quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Casa paulistana valoriza flexibilidade e praticidade
Móveis com dupla função e espaços integrados fazem a cabeça de quem mora em São Paulo
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Morar em um lugar acessível ao lazer, escola dos filhos e trabalho é tudo o que o paulistano quer. Flexibilidade é uma característica que o morador da cidade de São Paulo valoriza, segundo o arquiteto George Hochheimer. Dentro de casa, tal fator é muito relevante, já que quem vive em uma cidade tão eletrizante quanto a capital paulista quer praticidade.
 
Para quem gosta de flexibilidade para mudar o visual da sala quando desejar, paredes e sofás em tons neutros facilitam a combinação (Foto: Thinkstock)
 
“Hoje em dia, na hora da compra, o paulistano já pode modular o espaço de acordo com sua necessidade”, diz Hochheimer. Customizar a casa para deixar seu dia mais prático facilita muito a vida de quem tem uma rotina exaustiva. “O morador de São Paulo quer um lar confortável que seja equipado com móveis de dupla função”, explica o designer de interiores Leonardo Dutra . Desta maneira, a mesa de jantar pode servir como apoio de home office e o sofá retrátil é uma ótima opção para receber amigos e assistir um filme confortavelmente, por exemplo.
 
De acordo com Hochheimer , com a quantidade de ofertas que há em São Paulo, o comprador acaba sendo mais exigente. “Nos dias de hoje, há na cidade uma busca por conectar espaços dentro das casas”, afirma o especialista. De acordo com ele, cada vez mais a tecnologia permite que os espaços sejam integrados. Varandas gourmet e áreas sociais com churrasqueira são tendências na metrópole que abriga moradores que gostam de receber pessoas. “Uma cozinha ampliada à sala de jantar pode facilitar o convívio social, onde o anfitrião recebe o convidado enquanto cozinha e oferece um bom vinho”, diz o designer.
 
“Mobília de fácil limpeza é outro item que agrada o paulistano”, garante Dutra. O profissional ressalta que, no geral, uma característica dos moradores de São Paulo é evitar utilizar móveis com tons muito marcados na decoração. “Nesta cidade, as pessoas vivem em um clima urbano e contemporâneo. Cores neutras são utilizadas com frequência nas paredes do imóvel, assim como móveis discretos, para que o proprietário possa brincar nos tons dos acessórios e mudar a decoração sempre que tiver vontade, com facilidade e sem precisar alterar a mobília”, diz o especialista. Couro e fibra sintética estão em alta, é o que afirma o designer. “Poltrona xadrez é destaque, está entrando forte na decoração”, diz Dutra.
 
O paulistano, assim como muitos brasileiros, vêm se preocupando com a questão de sustentabilidade. “Muitos querem saber de qual madeira é feita a mobília, de onde ela é extraída, se a fibra é natural, etc…”, afirma Dutra. O designer lembra que São Paulo é uma cidade cosmopolita, onde os moradores têm acesso a muita informação, por isso a preocupação com o meio ambiente.

Varanda gourmet, como este projeto da arquiteta Andrea Zylberstajn Glezer, é tendência em São Paulo (Foto: Divulgação)
 
Segurança - São Paulo sofre com o problema de segurança e, por isso, muitos paulistanos se preocupam muito com esta questão dentro de casa. “A tendência da cidade é partir para espaços controlados e fechados. No entanto, se o morador demonstra uma segurança extensiva, mostra que quer esconder um tesouro muito grande e acaba gerando tentação”, diz o arquiteto. O profissional acredita que equipamentos eletrônicos protegem e ainda permitem que o visual fique menos poluído. “Investir em um sistema de monitoramento à distância, que possa ser acompanhado através da internet, é uma alternativa. O proprietário pode também optar pela fechadura biométrica e limitar a entrada dos funcionários da casa para o horário de trabalho”, complementa Dutra.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Novos juros da CEF geram redução de menos de R$ 10 mil em financiamentos
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Juros de financiamento de imóveis cai (Fotos: Thinkstock)
 
Apesar de soar atraente uma redução de juros em um financiamento imobiliário, nem sempre a economia no valor pago ao final do prazo é valiosa.
 
É o caso das novas taxas que a Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou nesta semana. A instituição estatal estabeleceu uma diminuição nos valores de financiamento imobiliário acima de R$ 500 mil, fora do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), no qual podem ser utilizados recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
 
O banco reduziu de 9,9% para 9,4% ao ano, para clientes que não possuem relacionamento com o banco. Para correntistas, as taxas caíram de 8,9% para 8,4% ao ano. E para servidores públicos, podem chegar a 8,3%.
 
Porém, de acordo com os especialistas em finanças pessoais ouvidos pelo ZAP Imóveis, a economia que esta redução gerará ao término de um financiamento de 30 anos, por exemplo, será de menos de R$ 10 mil em imóveis ‘mais baratos’. A poupança será mais significativa somente em bens com valores mais altos.
 
