sábado, 27 de abril de 2013

Saiba como funciona o seguro-fiança
Locador que aderir a modalidade terá a garantia de recebimento do pagamento em dia pela seguradora, em caso de atraso ou inadimplência do locatário
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
O seguro-fiança também é vantajoso para o locatário (Fotos: Thinckstock)
 
Dentre as modalidades de garantias locatícias, o seguro-fiança se destaca cada vez mais como a melhor opção, tanto para o locador, quanto para o locatário.
Isso porque, o locador terá a garantia de recebimento do pagamento em dia pela seguradora, em caso de atraso ou inadimplência do locatário, e não precisará aguardar o desfecho de processos judiciais morosos.
 
Para o locatário, o seguro-fiança também é vantajoso, vez que ele não terá que pedir favor a parentes e amigos, porque não precisará de fiador. Também não prestará caução, com o depósito à vista de três aluguéis, opção, aliás, que não é muito aceita pelos locadores, em razão de sua insegurança e insuficiência.
 
A modalidade se destaca cada vez mais como a melhor opção
 
Ao contrário do que muitos pensam, o procedimento do seguro-fiança é fácil e rápido. Para a sua aprovação, o locatário deverá comprovar renda mensal equivalente a quatro vezes o valor mensal da locação, e essa renda poderá ser composta por até três locatários. O seguro será anual, com renovações obrigatórias, ou pelo prazo completo do contrato, e seu pagamento, em parcelas.
Katia Cristina Peperaio, advogada especialista em direito imobiliário, graduada e pós-graduada pela PUC-SP, sócia do escritório Peperaio Sociedade de Advogados
Confira as dez dicas necessárias para decorar quartos infantis

Arquiteta aponta quais devem ser as principais preocupações ao montar um dormitório para crianças

Fonte: ZAP Imóveis

É preciso planejar como será piso, iluminação e limpeza do local
 
Escolher a decoração de um dormitório pode parecer uma tarefa simples, mas ao realizá-la é possível perceber que há muito mais para pensar do que se imaginava. Além dos móveis e da pintura das paredes, também é preciso planejar como será o piso, a iluminação, disposição dos fios, a limpeza do local, entre muitas outras coisas.
 
Se é tão necessário pensar bem nas opções para um quarto de adulto, para as crianças é ainda mais importante. Os pais devem fazer as escolhas pensando que, para o bem-estar dos filhos, é preciso muito mais atenção a pequenos detalhes. Para ajudá-los nessa tarefa, o ZAP Imóveis consultou a arquiteta Adriana Victorelli, do escritório de arquitetura Neo Arq. Confira as dicas:
 
1) Cama de apoio – Poucas pessoas pensam nesse detalhe, mas no quarto de recém-nascidos, é importante que haja uma cama de apoio para a mãe descansar durantes as noites em que precisa vigiar o bebê. “É comum optarem por colocar somente uma poltrona de amamentar, mas o problema é que ela não possibilita que a mãe tire um cochilo e o bebê acaba sendo levado para dormir na cama do casal, o que não é apropriado”, explica Adriana.
 
2) Abajur - O abajur também é um objeto que faz falta quando não colocado no quarto do bebê. Quando ele está dormindo, acender a luz do quarto pode despertá-lo.
 
3) Comodidade – O ideal é que alguns móveis fiquem perto uns dos outros, mesmo se o espaço for grande. Facilita a vida da mãe se forem colocados berço, trocador e cômoda próximos, assim como instalar uma mesa lateral ao lado da poltrona de amamentação.
 
4) Piso – Para escolher o piso é importante pensar que é nele que a criança irá engatinhar, aprender a andar e brincar. Por isso, os pais devem priorizar o conforto térmico e de impacto. O piso vinílico, por exemplo, é como uma lona que pode ser instalada em cima do piso existente. Existem também os emborrachados, que são antiderrapantes. Caso não seja possível trocar o piso frio, faça uso de tapetes.
 
5) Cores – Quem quiser fugir dos comuns rosa ou azul, pode combinar cores inusitadas. “Marrom e goiaba fica super feminino e laranja com cinza demarcam muito bem um dormitório masculino”, comenta a arquiteta. Evite pintar todas as paredes da mesma cor, escolha uma para dar destaque. “O resultado é profundidade e largura visual”, completa ela.

