sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Confira dicas para decorar ambientes masculinos

Profissionais ajudam a planejar a decoração para os homens

Fonte: ZAP em Casa


Na decoração de interiores, o público em geral costuma ter a ideia de que alguns ambientes são, por essência, mais masculinos e que, somente nestes casos, o projeto para o espaço deve seguir o gosto dos homens.

Mas nem só lugares como churrasqueiras, escritórios, adegas, salas de jogos, e cantos da leitura acomodam bem a decoração masculina. Ao contrário disso, todos ambientes podem ser pensados para os homens, como ensinam as arquitetas Erika Fukunishi e Thalita Miyawaki, da EFTM Arquitetura.

A regra é não ter regra


O importante é conhecer os gostos e características da pessoa que vai utilizar o espaço (Foto: Shutterstock)


Na arquitetura e na decoração, não existe uma receita certa a ser seguida. Segundo as profissionais, com todos os perfis de clientes, o importante é conhecer os gostos e características da pessoa que vai utilizar o espaço, seja um homem ou uma mulher, independentemente da idade.

Além do preto e branco

Cores neutras como preto, branco, marrom e cinza tornam a decoração dos ambientes mais sérias, mas utilizar tons mais fortes e intensos de maneira pontual traz estilo ao ambiente, sem deixa-lo menos masculino.



Aposte em pontos de cores (Foto: Shutterstock)

“Amarelo, azul marinho e verde militar são exemplos de cores que podem ser utilizadas em detalhes, como peças de decoração, móveis pequenos e obras de arte”, comenta a arquiteta da EFTM, Erika Fukunishi. Além das cores, as estampas também podem ser incluídas na decoração, como as geométricas e as mais modernas, em almofadas, tapetes e papeis de parede, por exemplo.

A elegância do couro


O couro é um dos tecidos mais encorpados, ideal para utilizar em espaços masculinos (Foto: Shutterstock)


O couro é um dos tecidos mais encorpados, ideal para utilizar em espaços masculinos. Sintético, legítimo ou ecológico, qualquer uma das opções traz a sensação de elegância, requinte e masculinidade ao ambiente. Além dele, outros tecidos como sarja, linho e lã também podem estar em estofados, almofadas, tapetes, cortinas e colchas.

Flores e plantas não são só para mulheres

As peças de decoração são essenciais para compor uma boa ambientação. Mesmo que o homem prefira um espaço mais clean, luminárias, livros, quadros e mobiliário solto em diferentes materiais, como madeira de demolição ou laca, complementam o ambiente e trazem a sensação de aconchego e pertencimento ao local. Dentre essas peças, também estão os vasos com plantas e flores, geralmente associados à feminilidade.


Os homens também devem apostar nas plantas na decoração (Foto: Shutterstock)


“Orquídeas, por exemplo, são flores delicadas, mas quando escolhidas na cor certa e acomodadas em vasos mais rústicos, podem trazer leveza e beleza a um cômodo mais neutro, masculino”, finaliza Thalita Miyawaki, também arquiteta da EFTM.

Segundo as profissionais, os clientes homens prezam por uma moradia funcional, em que tudo seja de fácil acesso, aliando a praticidade à beleza.

Além disso, uma área social bem equipada e um bar poderoso são essenciais, para que o imóvel esteja sempre pronto para receber convidados que sintam-se também em casa.





segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Descubra se vale a pena investir na automação residencial

Tecnologia pode trazer valor agregado ao imóvel, mas o investimento é alto

Fonte: ZAP em Casa

A tecnologia cada dia mais avança em todos os segmentos e ela pode tornar a vida das pessoas mais fácil. Uma das técnicas que tem conquistado espaço é a da automação residencial. Além de garantir mais conforto e segurança, ela pode gerar valor agregado ao preço do imóvel. Porém, o investimento é alto e será que vale a pena investir na automação residencial neste período que o mercado imobiliário sofre com a retração causada pela crise econômica?

A automação residencial tem se tornado cada vez mais comum. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside) apontam que o mercado global de automação tem projeção de crescimento anual de 11,36% entre 2014 e 2020. Estima-se que, no Brasil, 300 mil casas possuem automação. Porém, o potencial atual para fornecimento de equipamentos para 1,8 milhão de casas.

Além de garantir mais conforto e segurança, ela pode gerar valor agregado ao preço do imóvel (Foto: Shutterstock)

Um dos aspectos positivos do investimento é que a automação traz conforto, segurança e praticidade aos usuários. “Este programa de automação trabalha de forma harmônica com os equipamentos de alta tecnologia desenvolvidos para as residências, como aparelhos de áudio, home e televisão, assim como alarmes e sistema de segurança”, explica a arquiteta Rozze Dominggues, do escritório Doma Arquitetos.

No quesito segurança, é possível investir em sistemas como alarmes contra roubos, aviso de vazamento de gás ou falhas elétricas. A automação ainda é capaz de otimizar o consumo. “Um dos benefícios é a economia porque a energia é usada apenas quando necessária porque o controle remoto ajusta o tempo do ar-condicionado, da iluminação, dos dispositivos de áudio e vídeo, o que elimina gastos desnecessários”, acrescenta a arquiteta.

