terça-feira, 29 de julho de 2014

É possível ter hidromassagem em banheiro pequeno

Além da banheira, outra opção é usar chuveiro com massageadores

Fonte: ZAP Imóveis


Muita gente não acredita, mas dá para ter hidromassagem num banheiro pequeno, por mais que o espaço não pareça ser suficiente. Hoje, no mercado, já existem diversos modelos de banheiras adaptáveis para ambientes compactos e opções de hidromassagens verticais, graças aos chuveiros com várias duchas.


As hidromassagens verticais podem ser mais baratas que as banheiras convencionais (Foto: Divulgação – Roca)
 O arquiteto Augdan de Oliveira Leite explica que a pessoa pode comprar e instalar essas duchas. Elas são bacanas, porque os jatos podem ser colocados de forma a pegar o corpo todo. “Se não houver espaço suficiente para colocar uma banheira, a hidromassagem vertical é uma excelente opção”, garante Augdan.
Alguns chuveiros de teto também são capazes de oferecer hidromassagem
Alguns chuveiros de teto também são capazes de oferecer hidromassagem devido à potência de seus jatos (Foto: Caroline Pereira – ZAP Imóveis)
Segundo o arquiteto, é possível instalar uma banheira numa área de até 1 metro quadrado. “Mas considero que, se não há espaço para que a pessoa fique confortável na banheira, não que faz sentido ter uma”, alerta.

Onde e como instalar

Para Augdan, o ideal é que no banheiro haja espaço para banheira e chuveiro separados. “É o correto tecnicamente e o mais saudável, já que o banho de chuveiro dentro da banheira pode ser perigoso. Além disso, ficará complicado tomar banho se a pessoa tiver algum problema de saúde e não puder entrar na banheira”, lembra.

O espaço livre continua sendo um pré-requisito fundamental para instalar uma banheira (Foto: Divulgação)
Na visão do arquiteto, as colunas de banho podem ter preços semelhantes aos de banheiras de hidromassagem. “Em vez de comprar a coluna de banho pronta, é possível adquirir jatos depiscina e fazer a instalação. Em cima deve-se colocar uma ducha normal. Depois, é só distribuir os massageadores pela parede do box”, explica. Isso pode tornar o projeto mais econômico.  O importante é que os registros dos massageadores fiquem separados e também é preciso ficar atento à tubulação.

Preços

Para se ter uma ideia dos valores das duchas, no site Madeira Madeira a hidromassagem vertical Ouro Fino Shower White de 1,40 m x 32 cm com nove jatos custa R$ 680,47. Já a hidromassagem vertical Ouro Fino Fish de 1,30m x 30 cm e seis jatos sai por R$ 1.280,19. A coluna de banho Jacuzzi 1,63 m x 9,5 cm 110V custa R$ 2.180,71 e a coluna de banho Axell Italy 1,84m x 53cm e oito jatos de acrílico com 110V sem pressurizador tem preço de R$ 6.621,27.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Morador deve seguir norma da ABNT para reformar. Conheça as regras

NBR 16.280 tem o objetivo de evitar incidentes ou até mesmo tragédias

Fonte: ZAP Imóveis

Desde o dia 18 de abril está em vigor a NBR 16.280 – norma com regras para reformas publicada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) –, que apresenta um roteiro de procedimentos a serem seguidos nas obras dentro e fora dos imóveis.

O proprietário deverá informar previamente as empresas e funcionários que ingressarão na obra (Foto: Thinkstock)