Abuse da criatividade e das cores
 
6) Criatividade – Use a criatividade! Adesivos estão em alta e é possível imprimi-los personalizados. Também vale enquadrar a primeira roupinha, o carimbo dos pés, o primeiro desenho e outros objetos que tenham significado para os pais.
 
7) Revestimentos – Para facilitar a limpeza, prefira revestimentos laváveis, que evitam acúmulo de pó.
 
8) Fiação – Ocultar a fiação de luz e o trilho da cortina por forro de gesso além de melhorar o visual do ambiente, torna-o mais seguro.
 
9) Organizarção – Estantes são muito versáteis. Além de proporcionar espaço para guardar objetos, funcionam como parte da decoração, basta organizar nelas bichos de pelúcia, livros, brinquedos e até caixas organizadoras com detalhes bonitos.
 
10) Segurança – Procure escolher móveis de contorno arredondado. Além de evitar que as crianças encostem em partes pontiagudas, esse formato dá suavidade ao ambiente.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Quitinetes ficam maiores e mais caras em São Paulo

Menor tipologia de imóveis do mercado ganhou mais metragem e uma elevação de 14,5% nos valores entre o primeiro bimestre do ano e o mesmo período de 2012
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Conhecidos como quitinetes, os apartamentos de um dormitório em São Paulo tiveram um aumento de tamanho e uma consequente alta nos preços em 2013.
 
Imóveis com este perfil passaram a ter, em média, o metro quadrado a R$ 7.841,21, quantia bem acima dos R$ 6.850,14 cobrados no ano anterior (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
 
Segundo levantamento da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), obtido com exclusividade pelo ZAP Imóveis, a menor tipologia de imóveis do mercado ganhou mais metragem de área construída e uma elevação de 14,5% nos valores entre o primeiro bimestre do ano em relação ao mesmo período do ano passado.
 
Em números absolutos, a área útil média ponderada dos bens com apenas um quarto aumentou de 37,93 m² nos primeiros dois meses de 2012 para 40,23 m² até o último fevereiro.
 
Já na comparação dos preços, imóveis com este perfil passaram a ter, em média, o metro quadrado a R$ 7.841,21, quantia bem acima dos R$ 6.850,14 cobrados no ano anterior.
 
Ainda de acordo com a pesquisa, as unidades de um dormitório, no entanto, foram as que registraram a maior alta na quantidade construída. Os números de lançamentos subiram de 129 apartamentos, entre janeiro e fevereiro de 2012, para 289 unidades neste ano, mais do que o dobro.
 
“Esta tipologia teve um aumento na procura, principalmente, devido aos novos arranjos familiares que temos nas grandes cidades nos últimos anos. Solteiros, casais sem filhos, viúvos e até o público GLS tem optado por este segmento”, apontou Luiz Paulo Pompéia, presidente da Embraesp.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Saiba como conferir a qualidade dos materiais ao receber as chaves do imóvel
 
Segundo a AMSPA, de cada dez prédios entregues em São Paulo, três apresentam problemas de vícios de construção ou defeito na obra
 
Fonte: ZAP Imóveis

Cada dez prédios entregues em São Paulo, três apresentam problemas de vícios de construção ou defeito na obra
 
 
Na hora da vistoria do imóvel novo é importante ficar atento à qualidade dos materiais utilizados, como das portas e janelas. Além disso, é essencial verificar a metragem, as partes elétrica e hidráulica. Para ajudar nessa etapa, a Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (AMSPA) e Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (AFEAL) elaboraram algumas dicas para inspeção do apartamento.
 
Segundo estimativa da AMSPA, de cada dez prédios entregues em São Paulo, pelo menos três apresentam problemas de vícios de construção ou defeito na obra. Para evitar aborrecimentos após a mudança para o novo imóvel, é necessário uma vistoria bem feita na propriedade, após receber as chaves. Entre os cuidados nessa etapa estão: checar as partes elétrica, hidráulica, pintura, vidros, revestimentos cerâmicos, louças, metais, ralos e a metragem de cada cômodo do apartamento.
 
