sábado, 28 de julho de 2012

Saiba o que fazer se houver atraso na obra de seu imóvel

Fonte: ZAP Imóveis

 
Obra atrasada (Foto: Verônica Lima)

A obra da sua casa ou aparamento atrasou. E agora? Muitas vezes a espera pela concretização da sua propriedade pode parecer longa demais e a demora extra para o imóvel ficar pronto pode causar algumas frustrações. Se você quiser desistir do negócio, é possível tentar fazer a rescisão do contrato e exigir a devolução do dinheiro investido corrigido e atualizado, segundo a Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (AMSPA). Quando comprovado na justiça o atraso, o valor pode constar danos morais, materiais e lucros cessantes.

Caso você decida esperar o seu imóvel ficar pronto, mesmo que ele enfrente atraso nas obras, confira quais são os seus direitos, de acordo com a AMSPA:

- Você possui direito a 2% de multa sobre todo valor que foi pago ou em cima do preço que assinou no contrato;

- Correção de 1% ao mês sobre o valor de tudo que já foi pago ou sobre o valor que está no contrato;

- Você poderá ser receber o ressarcimento de danos morais pelo sofrimento, transtornos e abalos psicológicos que foi submetido. De acordo com a Associação, os juízes têm determinado este pagamento como meio de prevenir e punir empresas que lesionam consumidores de boa fé e podem estabelecer às construtoras uma multa diária ao seu favor por cada dia de atraso na obra;

- Prejuízos com despesas de aluguéis também poderão ser ressarcidos;

- Lucros cessantes poderão ser compensados, já que você poderia ter explorado o imóvel economicamente, como no caso de você querer alugar sua casa ou apartamento novo. Em via de regra, segundo a AMSPA, o ressarcimento é de 0,84% do valor do imóvel, independente da localização ou se está pagando aluguel.



segunda-feira, 23 de julho de 2012

Segundo semestre de 2012 concentrará 70% dos lançamentos imobiliários


Fonte: ZAP Imóveis


Lançamentos imobiliário (Foto: Divulgação)


Assim como é de costume, o segundo semestre deste ano concentrará o maior volume de lançamentos imobiliários. Segundo estimativas do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) nos últimos seis meses de 2012 serão lançados 70% dos empreendimentos.

As estimativas do sindicado mostram que de todos os lançamentos imobiliários deste ano, 29,5% aconteceram no primeiro semestre do ano e os 70,5% restantes ficarão para o segundo semestre. Em 2011, por exemplo, o maior volume também ficou nos últimos seis meses do ano.

No ano passado, de todos os lançamentos, 37% aconteceram no primeiro semestre do ano, enquanto os 63% restantes ficaram para o segundo. A distribuição ainda é bastante semelhante ao que aconteceu em 2010, com 35,6% dos lançamentos no início do ano, e 64,4% no final.

Queda do número de lançamentos – De cordo com Secovi-SP serão lançadas cerca de 30 mil unidades em São Paulo este ano. O volume representa uma retração de 20% frente ao total de lançamentos de 2011.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Economize comprando móveis em leilões online

Fonte: ZAP Imóveis

Um refrigerador por R$ 150, esse era o preço inicial do eletrodoméstico anunciado em um dos principais sites brasileiros de leilão online, a Sold. Faltando um dia para o fechamento da oferta, o mesmo equipamento recebeu dois lances e passou a custar R$ 190, o que ainda é uma grande vantagem para o comprador. Outros móveis para a casa também são oferecidos na internet por um valor muito menor do que na loja.

Empresas como Gafisa, Even, PDG, MRV e Empório Armani disponibilizam itens para serem leiloados na internet (Fotos: Divulgação)

A empresa, que está há quatro anos no mercado, já chegou a vender um sofá de três lugares por apenas R$ 1, mas este foi o produto arrematado mais barato que o site já leiloou. “A economia de quem compra pode ser de até 90% do valor do móvel ou eletrodoméstico vendido no mercado”, diz Henri Zylberstajn, sócio-diretor da Sold. De acordo com dados da companhia, os itens mais disputados são laptops, empilhadeiras, poltronas de design e televisões de LED. Eles quem fazem o inventário, tiram foto e sugerem o preço.
O consumidor tem a oportunidade de comprar itens mais baratos, porém os vendedores também saem ganhando. Diversas construtoras e varejistas utilizam produtos para decorar stands de apartamentos e show-rooms e, ao final, precisam vender estes objetos como semi-usados. Uma cama que faz parte da decoração de uma casa a venda, por exemplo, fica disponível no site para que os interessados possam comprá-la a preço bem menor do que ela custaria na loja. O retorno para as empresas, segundo a Sold, pode chegar a 60% do investimento. Elas não precisam se preocupar com transporte, desmontagem e armazenagem dos equipamentos.

