terça-feira, 27 de agosto de 2013

Imóveis de um dormitório ficam cada vez menores

Na última década, a menor tipologia construída em São Paulo encolheu 22% de tamanho, a maior redução entre todos os lançamentos na cidade, segundo o Secovi

por Guilherme Yoshida | Fonte: ZAP Imóveis
 
Nova vedete do mercado imobiliário paulistano, o imóvel de um dormitório tem ficado cada vez menor para se morar.
 
Imóveis com um dormitório têm maior alta nas vendas
 

A segunda maior redução de tamanho de área útil média foi verificada nos imóveis de quatro dormitórios, que reduziram de 196,4 m² para 183,5 m² (Fotos: Banco de Imagens / Think Stock)
 
Na última década, a menor tipologia construída em São Paulo encolheu 22% de tamanho, a maior redução entre todos os lançamentos na cidade, segundo o Secovi-SP (sindicato da habitação) com base em levantamento da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio).
 
Em 2004, os imóveis residenciais de um quarto contavam com 52,4 metros quadrados de área útil média, espaço que foi reduzido para 40,7 metros quadrados no primeiro semestre de 2013.
 
A diminuição mais drástica ocorreu entre os anos 2004 e 2005, quando a área útil caiu 20%, passando de 52,4 m² para 41,9 m², em geral.
 
Esta queda de tamanho, no entanto, tem sido notada de forma consecutiva desde 2010. Naquele ano, a metragem média ficou em 47,6 m² e registrou retração de 14,5% em relação a 2009, o segundo maior encolhimento verificado no período.
 
A exceção (até o momento) ficou por conta de 2013, no qual se notou um crescimento de 3% no espaço físico em imóveis lançados até junho – 40,7 m² ante os 39,5 m² do ano anterior. A média do tamanho na década é de 45,8 m².
 

Mapa mostra concentração dos lançamentos de um dormitório em São Paulo
 
Para o vice-presidente de incorporação imobiliária do Secovi, Emílio Kallas, este fenômeno sinaliza a estratégia das incorporadoras de se adaptarem ao novo cenário macroeconômico, oferecendo apartamentos menores e, consequentemente, com tíquete de compra mais baixo.
 
“O mesmo projeto que se fazia com 65 metros quadrados, atualmente, se faz com 55. Em média, estes apartamentos diminuíram 10 metros quadrados”, mensurou Kallas, em evento em São Paulo.
 
Já Celso Petrucci, economista-chefe do sindicato, afirma que o dado pode ser explicado pela alta geral nos preços dos imóveis. Para ele, o comprador do apartamento de dois dormitórios, muitas vezes, opta por reduzir o tamanho do imóvel para se manter em áreas centrais, próximas aos polos de emprego.
 
Por isso, a maior parte dos lançamentos desse perfil ocorreu na área do centro expandido, enquanto o lançamento de apartamentos maiores foi espalhado pelo território da Capital.
 

A média do tamanho dos imóveis residenciais de um dormitório de 2004 a 2013 é de 45,8 m²
 
“A questão da mobilidade em São Paulo está muito crônica. Então, notamos esta demanda por imóveis pequenos, mas com uma localização nos arredores de centros comerciais”, apontou.
 
“Houve uma concentração de lançamentos de um dormitório em regiões caras, com mais renda per capita”, completou.
 
A segunda maior redução de tamanho de área útil média foi verificada nos imóveis de quatro dormitórios. Desde 2004, a maior tipologia do mercado diminuiu de 196,4 m² para 183,5 m² – queda de 6,6%.
 
Já os imóveis de dois e três quartos foram construídos praticamente no mesmo tamanho neste mesmo intervalo de tempo. O primeiro perfil caiu de 60,6 m² para 59,6 m², enquanto o segundo tipo chegou a até registrar um leve aumento: de 90,2 m² para 91,2 m².

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Dicas para decorar sua cozinha americana

Ambientes integrados pedem harmonia entre as decorações e macetes para não acumular sujeira
                
Fonte: ZAP Imóveis                    
 
A integração de ambientes tem sido cada vez mais comum em novas construções. Apartamentos menores pedem cozinhas e salas de jantar transformadas no mesmo ambiente. Além disso, a cozinha integrada à sala − conhecida como cozinha americana − caiu no gosto da família brasileira por ser prática, moderna e permitir a quem está cozinhando interagir com os convidados ou com a família.
 