Além desses cuidados, é importante verificar a qualidade das venezianas e esquadrias de alumínio, das portas e janelas. “No caso das esquadrias, é fundamental exigir da construtora a informação do nome ou marca do fabricante do produto e saber se o material está de acordo com a norma técnica ABNT NBR 10821, que varia de acordo com cada região do País e altura da edificação em função da força do vento”, explica Edson Fernandes, engenheiro da AFEAL.
 
Outro detalhe fundamental é conferir a resistência do material, a fixação dos parafusos, os rasgos de saída de água e a regulagem dos fechos, roldanas, braços e limitadores das esquadrias. Além disso, deve-se observar o funcionamento e a presença dos componentes como: borrachas, escovas, fechos, roldanas, braços e a presença de silicone, tudo isso visando a perfeita vedação. “Todas essas precauções ajudam constatar o bom funcionamento do produto e, com isso, aumentar sua vida útil”, ressalta Edson.
 
Já a verificação de uma veneziana é bem prática: ao apagar a luz do cômodo e fechar a esquadria, não se pode ver feixes de luz, a não ser pela veneziana ventilada. Caso seja verificada a passagem de luz entre as folhas e os perfis laterais, significa que por ali também passará água, ar e ruídos. O que está em desacordo com as Normas Técnicas das esquadrias. “As venezianas devem apresentar aspecto de um painel único, com vedações laterais que impedem o incômodo da vibração ou do assobio das palhetas e eliminam traços de luz entre o painel e o perfil”, esclarece Fernandes.
 
Segundo Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA é essencial que o novo morador faça uma vistoria minuciosa do interior do imóvel. “Percebemos que, na ânsia de receber as chaves ou até mesmo por desconhecimento técnico, o proprietário não toma as devidas precauções na verificação do empreendimento. Por isso, nessa etapa é bom contar com o auxílio de um profissional especializado para que possa ajudar, caso encontre irregularidades no apartamento”, aconselha.

Ao constatar defeitos, comprador deve reclamar por escrito à construtora no prazo de 90 dias
 
Luz recomenda que, no momento da compra, o proprietário guarde todas as propagandas feitas na mídia e folhetos disponíveis no estande da construtora. Além disso, exija da incorporadora, ao fechar o contrato, todas as especificações nas quais o imóvel que será entregue. “Todos esses cuidados serão úteis para servir de comparação no dia da inspeção, sem esquecer-se de levar a cópia do memorial descritivo.”
 
Ao constatar defeitos aparentes no imóvel, o adquirente deve reclamar por escrito à construtora no prazo de 90 dias. Caso o erro for exposto no dia da vistoria, os reparos devem ser feitos pela incorporadora em até 30 dias. “Se não for possível um acordo, o dono do bem pode entrar com ação de ‘Obrigação de Fazer’ em juízo, pleiteando o conserto do defeito, pedir indenização ou solicitar a rescisão do contrato com a atualização dos valores, e acrescida de multa”, adianta Marco Aurélio.
 
Se o vício for oculto, a reclamação escrita deve ser feita no prazo de um ano. A construtora não solucionando o problema de forma amigável, o comprador prejudicado tem o prazo de até 20 anos para recorrer ao Judiciário, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O pedido para entrar com a ação deve estar acompanhado do laudo técnico de um engenheiro civil discriminando os vícios e defeitos e até com fotos dos problemas. Antes o tempo de garantia era de cinco anos a partir da liberação do Habite-se. “Mas o indicado é recorrer quando já aparece o problema para tentar resolver o quanto antes”, aconselha Marco Aurélio Luz.

sábado, 6 de abril de 2013

Contratações de crédito imobiliário devem crescer entre 15 a 20% este ano

 
Proposta de elevar o teto de financiamento de R$ 500 mil para R$ 750 mil, pelo SFH, está em pauta, diz Octávio de Lazari Júnior, presidente da Abecip 
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
 
Os números referentes ao crédito imobiliário no Brasil são animadores. No primeiro bimestre de 2013 o financiamento de imóveis atingiu R$ 12,5 bilhões, o que significa um aumento de 15,7% do volume contratado no mesmo período do ano passado. Entre março de 2012 e o último fevereiro, os empréstimos para compra e construção, com recursos da poupança (SBPE), somaram R$ 84,5 bilhões. O cenário para 2013 é positivo, de acordo com o presidente da Abecip, Octávio de Lazari Júnior.
 