Após serem exibidos na decoração de apartamentos e casas a venda, móveis são oferecidos para leilão online

Cada leilão na Sold dura, em média, 15 dias. Quando o produto é arrematado, o comprador deve pagar 100% em até 48 horas, com acréscimo de 5% do valor para o leiloeiro. “Além do preço baixo, a vantagem é que os equipamentos vendidos são de marcas conhecidas e com garantia de proveniência“, diz Zylberstajn. Empresas como a Gafisa, Even, PDG, MRV, Empório Armani, entre outras, disponibilizam itens para serem leiloados.
Assim como a Sold, a Lance Total também organiza leilões online e, em ambas, o comprador pode conferir os produtos pessoalmente antes de fazer um lance. “Recomendamos que a pessoa visite o local que o item está exposto antes para ter certeza de que ele vai agradar”, orienta Zylberstajn. Checar com antecedência realmente parece uma boa ideia, já que a comercialização do equipamento é sem garantia.
A negociação de imóveis por meio de lances na internet é um negócio que vem crescendo no país, é o que indica os números. Segundo o sócio da Sold, a empresa aumentou a base de clientes cadastrados de 500 mil para 1 milhão, do ano passado para este. O site chega a leiloar até 20 mil itens por mês. “A expectativa é de que até o final de 2012 nosso site cresça entre 35 a 40% em relação a 2011”, afirma Zylberstajn.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Novas regras da poupança devem impulsionar o comércio de habitações


Fonte: ZAP Imóveis


Paulo Fabrini, presidente da Ademi-RJ (Foto: Divulgação)


Com o objetivo de reaquecer a economia do Brasil e ajudá-la a crescer, o Governo vem anunciando uma série de medidas. Entre elas, uma decisão histórica: as novas regras para a poupança – aplicação que existe desde 1861, a mais antiga do País. Esta mudança atinge o mercado imobiliário e traz reflexos para o setor, como explica o vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do RJ (Ademi), Paulo Fabrianni.

INFOZAPO que muda no mercado imobiliário com as novas regras da poupança?
PAULO FABRIANNI – O que muda é a redução de taxas de juros, continuidade do que o setor vem experimentando nos últimos anos. Isso significa que, no caso de um financiamento imobiliário com prazo de 30 anos, a cada 1% de redução da taxa você tem 15% da diminuição do preço final ou amplia a capacidade do adquirente, com a
mesma renda, em 15% do valor total do imóvel. Espera-se que esta ação traga reflexos positivos para o setor.

Além das regras da poupança, a redução da taxa de financiamento torna o cenário ainda mais otimista?
Estamos gerando mais oportunidade dentro da renda consolidada. Não é necessário esperar o aumento de renda da população para elevar a capacidade de compra em seu primeiro imóvel. Temos também uma demanda para novos imóveis, pois a grande parte da população da nova classe média brasileira (classe C) muitas vezes morava agregada no mesmo lugar. Por exemplo, o filho casava e levava a família para morar junto com os pais e, no mesmo imóvel, tinha de uma a quatro famílias.
Com a alteração de renda, junto com o aumento de prazos e a redução de taxas de juros, esta família tem procurado outros quatro ou cinco imóveis.

Para aqueles que querem aplicar, o mercado imobiliário é um investimento tão bom quanto a caderneta de poupança?
Sim, é um bom investimento por ser tão seguro quanto a poupança. Quando você compra um apartamento não pode esquecer que ele é um bem de raiz e o proprietário pode usufruir diretamente como moradia ou como renda. Este tipo de negócio proporciona uma diversificação de investimentos, tanto que muitos investidores já estão procurando imóveis que possam, ao longo do tempo, representar uma taxa de rentabilidade maior e mais competitiva do que as já oferecidas pelos produtos conhecidos. E, como a população brasileira continua crescendo e o mercado continua com uma demanda por imóveis residenciais e de investimentos maior do que a oferta, os preços continuam subindo.