Embora a NBR 16.280 tenha ampliado a responsabilidade do
 síndico quanto a fiscalização dos reparos e obras, ela também lista uma rie de deveres dos moradores ou donos de imóveis que queiram iniciar uma reforma em casa. Para esclarecer esses pontos, o ZAP Imóveis entrevistou o advogado Rodrigo Karpat, que é especialista em Direito Imobiliário. Confira:
ZAP Imóveis – Que obras ou reparos de um imóvel não precisam de apresentação de projeto técnico para serem liberadas ou aprovadas pelo síndico?
Rodrigo Karpat: Para os pequenos reparos em imóveis não tombados, desde que não sejam alteradas as condições edilícias pré-aprovadas, não existe a necessidade de alvará e com isso fica o morador liberado da aprovação do síndico. Exemplos destes casos: a realização de pequeno reparo no piso, reparo na pintura, substituição de louças nos banheiros, remoção de azulejos, entre outros reparos de pequeno porte (considerando o Código de Obras do Município de São Paulo).
Para quaisquer tipos de reformas e obras, salvo a situação acima, será necessário o aval do síndico nos termos do item 5.1 da ABNT 16.280:2014, mesmo que seja uma mudança simples.
Quais são os documentos e informações que o morador deve fornecer ao síndico para obter aprovação de uma obra?
O condômino deverá apresentar ao síndico:  o atendimento às legislações vigentes;  apresentação de projetos; escopo dos serviços a serem realizados; cronograma da reforma; dados das empresas; profissionais e funcionários envolvidos na realização da reforma;  termo de responsabilidade técnica do projeto e comunicação ao responsável legal da edificação antes do seu início.
O que pode acontecer com o morador caso ele inicie uma obra sem autorização?
O síndico deverá imediatamente comunicar ou notificar o morador da necessidade de apresentação do projeto, cronograma, responsável técnico e demais exigências, sob pena de paralisação imediata da obra. No caso de descumprimento o síndico poderá de forma administrativa fazer uma denúncia à Prefeitura (156), e de forma judicial, ingressar com ação de obrigação de não fazer objetivando paralisar liminarmente a obra.
Durante a reforma, com a entrada e saída de pedreiros e fornecedores de material, quais são as obrigações do proprietário e do síndico?
O proprietário deverá informar previamente as empresas e funcionários que ingressarão na obra, bem como comunicar o desligamento e substituição de qualquer prestador de serviço ou empresa durante a sua execução.
A entrega do material precisa ser previamente informada a fim de que possa subir conforme regimento interno de cada prédio e condições impostas por cada comunidade.
Ao síndico caberá: verificar ou delegar a terceiros (engenheiro/arquiteto) o devido atendimento ao plano de reforma; cumprir e fazer cumprir as deliberações em relação as obras aprovadas  em atendimento a convenção, ao regimento interno e as determinações da assembleia; tomar as ações legais e necessárias,  sob qualquer condição de risco iminente para a edificação.
Ao término da obra, o morador precisa apresentar algum relatório ou documento ao síndico?
O proprietário deverá solicitar termo de encerramento de obra ao executante e apresentar ao síndico, e permitir a vistoria final pelo síndico ou seu representante.
Que papéis o morador deve manter em seus arquivos, caso seja necessário responder pela obra futuramente?
Ele deve manter uma cópia dos documentos apresentados ao condomínio na ocasião da aprovação da obra, bem como a autorização por escrito do síndico aprovando a execução da obra.
Lembrando que caberá ao síndico manter a documentação disponível e prontamente recuperável, aos proprietários, condôminos, construtor/incorporador e contratado. E ainda manter a guarda da documentação referente as reformas e transferi-la integralmente e formalmente ao seu sucessor.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Estrutura de aço em construções reduz tempo de obra e aumenta produtividade