“Toda ajuda é bem-vinda. Então, é óbvio que isso é bom para o consumidor. Porém, as taxas praticadas no mercado ainda são bastante altas. Então, é preciso que as pessoas analisem tudo antes de adquirir um imóvel deste valor”, aponta Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira e autor de diversos livros sobre o assunto.

O banco reduziu de 9,9% para 9,4% ao ano, para clientes que não possuem relacionamento. Para correntistas, as taxas caíram de 8,9% para 8,4%
 
Quando informou a redução das taxas de juros, a CEF emitiu um comunicado dizendo que “a economia para um financiamento de R$ 600 mil, por exemplo, poderá ficar em torno de R$ 43,3 mil, em 30 anos”.
 
No entanto, se o valor do imóvel for de R$ 500 mil, a diferença na quantia paga em relação às taxas antigas não chegará a tanto, segundo uma simulação feita por Daniele Akamine, advogada e diretora da Akamines Negócios Imobiliários, a pedido do ZAP Imóveis (veja abaixo da matéria).
 
“Essa diminuição vai atingir uma pequena parte da população, pois não é a maioria que tem condições de comprar um imóvel de R$ 500 mil. A Caixa fez isso para entrar na disputa com os bancos privados por este segmento de público”, avaliou ela.
 
Mesmo assim, a orientação dos especialistas é de que o consumidor faça um planejamento financeiro, pois os valores das parcelas de um financiamento deste tipo de imóvel são maiores e mais representativas dentro do orçamento mensal.




segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Confira as dez dicas para quem pretende morar sozinho

Arquiteta aponta quais são os primeiros pontos a pensar para quem busca pela independência


Fonte: ZAP Imóveis


Morar sozinho é bom porque a decoração fica com a cara do dono (Fotos: Thinckstock)


Tomar a decisão de morar sozinho é apenas o primeiro passo de uma longa lista de trabalho e preocupações. Não basta apenas comprar ou alugar a casa e mudar-se, é preciso ter paciência e tempo para planejar-se e montar tudo de acordo com o seu estilo de vida e gostos. Principalmente para os iniciantes que irão preparar sua primeira moradia, a arquiteta Adriana Victorelli aponta quais são os primeiros pontos a pensar:
A vantagem de morar sozinho é poder apostar em uma decoração totalmente do gosto do morador. É possível personalizar de inúmeras maneiras e em diversos espaços diferentes. Um surfista, por exemplo, pode escolher uma parede para colocar uma prancha. Os fãs de cinema podem emoldurar pôsteres de seus filmes favoritos e colocar nas paredes do quarto e do escritório. Dá também para escolher uma parede do quarto para cobrir com fotos à sua escolha.
No entanto, é importante tomar cuidado para não exagerar na personalização. “É importante equilibrar e tomar cuidado pra não colocar itens demais e carregar o ambiente, porque o morador pode enjoar após um tempo”, explica Adriana.
No caso de apartamentos pequenos, a dica é utilizar tons claros nas paredes e no piso, que dão a ilusão de que o espaço é maior. Espelhos também dão a sensação de amplitude e, ainda por cima, combinam com tudo. Portas de correr nos armários do quarto economizam muito espaço e são práticas.
Cozinhas americanas deixam o espaço mais livre e são ideais para quem gosta de receber visitas, pois o espaço aberto possibilita a aproximação. Se possível, contrate um arquiteto para estudar a estrutura e quebrar as paredes. Abuse dos armários embutidos que vão até o teto.
O banheiro deve ter o menor número de objetos soltos possível. Em cima da pia, coloque aquilo que é usado todos os dias e poucos objetos decorativos fáceis de limpar. A tendência atual para pisos e azulejos são as cores claras e a textura lisa, pois facilitam a limpeza.
É preciso ter cautela aos escolher os eletrodomésticos

Eletrodomésticos modernos são geralmente os mais desejados por jovens, mas é preciso tomar cuidado para a casa não ficar “fria”. Móveis com tonalidades queimadas podem dar o ar de aconchego necessário para equilibrar o ambiente.
Um rack ocupa bem menos espaço do que uma estante, para uma sala de estar pequena é o móvel ideal. Se a intenção é reunir os amigos em casa com frequência, escolha um sofá que acomode várias pessoas, ao invés de pufes, que ocupam mais espaço e só acomodam uma pessoa.
Tinta acrílica semi-brilho é mais prática, pois basta um pano úmido para fazer a limpeza. No teto, Adriana recomenda látex branco neve. Para um ar mais moderno, escolha uma parede para pintar de uma cor ou tom diferente das demais. Além disso, sabia escolher um piso que não manche com facilidade e não quebre, como o porcelanato.
Por fim, coloque tomadas e saídas de fios de telefone e TV em vários lugares, assim não terá problemas se quiser mudar a disposição dos móveis no futuro.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Saiba quais reformas precisam de autorização da prefeitura


Antes de ampliar o seu imóvel é necessário pedir autorização aos órgãos responsáveis. Veja o que deve ser feito para não ter a obra embargada