Agora é a hora certa de investir em imóveis?
Ao analisar a valorização dos últimos anos – o próprio índice FipeZAP é uma referência que todo mundo conhece quando fala de variação de preço do mercado imobiliário verifica-se uma mudança acima dos índices de rentabilidade da poupança na última década. Porém, histórico de rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.
Hoje, considerando que a demanda é maior do que a oferta, a hipótese que tenho é de que o imóvel continue a ser um excelente investimento nos próximos anos e provavelmente com lucro acima da taxa de poupança.

O mercado ganha ou perde com a supervalorização dos imóveis?
Há um grande mito de que o incorporador é o grande beneficiado pelo preço do mercado imobiliário, mas é justamente o contrário. Ele sofre com isso porque procura a recorrência de eventos que levem à manutenção da margem de rentabilidade dessas empresas. O incorporador é remunerado pelo risco da ação imobiliária, ele não tem nada a ver com a compra de terreno. É bem diferente da figura do investidor. Os grandes beneficiários são os proprietários de imóveis que compraram nos últimos anos.

Depois das recentes medidas anunciadas a favor do se tor, quais devem ser os próximos passos?
Nos últimos anos as cidades incharam. Acreditamos que será preciso ter investimento em infraestrura em maior velocidade, principalmente em sistema viário que possa facilitar o escoamento da população da área de região metropolitana e do centro da capital. Este é o primeiro movimento para trazer mais oportunidades de desenvolvimento urbano, para reequilibrar a disposição da população dentro do território. Isso também ajudará a reduzir a pressão de preços e aumentar a produção imobiliária para promover um encontro entre demanda e oferta nos próximos anos. A grande saída é o plano de mobilidade urbana.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Colunistas InfoZAP
   
    
Urbanismo

Escassez de terrenos estimula lançamento de “office” baixo

Eduardo Uchita é arquiteto, consultor em Real Estate e sócio da IXR Property Advisory

Houve um curioso comportamento do mercado de prédios comerciais em São Paulo nos últimos dois anos. Na falta de áreas para construir na capital, muitas incorporadoras lançaram empreendimentos conhecidos como “offices”, com poucos pavimentos e sobre terrenos onde o zoneamento limita a altura ou número de andares. A inovação trouxe desafios e oportunidades para o setor.

Falando primeiro dos desafios, nota-se que o custo de obra de prédios baixos aumenta, pois exige circulação (corredores mais compridos), maior número de escadas e de elevadores, tornando-se menos atraente às incorporadoras. Por outro lado, vem a oportunidade, pois empreendimentos menores soam simpáticos, aproximando o prédio de seus usuários. Essas plantas, em geral, possuem um andar térreo maior que pode abrigar lojas e um paisagismo diferenciado, melhorando o projeto arquitetônico.

Mas vale ficar atento. O fenômeno da insistência na construção de “offices” – baixos ou elevados – pode ser um indício de hiper-oferta de prédios comerciais na capital paulista, finalizando um ciclo iniciado por volta de 2008.

A lista com os empreendimentos comerciais baixos em São Paulo pode ser solicitada pelo e-mail eu@ixr.com.br.
Legislação

O STJ e a alienação fiduciária

Manuel Inácio Araujo Silva é advogado, sócio do escritório Araujo Silva Prado Lopes Advogados (www.araujosilva.com.br).
                                                                                                          
Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que os imóveis de compradores inadimplentes poderiam ser recuperados pelo credor antes da realização de leilões extrajudiciais. A rapidez – e quanto maior for ela, melhor! – na recuperação de um bem, em especial de um imóvel no caso de inadimplência, é fundamental para que aquele que o vendeu ou financiou possa reduzir possíveis prejuízos, como a deterioração do local, a perda de uma oportunidade de negócio e o pagamento das contas de inadimplência de IPTU e condomínio que, dependendo do caso, são comuns nestas situações.

A alienação fiduciária garantida pela lei 9.514/97 trouxe grandes avanços neste sentido ao permitir que o agente fiduciário, em favor de quem é prestada a garantia, consolide a propriedade do imóvel em seu nome, possibilitando, ato contínuo, que o bem seja levado a leilão público extrajudicial e depois se reintegre na sua posse. Hoje, a nossa Justiça ainda se divide quanto à possibilidade de o agente fiduciário reintegrar-se na posse do imóvel antes dos leilões públicos extrajudiciais ou mesmo sobre a possibilidade de se cobrar uma taxa pela indevida ocupação do imóvel até que tais leilões venham a acontecer e o imóvel venha a ser desocupado. Mas já há precedentes favoráveis ao agente fiduciário neste sentido, o que representa um progresso para os negócios imobiliários que gozam desta modalidade de garantia.