 
INFOZAP – O crédito imobiliário demonstrou que estava fortalecido em 2012. Qual é a perspectiva para até o final do ano?
OCTÁVIO DE LAZARI JÚNIOR - As operações de crédito imobiliário já superaram as linhas bancárias de financiamento a veículos e estão prestes a ultrapassar as do crédito pessoal. Há equilíbrio entre oferta e demanda e bases institucionais sólidas, implantadas e fortalecidas nos últimos 15 anos, segurança jurídica para mutuários, construtores e incorporadores, além de agentes financeiros e investidores. O cenário para este ano é positivo para o crédito e, portanto, para todo o mercado imobiliário. Os bancos têm interesse em continuar elevando a oferta de crédito imobiliário, pois as carteiras habitacionais estão associadas à presença de bons clientes. As condições favoráveis à retomada do setor imobiliário também se devem à queda das taxas de juros, que asseguram a redução de custos em um setor que exige a mobilização de grandes capitais.
 
O volume de contratações de crédito imobiliário deve subir até o final de 2013?
Os resultados de 2012 indicaram um comportamento saudável e a tendência é de crescimento mais rápido, em 2013, projetado entre 15% e 20% pelos técnicos da Abecip.
 
É possível que faltem recursos para o crédito imobiliário nos próximos dez anos?
Para assegurar não apenas o pleno atendimento da demanda de crédito imobiliário no curto e no médio prazo, mas o atendimento de toda a demanda futura, inúmeras iniciativas estão em curso. A Abecip propõe a criação de um novo título bancário para permitir a rápida mobilização de recursos para o setor: trata-se dos covered bonds, testados e aprovados em mercados desenvolvidos. São dois os efeitos positivos do vigor da captação. Primeiro, o funding da poupança tenderá a atender plenamente à demanda até 2015, ou seja, por mais tempo do que se imaginava. Segundo, favorecerá a redução dos custos dos empréstimos tão logo a mudança das regras de remuneração das cadernetas afete o grosso da massa de depósitos. O comportamento das cadernetas favorece o crescimento sustentável do crédito imobiliário.
 
Quais fatores são determinantes para que o crédito imobiliário permaneça em ascensão no Brasil?
O setor imobiliário é um dos grandes contribuintes da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), ou seja, da taxa de investimento cujo crescimento foi definido entre as prioridades do País. Tudo aponta, portanto, para um ritmo elevado de atividades do setor, com o pleno apoio dos governos federal, estaduais e municipais. Espera-se a manutenção do quadro de pleno emprego. A demanda de mão de obra favorece a preservação da renda dos trabalhadores. No âmbito dos poderes municipais, a expectativa é de “destravamento” das autorizações de construção, conforme a promessa das autoridades recém-empossadas. Em um ano em que a recuperação da economia é prevista pela maioria absoluta dos analistas, o ramo imobiliário tem condições de oferecer uma expressiva contribuição em termos de investimentos, oferta de emprego, demanda de insumos nacionais, recolhimento de tributos e aumento da renda e de prosperidade.
 
A inadimplência é algo que preocupa o crédito imobiliário no Brasil?
A inadimplência superior a três meses nos contratos com alienação fiduciária limita-se a 1,3% – baixíssima em relação a quaisquer modalidades de crédito.
 
Qual é a média de crédito que o brasileiro pede para comprar uma casa? Este número tem aumentado nos últimos anos?
A relação entre o montante financiado e o valor dos imóveis (LTV, ou loan-to-value) ainda é de apenas 63,8%, com evolução modesta de 2,7 pontos porcentuais nos últimos quatro anos, evidenciando o grau de segurança do SBPE. E o aumento do endividamento das famílias registrado nos últimos anos deveu-se em muito à troca do aluguel (que não é considerado dívida) pelo financiamento imobiliário, o que afasta maiores apreensões com o volume de dívidas dos consumidores.
 
Há alguma novidade prevista para os próximos anos por conta da procura por crédito imobiliário no país?
Para ampliar o atendimento da demanda nas grandes metrópoles, está em pauta a proposta de elevar o teto de financiamento pelo SFH de R$ 500 mil para R$ 750 mil, em avaliação pelas autoridades. Assim será possível melhor adequar a oferta e a demanda de imóveis.