Material é 100% reciclável e utiliza poucos recursos naturais

Fonte: ZAP Imóveis

Construção com estrutura de aço permite a redução do tempo de obra, além de ser um material totalmente reciclável (Fotos: Shutterstock)
Construção com estrutura de aço permite a redução do tempo de obra, além de ser um material totalmente reciclável (Fotos: Shutterstock)
Leve, prático e versátil. Essas são as principais características do aço, que vem sendo utilizado para acelerar e dar mais segurança às construções. As estruturas em aço leve, conhecida também pelo nome de light steel framing, são fabricadas e já chegam prontas ao local da obra para serem montadas, gerando maior produtividade construtiva.
Segundo o gerente executivo do CBCA (CentroBrasileiro de Construção em Aço), Fernando Matos, há uma tendência mundial pela busca da industrialização do setor da construção e o aço acompanha essa mudança.
“As estruturas de aço aplicadas em projetos residenciais podem ser a solução para integrar ambientes internos e externos, além de intervir o mínimo possível na natureza e diminuir o impacto da construção naquele ambiente”, diz Matos.
O uso deste material reduz significativamente a interferência visual da construção, possibilitando assim o aproveitamento máximo da paisagem e características naturais do terreno.
Prédio construído com estrutura de aço
Prédio construído com estrutura de aço
O aço ainda é pouco procurado pelas empresas do Brasil, atualmente na ordem de 15% entre as construções, de acordo com o gerente da CBCA. Mas, os sistemas industrializados têm apresentado grande potencial de crescimento, com destaque para a maior produtividade e redução do prazo da obra, que gira em torno de 40% a menos de uma obra convencional.
“A construção em aço não é necessariamente mais barata. O aço é um produto industrializado sobre o qual incidem impostos, diferente de uma obra convencional em canteiro. Porém, quando se considera o empreendimento como um todo, o aço leva vantagem, principalmente por demandar menos mão de obra e tempo”, afirma Matos.
Normalmente, as edificações com perfis de aço leve são erguidas sobre uma fundação direta. A leveza das paredes com perfis leves gera menos gastos com as fundações, que pode chegar até 30% a menos do valor normal.
Material sai pronto da indústria direto para a obra. Isso faz com que a obra ganhe tempo em relação a uma obra convencional
Material sai pronto da indústria direto para a obra. Isso faz com que a obra ganhe tempo em relação a uma obra convencional
Sustentável – Essa liga metálica é um material 100% reciclável e sua utilização na construção civil causa menos impacto ao ambiente, já que utiliza menos água e madeira, materiais naturais muito utilizado em construções.
O sistema de aço também permite a redução significativa dos impactos ambientais e urbanos, principalmente por consideráveis reduções na energia contida na obra pronta e nos fluxos logísticos de entrada de materiais e saída de resíduos.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Preço do metro quadrado em São Paulo sobe e já é segundo maior do País, aponta FipeZAP

Capital perde apenas para o Rio de janeiro, onde o metro quadrado chega a R$ 10.648

Fonte: Corretor Destaque*
Com a estagnação do valor dos imóveis em Brasília (DF), verificada em junho deste ano, São Paulo passa a registrar o segundo maior preço anunciado para o metro quadrado entre as 16 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap.
Preço do metro quadrado paulistano sobe em ritmo expressivo e atinge a segunda posição do Índice FipeZAP (Foto: Filipe Frazão/Shutterstock)

O valor médio da capital paulistana foi de R$ 8.124, e no Planalto Central, R$ 8.122. Já a média das cidades analisadas ficou em R$ 7.531. Os metros quadrados mais altos e baixos estão, respectivamente, no Rio de Janeiro (R$ 10.648) e em Vila Velha (R$ 3.934), no Espírito Santo.
Eduardo Zylberstajn, coordenador do FipeZap, aponta que os preços dos imóveis de Brasília estão estagnados. Já na capital paulista, continuam subindo em ritmo ainda mais expressivo. “Era uma questão de tempo para São Paulo subir e atingir uma média maior. Outras cidades da região sul – Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre – também estão apresentando variações modestas mês a mês”, observa Zylberstajn.
O aumento anual do preço médio do m² anunciado no Brasil desacelerou novamente em junho, pelotimo mês consecutivo. O Índice FipeZap Ampliado, que acompanha o preço dos imóveis em dezesseis cidades, registrou aumento de 10,9% em comparação com o mesmo mês de 2013; em maio, a alta em 12 meses era de 11,7%.
O movimento de desaceleração foi mais acentuado nos últimos meses, já que no primeiro semestre de 2014 o aumento foi de 3,49%. Considerando a variação esperada para o IPCA de junho (que é de 0,34%, segundo o boletim Focus do Banco Central), a variação do preço médio anunciado das 16 cidades monitoradas será menor do que a inflação do primeiro semestre (3,68%). Ou seja, o valor dos imóveis subiu menos do que a média dos demais dados da economia. Houve, portanto, queda real de preços.
A cidade do Rio de Janeiro também registrou uma desaceleração importante: alta de 0,37% no mês de junho, a menor variação mensal desde março de 2008. A desaceleração na capital fluminense também é percebida na variação acumulada em 12 meses, já que em junho foi apresentou o menor aumento desde o início da rie histórica (12,5%).