segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Varandas: aprenda a decorar o ambiente externo

Confira as dicas de três arquitetas para deixar o ambiente agradável e funcional


Fonte: ZAP Imóveis




Novos apartamentos permitem transformar estes espaços numa extensão da sala de estar
Em muitos apartamentos a varanda é um espaço esquecido, que acaba ficando sem função. Mas o local pode se transformar em um ambiente funcional e bem aconchegante. Para a arquiteta Laurimar Coelho, os novos apartamentos permitem transformar esses espaços numa extensão da sala de estar.
“Com a recente tendência das varandas-gourmet, uma boa pedida é usar sofás confortáveis, de estampas coloridas. E, se o imóvel oferecer bom espaço, é possível ainda colocar um deck de madeira e uma mesa rústica para a família, no caso dos terraços com churrasqueira”, exemplifica Laurimar.
Na opinião da arquiteta, grandes vasos com pintura vietnamita podem abrigar plantas ou folhagens amigas de sombra, como lança de são jorge, árvore da felicidade etc.
De acordo com as arquitetas Ana Rozenblit e Sabrina Salles, um problema comum a muitas varandas é o fato de abrigarem as condensadoras das máquinas de ar-condicionado, que ficam à mostra. Para solucionar essa questão, elas fizeram um projeto criando uma caixa ripada em madeira para esconder as máquinas. “No projeto, a caixa funciona como aparador para que a cliente possa expor sua coleção de caixinhas de músicas trazidas de viagens”, explica Ana.
Projetos de arquitetura do Spaço Interior arquitetura e execução (Fotos: Edson Ferreira)
Varanda com lareira – Muitas pessoas sonham em ter uma lareira em seu apartamento, mas não sabem que modelo escolher e nem onde colocá-la. “Colocamos uma lareira a gás na varanda desse projeto, dentro da mesa de centro feita em mármore travertino”, explica Sabrina.
“Além da lareira, compusemos o ambiente com um grande banco em marcenaria, uma poltrona bubble, lanternas decorativas e seat gardens”, detalha a arquiteta.
Projetos de arquitetura do Spaço Interior arquitetura e execução

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Aprenda a escolher o melhor acabamento de tinta para a sua casa


Saiba quais são os prós e os contras do fosco, acetinado e semibrilho, principais produtos disponíveis no mercado

Fonte: ZAP Imóveis

O mercado de tintas oferece uma grande quantidade de cores para a pintura das superfícies, com basicamente três diferentes tipos de acabamento – fosco, acetinado ou semibrilho. Diante de tantas variações, fica difícil saber qual é a mais indicada para as necessidades da casa.


Além das cores, consumidor deve optar pelo melhor tipo de acabamento
Além das cores, consumidor pode optar pelo melhor tipo de acabamento

Mateo Lazzarin, gerente de laboratório da Tintas Coral, afirma que o fosco, como não possui brilho, permite disfarçar pequenos defeitos e irregularidades das paredes e tetos.  Sendo assim, proporciona uma aparência uniforme nas áreas.
Já Karina Monaco, gerente de produto da Suvinil, acrescenta que essa alternativa ajuda a camuflar erros e falhas de aplicação ou de diluição da tinta, e é capaz de deixar o ambiente mais aconchegante.
Porém, o especialista da Coral alerta que tal opção, por ter um filme um pouco mais poroso, pode gerar acúmulo de sujeira com mais facilidade ou apresentar polimento quando submetida a atrito. Portanto, não é a mais recomendada para locais onde se requer limpeza frequente.
Embora possam ressaltar mais as imperfeições, os acabamentos acetinado e semibrilho se mostram resistentes a uma faxina, pois seus filmes são menos porosos (quanto mais brilho, menor a porosidade), conforme explica Lazzarin.“Por isso, além de dificultar a aderência da sujeira, tornam a limpeza da superfície mais fácil, sem que haja o risco de polimento do filme da tinta, como ocorre no acabamento fosco”, completa.
Os cômodos da casa, como sala e quartos, podem receber tintas de qualquer tipo de acabamento
Sala e quartos podem receber tintas de qualquer tipo de acabamento
Karina sugere o uso da opção acetinada em paredes bem niveladas, onde se deseja ampliar a praticidade da remoção da sujeira, bastando o responsável pela limpeza utilizar um pano úmido com detergente neutro.
Por outro lado, ela diz que o acabamento semibrilho proporciona reflexos mais intensos e é indicado para superfícies niveladas, como portas, batentes e janelas.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Preços dos imóveis triplicam em 2013