Crédito

Portabilidade imobiliária: isso é bom ou ruim?

Marcelo Prata é presidente da Associação Brasileira dos Corretores de Empréstimo e Financiamento (Abracefi) e fundador da Canal do Crédito (www.canaldocredito.com.br)

Embora já fosse regulamentada pelo Banco Central desde 2006 (resolução 3.401), a portabilidade do crédito imobiliário ainda não havia encontrado motivação política para se tornar realidade. A situação mudou nos últimos meses. Reconhecidamente uma das mais importantes linhas de crédito para a economia, o crédito imobiliário encontrou, na Fazenda e no Planalto, o impulso que faltava para tornar o mercado mais agressivo.
Isso é bom ou ruim?

Ganha o consumidor que pode optar pelo banco que ofereça o melhor CET (Custo Efetivo Total), mesmo já tendo contratado seu financiamento. Mas do ponto de vista dos bancos, há um grande desafio já que o crédito imobiliário sempre foi um produto mais interessante pela fidelização de clientes do que pelo spread em si. Ora, conceder o financiamento sob o risco de “perder” o cliente no curto prazo pode não pagar os custos operacionais. Quem perde com isso? Todo mundo, pois pode tirar o apetite dos bancos privados resultando em um cenário de concentração e baixa competitividade.

É preciso lembrar que o crédito imobiliário costuma ser a mola propulsora da construção civil e, por tabela, de toda a economia. Reduzir juros é ótimo, mas garantir eficiência operacional e mais instituições financeiras atuando neste segmento é fundamental.
Decoração pode acelerar a venda de imóveis novos e usados 
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
 
 
Ambientes decorado deixa imóvel usado mais atrativo para venda (Foto: Banco de Dados)



Diz o ditado que a primeira impressão sobre um determinado objeto ou pessoa é a que fica. Na decisão pela compra de um imóvel, este olhar inicial pode sim definir o negócio. Com base nesta premissa, o setor imobiliário tem dedicado uma atenção especial à decoração de casas e apartamentos. Não se trata de disfarçar imperfeições na planta ou ludibriar o comprador escondendo um problema estrutural. Investir no design do ambiente significa mostrar ao futuro dono como viver naquele lugar.

Na Tecnisa, a área de projetos de interiores possui uma equipe de 40 profissionais dedicados a criar suítes ou cozinhas dos sonhos. Entre os arquitetos que assinam os apartamentos da empresa, destacam-se nomes famosos, como Patricia Anastassiadis, Débora Aguiar e Terezinha Nigri. “O objetivo da decoração é trazer o máximo de fidelidade ao que será entregue”, explica a diretora de projetos da construtora, Patricia Valadares. A empresa, por exemplo, não trabalha com móveis que estejam fora do padrão comercial. “Todos os detalhes devem ser pensados para garantir que o cliente possa copiar, na íntegra, o modelo apresentado no estande de vendas.”

No caso de imóveis usados, o cuidado com a decoração atende pelo nome de home staging. O termo em inglês significa “cenografia da casa” e consiste em decorar imóveis usados que estão à venda a fim de torná-los mais atraentes aos olhos de possíveis compradores. Comum nos Estados Unidos, os profissionais home stagers têm encontrado por aqui um terreno fértil para trabalhar no aquecido mercado imobiliário brasileiro.

A arquiteta Lise Longo é uma dessas especialistas. Segunda ela, é um erro interpretar o home staging como uma “maquiagem” do imóvel. “O que se busca é proporcionar uma identificação entre o imóvel e o interessado em comprá-lo. E, para garantir isso, é importante tornar o ambiente o mais impessoal possível, capaz de se adequar aos diversos gostos existentes”, diz. Esta despersonalização pode ocorrer ao retirar do imóvel os excessos de objetos pessoais – como fotos, lembranças de viagem e mobiliário de estilo muito marcado – ou ao neutralizar as paredes com cores suaves, por exemplo.

