escolha por não ter dinheiro para dar entrada em um apartamento próprio. Mas, também há uma questão de mercado, no qual houve um aumento da demanda maior que o aumento da oferta. Então, a locação tem se tornado uma alternativa”, aponta Zylberstajn.
 
Os maiores preços para locação no Rio de Janeiro foram anotados nos bairros do Leblon e Ipanema, com o metro quadrado de locação a R$ 71, Lagoa, com R$ 61, e Gávea, com R$ 56.
 
Já em São Paulo, os preços de locação ainda sobem menos do que os de venda: alta de 2,9% até abril de 2013 ante os 3,8% dos negócios fechados para a compra.
 
Vila Nova Conceição, com R$ 69 por metro quadrado, Itaim, com R$ 59, e Vila Olímpia, com R$ 55, foram os distritos que registraram os preços de aluguel mais caros na capital paulista.
 
Pelo País – O Índice FipeZap apontou que houve aumento de 1,1% nos preços anunciados do metro quadrado em abril em relação ao mês anterior.
 
Com isso, a variação acumulada no ano ficou em 3,9%. No mesmo período do ano passado, o indicador já acumulava 5,3%.
 
Das 16 cidades cujos preços são monitorados, apenas Fortaleza registou (e pela segunda vez consecutiva) queda nos preços em abril (-0,2%). Já Curitiba apresentou a maior alta de preços registrada neste mês: 3,2%.
 
“Notamos também que, em cinco das dezesseis cidades monitoradas, o aumento do preço do metro quadrado em 2013 foi menor que a inflação medida pelo IPCA. Isso significa uma queda real dos preços em um terço das cidades pesquisadas. Em geral, há uma notória diminuição na alta dos preços”, analisa Zylberstajn, citando Distrito Federal, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Recife, como os locais que sofreram uma redução nos valores anunciados.
 
Já o preço médio do m2 anunciado ficou entre R$ 9.052 (Rio de Janeiro) e R$ 3.508 (Vila Velha). Em São Paulo foi de R$ 7.118 e a média das 16 cidades foi de R$ 6.682.

Bairros – Ainda segundo o Índice FipeZap, o bairro do Leblon, no Rio, continuou com o rótulo de bairro mais caro do país. Lá, são cobrados R$ 21.410 por metro quadrado, em média.
 
Em segundo lugar, ficou o distrito de Ipanema, também em solo carioca, com R$ 18.055. A região mais barata ficou por conta da Pavuna, com R$ 1.958.
 
Já em São Paulo, os imóveis mais caros estão localizados no bairro da Vila Nova Conceição, zona sul da capital, com média de R$ 12.546 por m², pouco acima dos R$ 11.343 anunciados no Jardim Paulistano, a segunda metragem mais valiosa da capital.
 
Em contrapartida, no distrito de Guaianazes (zona leste) foram encontrados os preços mais acessíveis: R$ 3.039.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Plantas na varanda exigem cuidados com o vento; veja dicas

Fonte: ZAP Imóveis
 
Atualmente, boa parte dos brasileiros vive em apartamentos. Mas, isso não significa que, por conta do espaço compacto, as pessoas deixaram de conviver com as plantas e flores.
Os paisagistas Alexandre Braga e Maier Gilbert da Maier&Ale Paisagismo dão dicas de como adaptar as espécies verdes a varanda.

Pleomeli, léia-rubra e palmeira fênix são as espécies mais indicadas (Fotos: Divulgação)
 
Em primeiro lugar, os profissionais ressaltam que para a escolha das plantas deve-se levar em conta que elas sejam resistentes ao vento, com folhas mais grossas, pois devido à altura, plantas colocadas em varandas são suceptíveis à forte ação do vento.
 
Também é necessário prestar atenção na ensolação do local, se predomina meia sombra, sombra completa ou bate sol. Ao contrário de jardins, onde as plantas são plantadas diretamente na terra, as plantas de varandas são colocadas em vasos e por isso deve-se atentar para que suas raízes não sejam maiores que a capacidade do vaso, pois caso isto ocorra, a planta é sufocada.
 
Um tamanho ideal de vaso seria com a boca de 50cm de diâmetro e além da terra, recomenda-se cobrir com pedras brancas palha e cinza para irrigação, além de casca de árvore.
 
Maier e Alexandre também aconselham a fazer uma composição de tamanhos de vasos para dar volume a formar massa verde na área e dar um bom toque ornamental.
 
Existem algumas plantas que são peças-chave na composição de um terraço, pois suportam bem suas intempéries. São elas: pleomeli, léia-rubra, palmeira fênix, beocarnia, dracena arbórea, beaucarnea, clúsia e cyca revoluta.

As plantas devem ser resistentes ao vento
 
Ultimamente existe a tendência de cultivar em casa pequenas hortas de ervas aromáticas, mas os paisagistas advertem que ervas não suportam bem a ação do vento e não são adequadas para o cultivo em apartamentos.
 
Para garantir que as plantas sigam saudáveis e tenham longevidade os paisagistas dizem que não se pode esquecer das regas, adubagem e ao combate às pragas que deve ser realizado de forma manual.
 
Se o terraço tiver um tamanho um pouco maior, havendo espaço, pode ser colocado um banco, namoradeira ou mesinha, que garante que a área externa possa ser mais disfrutada pelos habitantes da casa e suas visitas.