Nos últimos 12 meses, a variação nos preços reais foi de 10,4% em São Paulo, praticamente o triplo do crescimento de 3,2% registrado em 2012
              
Fonte: ZAP Imóveis
          
Nem mesmo a grande oferta de imóveis novos em São Paulo fez os preços praticados no mercado imobiliário paulista caírem em 2013. Pelo contrário.
 
Segundo levantamento do Secovi-SP (sindicato da habitação), o aumento nos valores da casa própria tem sido três vezes maior em relação a alta anotada ao término de 2012.
 
 
Nos últimos 12 meses, a variação nos preços reais, descontado o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), foi de 10,4% na capital paulista, praticamente o triplo do crescimento de 3,2% registrado no último mês de dezembro ante 2011. Em dez anos, o aumento real já alcançou 44%.
 
Para os profissionais da entidade, a concentração de lançamentos de imóveis de um e quatro dormitórios em bairros centrais da cidade contribuiu para que os preços continuassem subindo no decorrer do ano.
 
“Os preços subiram porque houve uma concentração de lançamentos no chamado centro expandido. Nesta região, os terrenos são mais caros, pois há um maior número de empresas por habitante e uma maior concentração de eixos estruturantes [metrô, por exemplo]. Então, isso tem um grande peso neste aumento”, avaliou Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi.
 
Os custos para se construir um apartamento na principal cidade do país também são outra justificativa para o crescimento dos valores dos imóveis residenciais, já que as construtoras repassam todos os gastos a mais para o consumidor.
 

De acordo com pesquisa, o preço médio do metro quadrado por área útil passou de R$ 7,2 mil (em 2012) para R$ 8,2 mil (em 2013) (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
 
De acordo com balanço da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), o preço médio do metro quadrado por área útil passou de R$ 7,2 mil (em 2012) para R$ 8,2 mil (em 2013) nos imóveis

“Os preços dos imóveis estão chegando a valores muito elevados e, às vezes, até proibitivos”, completou Emílio Kallas, vice-presidente de incorporação imobiliária e terrenos urbanos do sindicato.
 
A alta nos preços chegou até a gerar um recorde histórico de VGV (Valor Geral de Vendas) em São Paulo. O VGV comercializado no período de janeiro a setembro de 2013 foi de R$ 14,5 bilhões, o melhor resultado entre os nove primeiros meses desde 2004.
 
A quantia acumulada até o último mês de setembro, inclusive, é o equivalente ao total comercializado em todo o ano de 2012.
 
Ainda segundo o Secovi, nos primeiros nove meses de 2013, foram lançados 21,2 mil imóveis, quantidade 25% maior que o mesmo período do ano passado. A expectativa é de que 33 mil unidades sejam lançadas até o fim do ano, marca acima da média histórica de 31,5 mil na cidade.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013


Novo IPTU pode gerar alta nos aluguéis em SP

De acordo com o Creci, imóveis com aluguel mensal de até R$ 1 mil representam 59,92% do total de novos contratos
              
Fonte: ZAP Imóveis            

O aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), barrado pela Justiça apesar da aprovação na Câmara dos Vereadores de São Paulo e sanção do prefeito Fernando Haddad, pode mexer no mercado de locação da capital paulista.
 
O aumento do imposto de até 20% para imóveis residenciais e de até 35% dos comerciais e industriais pode gerar um aumento até nos valores dos aluguéis novos na cidade.
 