“Quanto mais clean o ambiente ficar, melhor.” Ao contrário do que se imagina, o home staging pode até beneficiar um imóvel novo, como aconteceu com uma casa que não conseguia ser vendida por não ter uma planta atrativa. A arquiteta, então, realizou um home staging virtual simulando o mobiliário e a decoração numa maquete eletrônica animada. “O vídeo foi divulgado nos sites das imobiliárias e logo surgiram diversos interessados.”
Bairros bem localizados tornam-se os queridinhos do mercado

Fonte: ZAP Imóveis

A possibilidade de morar perto da praia ou ter fácil acesso seduz muitos cariocas (Foto: Banco de Dados)
    
Morumbi e Moema em São Paulo, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes no Rio de Janeiro. Construir nestes bairros é garantia de sucesso para as incorporadoras. Os consumidores são seduzidos por estas áreas por causa da infraestrutura presente, que faz com que o mercado volte seus olhares cada vez mais para locais como estes. Na capital brasileira mais rica, São Paulo, o Morumbi é o bairro mais cobiçado entre os empresários. De acordo com o economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Celso Petrucci, há diversos lançamentos nesta área em virtude da grande oferta de terrenos e da intensa procura diversificada de compradores, assim como em Moema. “Os bairros da zona sul dispõem de serviços e comércio em abundância, qualidade de vida, acesso fácil e segurança”, diz.

A Vila Mariana é outro bairro da região bastante pleiteado pelo setor. “O mercado imobiliário será cada vez mais pautado pela mobilidade”, afirma Petrucci. Foi nesta região que a Even lançou cinco empreendimentos nos últimos três anos. A preferência se deu principalmente por conta das escolas tradicionais que estão instaladas nas redondezas. O Brooklin também está ganhando destaque em São Paulo por conta dos projetos de crescimento do bairro.

A zona sul paulista tem, além do maior número de ofertas, o preço do metro quadrado mais valorizado da capital paulista. De acordo com o índice FipeZAP dos últimos doze meses, Moema tem o valor mais apreciado entre os dez bairros com o maior número de ofertas de imóveis novos de São Paulo, R$ 8.064, e o Morumbi representa o m² mais baixo da região (R$ 4.712).

Já na zona leste, o Tatuapé é a ‘menina dos olhos’ das incorporadoras. O diretor de Incorporação da Construtora Even, Maurício Belo, completa: “O bairro concentra diversos atributos, entre eles a proximidade com o metrô, grande variedade de lojas, academias e faculdades”. Rio de Janeiro – Na capital fluminense, a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes são os mais badalados, ocupando respectivamente o primeiro e segundo lugar na lista dos que mais dispõem ofertas. “Os imóveis localizados nestas regiões representam objetos de desejo de muitos cariocas devido ao desenvolvimento planejado, qualidade de vida, beleza natural e ofertas disponíveis”, diz o diretor regional que vai ocorrer nos próximos anos na cidade. Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos serão concentrados entre a Barra e o Recreio. “A Barra e os bairros adjacentes apresentaram melhorias significativas e continuarão a evoluir nos próximos anos com a preparação das vias para o evento”, diz Cunha. “Ali há muita oferta de terrenos, o que faz com que a valorização aconteça de forma gradual”, completa o diretor da Even na capital carioca, Fábio Terepins.

O preço médio do m² dos imóveis na Barra da Tijuca, segundo o levantamento do ZAP Imóveis, custa R$ 7.746; valor 35% mais alto do que no Recreio, que sai por R$ 5.749. Os m² mais valorizados no Rio estão no Leblon e em Ipanema – ambos da zona sul. Eles custam respectivamente, R$ 12.768 e R$ 12.293. “A quantidade de ofertas pode ser positiva para o consumidor e para o mercado também.

Onde existe muita demanda há oportunidades para quem deseja atuar com responsabilidade e com a perspectiva de entender o perfil do cliente”, conta o diretor da construtora Even, Maurício Belo.
Preço do m² sobe 1% em junho, segundo FipeZAP
    
Os preços dos imóveis, segundo o FipeZAP, subiram 1% em junho. A variação é levemente superior à taxa registrada em maio, quando houve aumento de 0,9%. A menor alteração ocorreu em Belo Horizonte, onde os preços caíram 0,2%. No Distrito Federal a alta foi de 0,3%, e em São Paulo e no Rio de Janeiro os aumentos foram de 1,2% e 1,0% respectivamente. Em São Paulo, a variação de junho foi novamente a menor para de toda a série histórica do índice.