 Fonte: ZAP Imóveis

Você comprou uma casa mas, acredite, ela não é apenas de sua responsabilidade. Antes de fazer uma grande reforma ou cortar uma árvore é preciso pedir autorização para a Prefeitura. O ZAP Imóveis consultou a advogada Katia Peperaio para explicar o que deve ser feito antes de mudar o visual do seu imóvel e assim evitar multas. É importante lembrar: as leis mudam para cada cidade. As regras abaixo valem para São Paulo.
Procure saber o que deve ser feito antes de mudar o visual da sua residência (Fotos: Thinkstock)

Preciso pedir autorização para trocar o piso da calçada em frente a minha casa?
Katia Peperaio:
Não, mas deverão ser observadas as exigências da Prefeitura. Por lei, o proprietário da casa é o responsável pela manutenção e reforma da calçada à frente de seu imóvel, e para reformá-la deverá observar normas de segurança e utilizar os seguintes materiais autorizados pelo municipalidade: bloco de concreto intertravado; ladrilho hidráulico; placa pré-moldada de concreto; concreto pré-moldado ou moldado “in loco”. Os pisos de pedra e mosaico português só podem ser mantidos em áreas de preservação histórica, não são mais permitidos em áreas comuns.


O morador pode rebaixar a guia da calçada quando quiser?
Katia: Para rebaixar a guia é preciso que seja feito o pedido também na Prefeitura, que emitirá uma guia de vistoria. Na sequência, um engenheiro irá vistoriar o local para averiguar se é viável ou não o rebaixamento da guia e, caso aprove o pedido, será emitida uma guia de execução, e o rebaixamento será realizado pela própria Prefeitura que, para tanto, cobrará do responsável o valor das despesas, a serem calculadas por m² de calçada.


No caso da calçada avariada ou irregular, a Prefeitura poderá notificar o proprietário?
Katia:
Sim. A prefeitura pode intimar o dono a arrumá-la em 30 dias. Se ultrapassar o prazo determinado, a Prefeitura passará a cobrar uma multa mensal, cujo valor varia de acordo com a ocorrência e o tamanho da calçada.


Ao alterar o tamanho da casa e até de fazer uma reforma geral, quais são os passos que o proprietário tem que tomar para não infringir a lei?
Katia: Toda vez que o proprietário desejar realizar qualquer acréscimo ou supressão de área do imóvel em relação à planta original, deverá solicitar um Alvará de Aprovação de Reforma junto à Prefeitura, mediante a apresentação de um projeto que observe as regras relativas ao respectivo zoneamento, feito por um arquiteto que será o responsável pela obra. Só após a concessão do Alvará é que a obra poderá ser realizada.
É preciso também cuidar do canteiro de obras. Não é permitido obstruir a passagem de pedestres nas calçadas. Deverá ser contratada uma empresa de caçambas cadastrada na Prefeitura.


Para retirar uma árvore da área interna da casa, o proprietário precisa pedir autorização?
Katia: Sim. Para a remoção de árvore plantada na área interna do imóvel deverá ser feita uma solicitação na respectiva subprefeitura, sendo que o engenheiro da Prefeitura irá ao local averiguar e emitir um laudo, caso seja aprovada a remoção da árvore, a Prefeitura emitirá um ofício que autoriza o proprietário a removê-la.
        É preciso ficar atento as regras para não causar problemas aos vizinhos

E se ela estiver na parte externa?
Katia: Caso a árvore esteja na parte externa do imóvel, a remoção e poda da árvore será de responsabilidade da Prefeitura, e o pedido poderá ser feito através do site
www.prefeitura.sp.gov.br. Nos casos de manutenção e segurança não é cobrada taxa, mas se a remoção for necessária, em razão, por exemplo, de alteração de passagem solicitada pelo proprietário, será cobrada taxa.

O que pode acontecer com o proprietário que não cumprir a lei?
Katia:
Quando o proprietário descumprir as exigências legais, será penalizado. Em quase todas as hipóteses ele poderá sofrer multa, poderá também sofrer o embargo de obra irregular que esteja em andamento, ser obrigado a regularizar a obra que não esteja sendo realizada de acordo com as exigências legais, pagar pelo reparo que a Prefeitura teve que fazer em seu lugar, bem como ter problemas para conseguir um alvará de funcionamento de seu estabelecimento, se for comercial, ou ver negado o financiamento para a venda do imóvel cuja planta original foi alterada sem aprovação da Prefeitura, dentre outros casos.


Posso reclamar se a obra do vizinho estiver me atrapalhando?
Katia: Caso o responsável pela obra não cumpra as exigências legais, pode-se fazer uma denúncia na Prefeitura, sendo que o fiscal do órgão irá averiguar a obra. Se constatar irregularidades, lavrará um Auto de Embargo e Infração e aplicará a multa pecuniária correspondente. Caso necessário poderá também solicitar auxílio policial para cumprir a medida. O embargo só será suspenso após a eliminação das infrações que o motivaram e o pagamento da multa imposta. O vizinho também poderá acionar o responsável pela obra na Justiça, para obrigá-lo a cumprir as exigências legais, e também pleitear eventual prejuízo material ou moral que tenha sofrido ou evitar iminente prejuízo que possa vir a sofrer.