Os aluguéis caíram 13,95% em agosto em relação a julho, ainda segundo o Creci (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
 
Segundo o Creci-SP (conselho dos corretores), independentemente do reajuste da PGV (Planta Genérica de Valores), que funciona como base de cálculo para o IPTU, o novo imposto irá impactar não somente no valor de venda dos imóveis, mas também nos novos contratos de aluguel.
 
“Qualquer reajuste, no valor do imposto ou na PGV, impacta negativamente em qualquer contrato para uma das partes”, afirmou ao José Augusto Viana Neto, presidente do Creci, ao jornal Destak.
 
De acordo com o último levantamento do conselho, imóveis com aluguel mensal de até R$ 1 mil representaram 59,92% do total de novos contratos formalizados pelas imobiliárias consultadas no mês de agosto.
 
Neste período, os novos inquilinos optaram preferencialmente pelas casas – foram 57,28% do total. Já os apartamentos somaram 42,72%.
Apesar disso, os aluguéis caíram 13,95% em agosto em relação a julho, ainda segundo o Creci. A queda no número de novas locações ocorreu em três das quatro regiões do Estado que compõem a pesquisa: Interior (- 11,26%), e nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (- 44,87%), que formam a Grande São Paulo.
 
Já Capital registrou retração de 1,99%, enquanto no Litoral houve aumento de 10,07% no mesmo intervalo de comparação.
 
A prefeitura de São Paulo ainda deve recorrer da decisão judicial.


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

São Paulo e Rio puxam vendas de imóveis no 1º semestre no Brasil


Duas capitais registraram altas de 39% e 8%, respectivamente, e aumentaram a suas participações no mercado imobiliário em 2013
A venda de imóveis residenciais novos cresceu 13% no primeiro semestre, em nove estados do Brasil, na comparação com igual período do ano passado, segundo levantamento divulgado pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo).
De janeiro a junho de 2013, em todo o território brasileiro, foram comercializadas 54,2 mil unidades ante 48 mil no ano anterior.

Somente em São Paulo foram comercializadas 28,7 mil unidades no período de janeiro a junho de 2013 (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
O resultado foi puxado pelos números da região metropolitana de São Paulo e do município do Rio de Janeiro, nos quais as altas nos negócios foram de 39% e 8%, respectivamente.
Com isso, a participação dessas duas capitais no mercado imobiliário aumentou de 51% para 61% neste ano. Só em São Paulo foram comercializadas 28,7 mil unidades no período.
A pesquisa mostra, porém, que em sete outros Estados o movimento foi contrário e as vendas caíram. A maior queda ocorreu na região metropolitana de Fortaleza (CE), onde foram vendidas 900 unidades a menos do que em 2012, uma redução de 32%.
Em seguida, apareceu Belo Horizonte (MG), com queda de 16% nas vendas, enquanto as regiões metropolitanas de Goiânia (GO) e do Recife (PE) tiveram retração de 9%.
Porto Alegre e a região metropolitana de João Pessoa (PB) tiveram recuos menores, com 4% e 5%, respectivamente. Já em Salvador e região, como Lauro Freitas, Camaçari e Feira de Santana, mostraram decréscimo de 3% nas vendas de imóveis novos.
O levantamento mostra ainda que houve avanço de 9% no número de unidades residenciais lançadas de janeiro a junho. Foram 3,9 mil unidades a mais este ano, passando de 41,6 mil, em 2012, para 45,5 mil.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Deixe o lavabo da sua casa mais charmoso

Invista em cubas esculpidas em pedra e iluminação embutida para dar sofisticação ao ambiente
              
Fonte: ZAP Imóveis

 
Lavabos não têm as mesmas características de um banheiro convencional. É o banheiro que deve ser utilizado por suas visitas e devemos pensar na decoração também em função do espaço.
 

Espelhos e iluminação embutida ajudam a dar um ar mais sofisticado aos lavabos (Fotos: Divulgação)
 
“Uma boa dica é usar papel de parede e investir em um lavatório diferenciado, com acabamento em pedra nobre e cuba esculpida, por exemplo”, sugere a arquiteta Laurimar Coelho.
 