A tendência de desaceleração observada nos últimos meses persistiu em junho. No reajuste acumulada em 12 meses, o índice composto perdeu 1,5 pontos percentuais e registrou aumento de 18,4% entre junho/2011 e
maio/2012. No Rio de Janeiro, a alta acumulada nos últimos 12 meses foi de 22%, metade dos 44% registrados em junho/2011.

O preço médio do m² em junho/2012 ficou entre R$ 8.280 (Distrito Federal) e R$ 3.694 (Salvador). Em São Paulo, foi de R$ 6.525 e no Rio de Janeiro ultrapassou os R$ 8 mil pela primeira vez, registrando R$ 8.072. Na média das sete regiões, o valor do m² anunciado foi de R$ 6.661.

Novas regras da poupança devem impulsionar o comércio de habitações
 
    
Com o objetivo de reaquecer a economia do Brasil e ajudá-la a crescer, o Governo vem anunciando uma série de medidas. Entre elas, uma decisão histórica: as novas regras para a poupança – aplicação que existe desde 1861, a mais antiga do País. Esta mudança atinge o mercado imobiliário e traz reflexos para o setor, como explica o vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do RJ (Ademi), Paulo Fabrianni.

INFOZAPO que muda no mercado imobiliário com as novas regras da poupança?
PAULO FABRIANNI – O que muda é a redução de taxas de juros, continuidade do que o setor vem experimentando nos últimos anos. Isso significa que, no caso de um financiamento imobiliário com prazo de 30 anos, a cada 1% de redução da taxa você tem 15% da diminuição do preço final ou amplia a capacidade do adquirente, com a
mesma renda, em 15% do valor total do imóvel. Espera-se que esta ação traga reflexos positivos para o setor.

Além das regras da poupança, a redução da taxa de financiamento torna o cenário ainda mais otimista?
Estamos gerando mais oportunidade dentro da renda consolidada. Não é necessário esperar o aumento de renda da população para elevar a capacidade de compra em seu primeiro imóvel. Temos também uma demanda para novos imóveis, pois a grande parte da população da nova classe média brasileira (classe C) muitas vezes morava agregada no mesmo lugar. Por exemplo, o filho casava e levava a família para morar junto com os pais e, no mesmo imóvel, tinha de uma a quatro famílias. Com a alteração de renda, junto com o aumento de prazos e a redução de taxas de juros, esta família tem procurado outros quatro ou cinco imóveis.

Para aqueles que querem aplicar, o mercado imobiliário é um investimento tão bom quanto a caderneta de poupança?
Sim, é um bom investimento por ser tão seguro quanto a poupança. Quando você compra um apartamento não pode esquecer que ele é um bem de raiz e o proprietário pode usufruir diretamente como moradia ou como renda. Este tipo de negócio proporciona uma diversificação de investimentos, tanto que muitos investidores já estão procurando imóveis que possam, ao longo do tempo, representar uma taxa de rentabilidade maior e mais competitiva do que as já oferecidas pelos produtos conhecidos. E, como a população brasileira continua crescendo e o mercado continua com uma demanda por imóveis residenciais e de investimentos maior do que a oferta, os preços continuam subindo.

Agora é a hora certa de investir em imóveis?
Ao analisar a valorização dos últimos anos – o próprio índice FipeZAP é uma referência que todo mundo conhece quando fala de variação de preço do mercado imobiliário verifica-se uma mudança acima dos índices de rentabilidade da poupança na última década. Porém, histórico de rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.
Hoje, considerando que a demanda é maior do que a oferta, a hipótese que tenho é de que o imóvel continue a ser um excelente investimento nos próximos anos e provavelmente com lucro acima da taxa de poupança.

O mercado ganha ou perde com a supervalorização dos imóveis?
Há um grande mito de que o incorporador é o grande beneficiado pelo preço do mercado imobiliário, mas é justamente o contrário. Ele sofre com isso porque procura a recorrência de eventos que levem à manutenção da margem de rentabilidade dessas empresas. O incorporador é remunerado pelo risco da ação imobiliária, ele não tem nada a ver com a compra de terreno. É bem diferente da figura do investidor. Os grandes beneficiários são os proprietários de imóveis que compraram nos últimos anos.