O balcão que divide os ambientes (sala e cozinha) e serve como apoio ou mesa é uma das peças-chave para compor harmonia e beleza (Fotos: Divulgação)
 
Existem diversos projetos de decoração para esse tipo de cozinha e, de acordo com a arquiteta Cinthia Garcia, o balcão que divide os ambientes (sala e cozinha) e serve como apoio ou mesa é uma das peças-chave para compor harmonia e beleza.
 

A cozinha americana é prática, moderna e permite quem está cozinhando interagir com os convidados ou com a família (Fotos: Divulgação)
 
Ela recomenda a utilização de silestone – rochas industrializadas – que possui uma linha ampla de cores. Bancadas de madeira também podem ser utilizadas e conferem charme para dividir a cozinha da sala. “Também costumo indicar espelhos aos clientes porque ampliam o ambiente”, comenta Cinthia.
 
Outra dica importante da arquiteta é que o estilo da decoração não fuja ao do padrão do resto do projeto.
 
Como a proposta da cozinha americana é integrar os ambientes, o ideal é que o piso seja o mesmo. “Por isso, eu utilizo pisos frios, como porcelanato”, comenta Cinthia. 
 

Como a proposta da cozinha americana é integrar os ambientes, o ideal é que o piso seja o mesmo. E o piso frio é o mais recomendado
 
O piso frio é mais fácil de limpar e pode ser utilizado tanto na sala como na cozinha. Mas, há quem defenda a utilização do piso de madeira. Alguns arquitetos dizem que os vernizes que as madeiras recebem hoje são mais fortes e dão mais proteção.
 
Além disso, os produtos de limpeza atuais anulam a necessidade de jogar água no chão para lavar a cozinha. Para piso de madeira na cozinha também existe o artíficio de utilizar pastilhas no chão, formando uma espécie de tapete.
 

É necessário investir em uma coifa potente para que a fumaça não se propague pela sala
 
Quem opta por comprar um apartamento com cozinha americana ou deseja readequar a planta do seu imóvel a esse estilo de decoração integrada precisar adotar alguns cuidados para que a sujeira feita na cozinha na hora de cozinhar não se espalhe pela sala.
 
É necessário, por exemplo, investir em uma coifa potente para que a fumaça não se propague. A arquiteta recomenda investir em coifas com sistema de silenciador. “O barulho das tradicionais incomoda quem está na sala”, diz.
 
Cinthia conta que fica difícil mensurar quanto, em média, seria o gasto para decorar uma cozinha americana, já que existem diversos tipos de projeto. Mas calcula que o preço fica cerca de 20% superior a um projeto de cozinha convencional.
 
“Esse acréscimo fica um pouco maior caso a planta não seja integrada e seja necessário quebrar paredes”, explica.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Preço de imóvel usado cresce o dobro da inflação

Segundo o Índice Fipezap, enquanto os valores dos imóveis subiram 7,3%, em média, no acumulado do ano, a variação do IPCA-15 foi de 3,52%
                
Fonte: ZAP Imóveis         
  

Apesar de todas as atenções dos investidores estarem sempre voltadas para os lançamentos, os imóveis usados têm sido uma grande opção para aplicar o dinheiro.
 

Em 14 das 16 cidades pesquisadas o aumento nos preços anunciados do metro quadrado foi maior que a inflação em 2013 (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
 
Isso porque o preço médio do metro quadrado dos imóveis residenciais usados cresceu mais do que o dobro da inflação registrada no ano.
 
Segundo o Índice FipeZap, enquanto os valores dos imóveis à venda nas 16 cidades pesquisadas acumularam alta de 7,3% em julho em relação a janeiro, a variação do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), referência para medir a inflação oficial no país, foi de 3,52% no mesmo período de comparação.
 
Em 14 das 16 cidades pesquisadas o aumento nos preços anunciados do metro quadrado foi maior que a inflação em 2013.  
 
Ainda segundo o índice, os imóveis usados em Curitiba anotaram a maior alta no acumulado do ano, com 18,5%. A valorização, aponta o levantamento, foi impulsionada pelos bairros de Água Verde e Bigorrilho.
 