Na opinião da arquiteta, esse espaço também pode ganhar uma torneira especial, de design arrojado. “Espelhos grandes, que vão do frontão até o teto, e iluminação embutida ajudam a dar um ar mais sofisticado”, complementa Laurimar.
 
Outra sugestão da arquiteta é caprichar na escolha da papeleira e da lixeira.
 
“Opte por peças elegantes em inox e de tamanho reduzido, por exemplo. E evite furar as paredes. Compre peças que ficam sobre o piso. Toalhas de tecido podem ser substituídas por porta-papel toalha sobre o tampo do lavatório”, recomenda.
 
 

Outra aposta pode ser nas cubas esculpidas em pedra, bancadas em madeira e papel de parede como revestimento
 
Para a arquiteta Elaine Delegredo, um item que não pode faltar é o odorizador de ambientes. “Pode ser de qualquer tipo, mas ao entrar no lavabo, que geralmente não tem janela, temos uma excelente impressão quando ele exala um odor agradável”, comenta.
 
Outra dica interessante de Elaine é que os papéis higiênicos que estiverem de reserva estejam embrulhados em um tule com um lacinho ou com um papel de seda para que fique um embrulho protegido e charmoso.
 
Espaço também pode ganhar uma torneira especial, de design arrojado (Foto: J.Vilhora)
 
A arquiteta Ana Rozenblit também aposta nas cubas esculpidas em pedra, bancadas em madeira e papel de parede como revestimento. “Como é um banheiro sem uso de água quente, não há problemas de umidade em relação ao papel de parede”, avalia.
 
Segundo Ana, caixinhas ou baús são sempre bem-vindos para armazenar o estoque de papel higiênico, toalhas ou até uma pasta e escova de dente.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Entenda quais são os fatores que influenciam no preço do imóvel

 
 
Boa localização é responsável por até ¼ do valor, enquanto segurança responde por 15% do montante

 

por Olivia Caires | Fonte: ZAP Imóveis           

No momento de escolher um imóvel, a localização é o item de maior relevância para o comprador. O desejo de morar perto do trabalho e também encontrar na vizinhança uma boa infraestrutura são itens que valorizam o preço da propriedade.
 
Assim como a localização é um fator que influencia o valor do imóvel, segurança é outro item que tem uma parcela significativa na hora de fechar negócio.
 
Com ajuda do consultor de empresas da área imobiliária Sylvio Lindenberg, o ZAP Imóveis fez uma simulação de quanto cada fator pode ser responsável por influenciar o preço de um imóvel.
 
 
Imóveis situados em uma área onde há hospitais, farmácias, bancos e supermercados acessíveis levam vantagem. A localização da propriedade é responsável, de acordo com Lindenberg, por 25% do preço da casa ou apartamento.
 
“Hoje em dia, as pessoas querem morar próximo a serviços e encontrar infraestrutura na região”, diz Celso Amaral, diretor corporativo da Geoimóvel Consultoria e da Amaral D’Avila Engenharia de Avaliações.
 
“Um shopping na região é um grande atrativo. Estádios também, mas em dias de jogo pode se tornar um pesadelo para quem mora nas redondezas”, afirma Lindenberg.
 
Segundo Lindenberg, ruas calmas também valorizam o imóvel, assim como fácil acesso a transporte público. “Mesmo que o morador não utilize ônibus ou metrô, a pessoa que trabalha em sua casa pode depender deste serviço”, lembra.
 
O diretor da Geoimóvel ressalta que a localização pesa muito em um imóvel. “Mesmo que o prédio seja velho, se estiver em frente ao mar ele vale mais”, garante.
 
Em segundo lugar no ranking dos fatores que mais influenciam o preço do imóvel está a segurança que ele oferece ao morador. Na estimativa realizada, este item responde por 15% da valorização da propriedade.
 

