terça-feira, 27 de novembro de 2012

Seguro de imóveis vira opção para período de férias

Fonte: ZAP Imóveis


Apesar de muitas pessoas não darem a devida importância na hora de planejar as férias, o seguro de imóveis pode ser uma boa alternativa para se evitar gastos extras no retorno da viagem.
 
A procura por esta modalidade cresce bastante entre os meses de dezembro e janeiro por causa, principalmente, do aumento dos assaltos registrados nesta época, da maior ocorrência de raios, que provocam danos nos eletrodomésticos residenciais, dos fatores climáticos, como chuvas e vendavais que ocorrem com maior frequência, e até de problemas com o inquilino que deixou de pagar as contas no final do ano.
 
Segundo dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados), houve um crescimento de 11% no ano passado na busca pelo seguro residencial. E a perspectiva é que este serviço encerre 2012 com uma alta de 13,4%.
 
“Deve-se ter a noção que é bem mais barato segurar um imóvel do que um carro. Neste momento, o cliente tem de levar em conta o quanto ele gastaria para recuperar a casa dele se ela pegasse fogo, por exemplo. Muitas vezes, ele não faz isso”, aponta Nilton Dias, diretor comercial da Seguralta Franchising.
 
Um seguro residencial pode ser contratado para a parte predial (estrutura do imóvel), assim como para o lado interno (móveis, utensílios, roupas, e eletrodomésticos) e danos a terceiros, assistido pela cobertura chamada de responsabilidade civil familiar.
 
Esta modalidade tem como garantia básica e necessária a cobertura de incêndio, raio e explosão. Porém, ao contratar este serviço, são oferecidas diversas outras coberturas acessórias (opcionais), como desmoronamento, fumaça, danos elétricos, quebra de vidros, impacto de veículos, queda de aeronave, perda/despesa de aluguel, assistência 24h, entre outras.
 
“Se o raio cair no terreno do vizinho e danificar os aparelhos sem cobertura, não haverá ressarcimento. Por isso, tem de especificar corretamente quais serão os benefícios adquiridos na hora de assinar o contrato”, recomenda Dias.

O seguro de uma casa sai mais caro do que o de um apartamento, que é considerado um bem com “menos risco” (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
 
Já o valor do seguro varia de acordo com a localização, ocupação, tipo de construção, metragem quadrada, atividade (no caso de comercial) e garantias contratadas.
 
Mas, é fato que o seguro de uma casa sai mais caro do que o de um apartamento, que é considerado um bem com “menos risco”. Segundo especialistas do setor, um seguro anual pode custar entre R$ 150 e R$ 4 mil.
 
Em alguns casos, os seguros também possuem franquias (participação financeira do segurado no sinistro). Elas normalmente são estabelecidas pelas seguradoras, “de acordo com o estudo técnico de cada cobertura”. Assim como acontece com os automóveis, a seguradora deve ser acionada caso o sinistro seja superior ao valor da franquia.
 
“Orientamos que deva ser contratado para a cobertura básica do seguro incêndio, o valor de reconstrução do imóvel, e não o valor de venda. A quantia paga pelo seguro não deve ter ligação com o valor de mercado do imóvel”, orienta Deucyles Soares Filho, diretor geral da Canadá Seguros.
 
“Se houver um sinistro no imóvel, por exemplo, o valor que a seguradora usará para indenizar o segurado é o de reconstrução do imóvel, independente do bairro em que o imóvel se encontra. O que vai diferenciar é o valor do metro quadrado contratado, de acordo com o padrão da construção e acabamentos, calculado para a reconstrução do imóvel, que varia conforme tabela da construção civil”, completa Soares Filho.
 
Ainda segundo ele, se o imóvel for alugado através de uma administradora de imóveis, a responsabilidade da escolha das coberturas, da contratação da seguradora, do recolhimento e do pagamento do prêmio do seguro é da própria administradora. Se não tiver esse intermédio, a prática comum feita no mercado é o proprietário cobrar o inquilino para fazer o seguro.
 
Dicas na hora de contratar seguro residencial
 
- Leia atentamente o contrato;
- Avalie coberturas e indenizações;
- Compare preços e benefícios;
- Procure corretor habilitado pela Susep;
- Verifique se a seguradora tem registro na Susep
 
(Fonte: Federação Nacional de Seguros Gerais)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Retrofit vira opção para valorizar imóvel

Segundo especialistas do setor, método de modernização de prédios antigos pode valorizá-los em até 50% em relação ao preço atual
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
No momento em que os terrenos estão cada vez mais escassos para a construção de imóveis mais modernos, o retrofit tem se tornado a grande opção para se conseguir uma rentabilização maior com os edifícios que já foram levantados há muito tempo.
 