No quesito segurança, é possível investir em sistemas como alarmes contra roubos, aviso de vazamento de gás ou falhas elétricas (Foto: Shutterstock)

Porém, apesar dos benefícios, o mercado imobiliário sente, neste momento, os reflexos da crise econômica e política que o Brasil enfrenta. O crédito está limitado e os juros estão em alta, refletindo diretamente nas vendas de imóveis no país. Portanto, seria este o momento ideal para investir na automação residencial? É importante frisar que o investimento é alto e que, nesta fase, pode não render o retorno esperado e não valorizar o imóvel como deveria.

“Se o mercado estivesse em uma situação normal de crédito, a automação ajudaria a valorizar. Mas hoje, com as vendas diminuindo, é mais complicado conseguir vender mais caro. Há dois anos valeria a pena fazer o investimento e talvez daqui entre dois e três anos volte a valer a pena”, afirma a advogada Daniele Akamine, diretora da Akamines Negócios Imobiliários.

Este programa de automação trabalha de forma harmônica com os equipamentos de alta tecnologia desenvolvidos para as residências (Foto: Shutterstock)

Para o economista Marcelo Barros, neste momento, vale mais a pena investir no que é essencial para vender um imóvel. “Hoje dificilmente um investimento em automação vai aumentar o preço do imóvel. Quando o imóvel usado está bem conservado tem um valor intrínseco. Se você gastar entre R$ 30 mil e R$ 40 mil em automação, dificilmente esse valor vai transferir para o preço do imóvel. Ou seja, hoje está valendo mais manter o imóvel bem conservado e em bom estado, com uma pintura boa. Não é o momento de investir em automação”, reforça o economista Marcelo Barros.

Porém, mesmo que não seja o momento ideal para investir na automação residencial, este é um mercado que ainda tende a crescer bastante nos próximos anos e é importante que o corretor de imóveis tenha conhecimento sobre o assunto. Até porque, neste momento, a automação pode não influenciar diretamente no valor do apartamento ou da casa, mas ele pode ser o diferencial para atrair o cliente e fechar o negócio, se o corretor souber explicar os diferenciais que a automação pode oferecer.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016


Saiba como escolher o piso para a sala

Cerâmica, laminados e PVC são os queridinhos dos brasileiros; madeira é apontada como tendência para os próximos anos

Fonte: ZAP em Casa

Entrar em uma loja de material de construção para escolher um revestimento para a sala é como estar em um parque de diversões. Parecem infinitos os tipos de piso, materiais, cores, texturas –e a responsabilidade é grande, já que um deles será o protagonista de um dos ambientes mais sociais da residência. Mas a tarefa nada fácil pode se tornar mais simples quando algumas regras são seguidas. A primeira delas é adequar o material escolhido ao uso do lugar.

É preciso pensar em itens como resistência, abrasão, temperatura, umidade e reflexão. “O morador tem de analisar se o local tem muita passagem, se tem uma incidência diária de sol, se há crianças na casa – neste caso é bom que o piso não seja muito liso”, ensina o arquiteto Caio Oliveira.



No Brasil, os preferidos são os de cerâmica e os porcelanatos. Os laminados e os chamados pisos vinílicos (PVC)

No Brasil, os preferidos são os de cerâmica e os porcelanatos. Os laminados e os chamados pisos vinílicos (PVC) – que aparecem em rolos – estão sempre no ranking dos mais vendidos das lojas. Esses dois exigem alguns cuidados: podem ser lavados com um pano úmido, mas jamais podem ficar submersos em água.

A fórmula do sucesso desses quatro tipos é a grande oferta, o baixo custo, a fácil manutenção/instalação e a durabilidade. Na C&C, por exemplo, um piso de cerâmica comum parte de R$ 9,90 o m², enquanto um do tipo laminado sai a partir de R$ 28,90. Já na Leroy Merlin, o m² do PVC surge por R$ 17,99. Porcelanatos são encontrados em grande variedade e custam entre R$ 21,99 e R$ 145 o m².


Independentemente do tipo de piso escolhido, preservar o revestimento da sala é algo básico (Foto: Shutterstock)

Para a arquiteta Flavia Sá, escolher o piso certo para a sala valoriza o imóvel e facilita na composição da decoração. “Quando falamos em ambientes como a sala, pensamos no aconchego. Por isso, não recomendo o uso de porcelanato nestes ambientes”, opina a profissional que prefere outros materiais mais nobres em seus projetos, como o mármore e a madeira. Por falar em madeira, o material que se popularizou por aqui com tacos entre os anos 1950 e 1970, é apontada estarão em destaque nos próximos anos. “Madeira de demolição, madeira ebanizada ou madeira rústica com veios devem ser tendência na decoração deste ambiente”, aponta Flavia.

Imitações


Lembre-se de não arrastar móveis e ter atenção aos produtos de limpeza recomendados (Foto: Shutterstock)

Os pisos que imitam outros materiais mais nobres reinam nas prateleiras. Há os do tipo frios que lembram o mármore, os vinílicos de PVC que fazer parecer um chão inteiro de cimento queimado, os laminados mais elaboradoras que “juram” ser madeira e por aí vai. A advogada Leonor Santos elegeu um vinílico cinza para a sala e a extensão da cozinha. Esse tipo é indicado para ambientes internos e secos. “A instalação foi fácil, sem sujeira e atendeu às expectativas de um piso com acabamento moderno”, conta.

Independentemente do tipo de piso escolhido, preservar o revestimento da sala é algo básico. Lembre-se de não arrastar móveis e ter atenção aos produtos de limpeza recomendados. Isso mantém a qualidade do piso por mais tempo.


É preciso pensar em itens como resistência, abrasão, temperatura, umidade e reflexão (Foto: Shutterstock)