Depois das recentes medidas anunciadas a favor do se tor, quais devem ser os próximos passos?
Nos últimos anos as cidades incharam. Acreditamos que será preciso ter investimento em infraestrura em maior velocidade, principalmente em sistema viário que possa facilitar o escoamento da população da área de região metropolitana e do centro da capital. Este é o primeiro movimento para trazer mais oportunidades de desenvolvimento urbano, para reequilibrar a disposição da população dentro do território. Isso também ajudará a reduzir a pressão de preços e aumentar a produção imobiliária para promover um encontro entre demanda e oferta nos próximos anos. A grande saída é o plano de mobilidade urbana.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Confira 10 dicas para as crianças se divertirem em casa ou no condomínio nestas férias


Fonte: ZAP Imóveis

A maioria das crianças espera as férias de julho ansiosamente para ganhar uma pausa na rotina escolar. Esta época é sempre muito aguardada pelos pequenos, mas nem sempre os pais podem se afastar do trabalho neste período para viajar com eles. Mas existe luz no fim do túnel! É possível criar um ambiente divertido para seus filhos aproveitarem esta temporada com os amigos dentro de casa ou do condomínio.
Prepare uma receita com as crianças (Fotos: Divulgação)

Preparamos 10 dicas que podem fazer muito sucesso com as crianças nestas férias sem viajar:

1. Prepare sua sala para virar um cinema. Espalhe almofadas grandes no chão e deixe o ambiente escuro para criar o mesmo ambiente das grandes redes, mas com muito mais conforto;

2. Convide os amigos dos seus filhos para uma rodada de jogos de tabuleiro. Um campeonato com prêmios simbólicos para ambas as equipes pode tornar a brincadeira mais interessante. Lembre os pequenos que o importante é competir, não ganhar. A atividade pode ser feita no salão de jogos do condomínio ou até mesmo na sala de sua casa;
Brinque de acampamento em sua sala e faça uma cabana com o seu filho

3. Incentive a leitura. Deixe livros sempre disponíveis na estante para tornar o hábito de ler natural para seus filhos. Assim, ao invés de ficarem horas em frente a televisão, eles podem enxergar uma outra opção à mão;

4. Separe um tempo do seu dia para preparar um bolo ou outra guloseima com as crianças. Há marcas no mercado que trazem produtos fáceis de serem feitos por elas, como cupcakes, gelatina, mousse e pudim, por exemplo. A cozinha provavelmente irá ficar bagunçada, mas a alegria da garotada compensa;
Faça uma oficina de arte dentro de casa ou no espaço livre do condomínio

5. Faça uma oficina de arte em casa. Separe papéis de tipos e cores variadas, tesoura sem ponta, cola, lápis de cor, giz de cera, canetinha, tintas e pincéis e deixe que seu filho desenvolva a criatividade. Uma boa ideia pode ser forrar o chão ou mesa com algum tipo de material fácil de lavar para ajudar na hora da limpeza;

6. Dê uma aula a seu filho de como ser sustentável, mas não deixe que a lição se torne maçante. Ensine ele como reciclar e como fazer papel reciclável. Você pode ajudá-lo a criar peças de decoração para sua casa, o que o deixará bastante motivado e orgulhoso;

7. Se morar em condomínio, organize uma caça ao tesouro com seus filhos e amigos. As tardes serão muito mais animadas quando eles precisarem solucionar algumas charadas. A gincana também poderá ser feita dentro de casa, basta buscar lugares estratégicos para esconder objetos;

8. Organize uma tarde de karaokê com as crianças. Você pode chamar os vizinhos que têm filhos também. Desta maneira vocês podem interagir e é possível que ninguém vá reclamar do barulho. Há algumas empresas que alugam o aparelho;
Piqueniques fazem sucesso com crianças

9. Faça um piquenique com seus filhos no quintal ou área de lazer do prédio. Utilize garrafas térmicas para colocar bebidas para aquecer o corpo no frio, como chocolate quente. Tortas, bolos, frutas, biscoitos, pão de queijo e pipocas dispostas em uma toalha xadrez podem fazer com que as crianças se sintam especiais;

10. Transforme sua sala em um acampamento. Pegue um lençol e coloque por cima de cadeiras, para simular uma barraca. Em geral, esta é uma brincadeira que faz muito sucesso com as crianças.