 
“Estes lugares têm um peso maior no índice e, por isso, puxaram a média da capital paranaense para cima. Mas, temos de entender que é um cenário de recuperação. No ano passado, Curitiba estava muito abaixo da média nacional”, explicou Eduardo Zylberstajn, coordenador do FipeZap.
Após Curitiba, as principais altas nos preços dos usados foram verificadas em Vitória (10,1%), Rio de Janeiro (9,3%), e Florianópolis (8,1%). Já São Paulo acompanhou a média nacional e subiu 7,3%.
 
Na contramão deste cenário, Brasília, com 1,4%, e Belo Horizonte, com 1,8%, registraram o menor aumento no mesmo intervalo analisado.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Saiba como aproveitar cantos e vãos da cozinha para manter a organização

 
Espaços que estariam esquecidos se transformam em esconderijo para evitar a bagunça
 

Fonte: ZAP Imóveis           

 

Na falta de espaço, vãos de escadas podem ser aproveitados para manter a organização da cozinha (Fotos: Divulgação)

Muitos prédios novos oferecem cozinhas pequenas, fato que muitas vezes se traduz como uma frustração para os moradores que gostam de preparar receitas neste ambiente da casa. No entanto, há uma saída para driblar a falta de espaço neste cômodo.
 
Compartimentos escondidos servem como esconderijos para itens que são fundamentais na cozinha.
 
Espaços vazios podem ser reaproveitados e alguns móveis conseguem realizar “truques” que otimizam o espaço nesta área da casa e também evitam que haja bagunça.


Gavetas abertas ajudam a manter a boa visualização dos mantimentos, além de evitarem que eles fiquem empilhados

“O problema da falta de espaço pode ser resolvido com uma boa marcenaria”, diz a especialista em organização Ingrid Lisboa. Cada canto da cozinha deve ser aproveitado, mas com a preocupação de sempre harmonizar a decoração.
 
Armários - Portas de armários podem esconder o que há lá dentro, mas sem a necessidade de empilhar todas as panelas ou mantimentos.
 
Com gavetas abertas, os armários comportam dentro deles todos os utensílios de maneira organizada. Portanto, mesmo que a porta seja aberta na frente da visita, não causará espanto com a bagunça de um item sobre o outro.


Na porta de armários, é possível colocar um suporte para prender utensílios como medidores de alimentos


Gavetas na diagonal e em armários para acomodar panelas auxiliam no aproveitamento de espaço

As portas dos armários também se mostram como ótima opção para estocar alguns itens. Medidores de alimentos, por exemplo, podem ficar pendurados do lado de dentro, sempre de forma organizada.
 
“O ideal é que a despensa fique em uma posição entre os olhos e a cintura, para que os mantimentos possam ser visualizados sem dificuldade”, afirma Ingrid.
 
A especialista explica que quando os alimentos são armazenados em armários baixos, as chances de desperdício aumentam.
 
“Se os mantimentos estiverem em locais onde é preciso agachar para pegá-los, é possível que eles estraguem, pois é comum que as pessoas peguem o alimento que estiver mais à frente”, garante a profissional.


Mesa retrátil pode ser recolhida quando estiver fora de uso

Para guardar utensílios que são poucos usados no dia-a-dia, Ingrid recomenda que se crie categorias. “Itens que são utilizados no inverno, como panela de fondue e raclete, podem ser guardados no mesmo lugar”, sugere.
 
Escada - Se o imóvel tiver uma cozinha agregada com a sala, passando por baixo de uma escada, este vão também pode ser aproveitado. “O espaço não precisa ficar morto”, lembra Ingrid.


Pia otimiza espaço e serve também como tábua para corte e escorredor
 
Mesa - Mesas retráteis ajuda na circulação da cozinha, já que quando não estão sendo usadas podem ser recolhidas.
 
Artigos de limpeza - De acordo com a especialista em organização, não é aconselhável colocar alimentos e produtos de limpeza no mesmo armário. Portanto, um armário onde caibam a vassoura, rodo e outros itens já organizam a cozinha e protege os mantimentos.