Este trabalho consiste desde a reforma da fachada do imóvel até melhorias nas instalações elétricas, hidráulicas, e áreas comuns dos edifícios, como elevadores, sistemas de iluminação, mobiliários, entre outros.
 
A iniciativa busca, além da modernização do condomínio, tornar o imóvel mais competitivo no mercado em relação aos novos empreendimentos imobiliários.
 
Segundo especialistas do setor, este método conhecido popularmente como “cirurgia plástica” dos prédios antigos pode valorizá-los em até 50% em relação ao preço atual.

Retrofit no edifício Galeria, da norte-americana Tishman Speyer, teve um investimento de R$ 200 milhões (Fotos: Divulgação)


“Em São Paulo, por exemplo, já não se tem muitas áreas para construir edifícios como antigamente, além de fatores como o Plano Diretor, que começam a limitar os novos empreendimentos. Por isso, vemos regiões nobres com condomínios de 30 ou 40 anos de construção. Então, com esta adequação, o local fica mais próximo do desejo do consumidor atual.
 
O retrofit pode começar a ser utilizado em imóveis com idade a partir dos 30 anos e que “o condomínio tenha uma boa saúde financeira”.

sábado, 10 de novembro de 2012

Região Sudeste é a mais cara para construir
 
No geral, em outubro, o índice apresentou variação de 0,34%
Fonte: ZAP Imóveis
 
 
(Foto: Divulgação)
 
 
Em outubro, os moradores da região Sudeste foram os que mais tiveram gastos na hora de construir um imóvel. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quarta-feira (7), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 882,32, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 850,06 no mês passado.
 
Em seguida estão as regiões Norte, onde o valor do metro quadrado alcançou R$ 869,20; Sul, onde os custos atingiram R$ 864,22; Centro-Oeste, custando em média R$ 862,68. Já os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 796,18.
 
Em relação aos avanços no aumento dos custos em outubro, em comparação com setembro, a região Norte foi a que teve maior aumento dos custos: de 1,91%. O Sudeste teve alta de 0,19%. No Nordeste foi de 0,18%. Na região Centro-Oeste, de 0,18% e por fim, o Sul, de 0,05%.
 
Por estado – Ao analisar os dados por estado, o Pará registrou a maior variação mensal, de 4,16%, seguido pelo Espírito Santo, com 2,51%.
 
Na outra ponta, as menores elevações ficaram com o Rio Grande do Norte e o Paraná, ambos com queda de -0,13%.
 
O Rio de Janeiro foi a localidade mais cara: R$ 959,84 o metro quadrado. O menor custo foi apontado no Estado do Rio Grande do Norte: R$ 736,84.
 
Índice - O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço da mão-de-obra, que subiu 0,42%, se comparado com setembro, e de materiais de construção, 0,27% mais caro, na mesma base de comparação.
 
No geral, em outubro, o índice apresentou variação de 0,34%.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Novo perfil de consumidor exige adaptações do mercado imobiliário
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Além do crescimento do poder aquisitivo das classes sociais mais baixas, surge um novo segmento no Brasil que tem exigido uma mudança no comportamento de construtoras e imobiliárias: o jovem que busca morar sozinho.
 
 
Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), em 2011, eram 7,8 milhões de brasileiros morando sozinho, cerca de 800 mil a mais do que o registrado em 2009. A maior proporção de domicílios com apenas um morador ficava na região CENTRO Oeste, com 13,8%.
 
“Os solteiros e os sem-filhos já representam 27% das vendas dos imóveis novos. É preciso entender esta segmentação”, apontou o prof. Eduardo Terra, diretor geral da UBS Escola de Negócios e vice-presidente do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo).
 
Em palestra realizada durante a Convenção Secovi, o especialista no assunto afirmou que o consumidor atual está mais “instrumentado, interconectado e inteligente” e que houve uma quebra no modelo tradicional de compra pelo imóvel. Com o advento da internet e, agora por meio da “febre” das redes sociais, o interesse deste público na aquisição de um bem tem surgido no modo online, e não mais no off-line como antigamente, explica Terra. “Entender este consumidor está cada vez mais complexo.
 
Fenômenos como a Apple, o Facebook, o Twitter, o Google, revolucionaram esta relação. Por isso, precisamos de novas estratégias para o mercado imobiliário, que ainda está um pouco atrasado no marketing, por exemplo. A ativação de marcas precisa começar pela web”, orienta o professor. Eduardo Terra acrescenta ainda que para entender este novo perfil do consumidor brasileiro é preciso que o mercado invista mais em pesquisas e que defina a segmentação do público-alvo do imóvel antes mesmo do lançamento da obra.
 
“A própria Classe C está navegando na internet muito mais do que há cinco ou seis anos. Todo mundo está preocupado com a geração Y”, avisa. “Mas é preciso entender que também há preocupações com esta nova classe que está surgindo, como a inadimplência, principalmente”, finaliza.