Porta do armário também pode ser utilizada para armazenamento; produtos de limpeza podem ter um compartimento especial acoplado em um armário

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Hong Kong tem o aluguel mais caro do mundo

De acordo com consultoria, a locação de um apartamento de luxo de dois dormitórios na ilha asiática não sai por menos do que R$ 16 mil por mês
 
Fonte: ZAP Imóveis
                           
Morar de aluguel em um dos muitos arranha-céus na cidade de Hong Kong tem saído mais caros para os estrangeiros do que em qualquer outra região do mundo.
 

Segundo o estudo, os altos valores de locação em Hong Kong são um reflexo do que tem ocorrido na Ásia, onde houve a maior valorização nos aluguéis (Fotos: Banco de Imagens / Think Stock)
 
De acordo com a consultoria mundial Mercer, especializada em custos de vida para expatriados, a ilha asiática possui os aluguéis residenciais mais valiosos do mundo. Para se ter uma ideia, a locação de um apartamento de luxo de dois dormitórios, por exemplo, naquela cidade não sai por menos do que US$ 7.091,69 (cerca de R$ 16 mil) por mês.
 
No entanto, isso não é surpresa para quem já foi trabalhar temporariamente ou até morar na região que é considerada a capital gastronômica da China. Em 2012, a locação do mesmo tipo de imóvel custava US$ 7.092,48, já o maior preço cobrado na época em todo o mundo.
 
E quem quiser fugir dos condomínios e optar pelo aluguel de uma casa pode se dar mal. A locação de uma residência de luxo de três dormitórios em Hong Kong custa, por mês, US$ 13.538,68 (R$ 30,5 mil).
 
Segundo o estudo, os altos valores de locação em Hong Kong são um reflexo do que tem ocorrido no continente asiático, onde mais se sofreu a valorização nos aluguéis nos últimos anos. Isso porque, com mais empresas na Ásia criando vagas para expatriados, a demanda por este tipo de moradia aumentou, mas não foi acompanhado pela oferta.
 
Já Luanda, capital da Angola, registrou o maior aluguel do mundo para uma casa de luxo de três dormitórios. Lá, é preciso desembolsar, por mês, US$ 15 mil (cerca de R$ 34 mil)
 
“Acontecimentos mundiais recentes, incluindo crises econômicas e políticas, que resultaram em flutuações cambiais, inflação do preço de produtos e serviços, e a volatilidade nos preços de moradia impactaram nessas cidades tornando-as caras” comentou Barb Marder, senior partner e líder da área de mobilidade global da Mercer.
 
Ainda conforme a pesquisa, que mensurou as 10 cidades mais caras do mundo para se morar e que o ZAP Imóveis teve acesso, o custo de moradia é frequentemente a maior despesa para o estrangeiro e que este é um dos fatores que mais pesou na classificação das cidades no ranking.
 
Com isso, a cidade de Luanda foi o segundo local mais caro devido aos altos custos do aluguel residencial. O aluguel de um apartamento de luxo de dois quartos na capital da Angola custa US$ 6.500 (cerca de R$ 14,6 mil), em média. A quantia é praticamente a mesma anotada no levantamento do ano passado.
 

Pesquisa ainda apontou São Paulo como a cidade mais cara da América do Sul para se morar
 
A cidade africana também registrou o maior aluguel do mundo para uma casa de luxo de três dormitórios. Lá, é preciso desembolsar, por mês, US$ 15 mil (próximos a R$ 34 mil).
  
“Apesar de ser um dos maiores produtores de petróleo da África, a Angola é um país relativamente pobre, embora caro para expatriados uma vez que produtos importados podem ser bem custosos. Além disso, encontrar acomodações seguras que atendem aos padrões de estrangeiros pode ser difícil e muito caro”, apontou Marder.
 
A capital russa, Moscou, com US$ 4.600, a metrópole japonesa Tóquio, com US$ 4.513,34, e a suíça Genebra, com US$ 4.349,74, completam a lista das cinco cidades com os principais custos de aluguel no mundo.
 
A pesquisa ainda apontou São Paulo como a cidade mais cara da América do Sul para se morar. Porém, neste ranking, foram incluídos fatores como moradia, transporte, alimentação, vestuário, utilidades domésticas e entretenimento. O aluguel não foi divulgado de forma isolada.