De acordo com simulação, localização é responsável por até 1/4 do preço do imóvel (Fotos: Banco de imagens/Thinkstock)
 
“Portão automático com rápida abertura, chaves de porta com segredo e elevador automatizado, que é aquele que só consegue locomover quem tem o código do andar, são itens que atraem os moradores”, explica Lindenberg.
 
Além da segurança, contar com um local para estacionar o automóvel também é levado em consideração. “Ter somente uma vaga é um fator que pode depreciar o imóvel, já que é comum que as famílias tenham mais de um carro em casa”, lembra o especialista.
 
Por falta de espaço na rua, ter a oportunidade de oferecer à visita um lugar para estacionar o carro dentro do prédio é uma vantagem. Portanto, vaga na garagem contabiliza 15% como influenciador no valor de um imóvel.
 
As incorporadoras estão apostando na diversidade de opções que envolvem a área de lazer, fator responsável por 10% do preço da propriedade.
 
Há empreendimentos que oferecem sala de cinema, brinquedoteca e área para praticar esporte. Piscina e churrasqueira são atrativos que costumam chamar a atenção do comprador. “Mesmo que muitos moradores usem tais itens com pouca frequência, eles ainda são itens solicitados, já que integram a família e amigos no local”, diz o consultor.
 
Prédios sem elevadores são desfavorecidos. “Eles são itens de peso. Um edifício sem este equipamento fica naturalmente desvalorizado”, garante Lindenberg.
 
De acordo com a simulação feita pelo consultor, elevadores podem representar 9% do valor final do imóvel, tamanha é a sua relevância.
 

Face do imóvel direcionada à orientação solar que melhor favorece o sol pela manhã também tem peso no valor da propriedade
 
O fator sol é outro elemento que interfere na venda da propriedade. Em São Paulo, por exemplo, a melhor face para o imóvel estar direcionado é a norte. A estimativa de Lindenberg é de que uma boa posição da propriedade tem 7% de peso sobre o valor do imóvel.
 
“O apartamento com face norte tem mais liquidez, vende mais rápido pela sua posição favorecida”, ressalta Celso Amaral, diretor corporativo da Geoimóvel Consultoria e da Amaral D’Avila Engenharia de Avaliações.
 
O executivo lembra que, ainda assim, a localização é um item mais importante para a valorização do imóvel. Ou seja, a propriedade vale mais pela infraestrutura do local em que está situada do que se recebe sol pela manhã, embora este seja um quesito de peso.
 

Vaga na garagem pode ser responsável por 15% do valor do imóvel
 
O andar em que um apartamento está localizado também pode ter interferência no preço, sendo responsável por 6% do montante. “As unidades mais baixas são as menos procuradas”, diz Lindenberg. Portanto, quanto mais alto é o andar de um apartamento, mais ele é valorizado.
 
Varandas em apartamentos também valorizam mais a área construída. De acordo com Lindenberg, elas influenciam o valor do imóvel em 5%.
 
Automação residencial e predial também oferece um diferencial à propriedade. “Muitos prédios estão ajustados à tecnologia e disponibilizam cabo para televisão e wireless”, aponta o consultor. Tal avanço pode somar 4% do preço da propriedade.
 
“Imóveis em frente a parques, praças, praias e calçadão também são valorizados”, aponta o consultor. De acordo com ele, a vista que o imóvel oferece pode influenciar cerca de 4% do seu valor.
 
* Colaborou Guilherme Yoshida

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Conheça as linhas de crédito para a compra de material

 
Fonte: Jornal Extra
 


Construir ou reformar a casa está cada vez mais acessível ao bolso. Mas, com tantas linhas de crédito (Foto: Divulgação)

Construir ou reformar a casa está cada vez mais acessível ao bolso. Mas, com tantas linhas de crédito disponíveis para a compra de materiais de construção, nem sempre é fácil optar pela que oferece as melhores condições de pagamento, de acordo com o tipo de obra a ser feita e com o seu orçamento. A novidade para os trabalhadores que têm conta vinculada ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é o Financiamento de Material de Construção (Fimac FGTS).
 
A nova linha – que deve começar a ser oferecida no início de fevereiro, após a regulamentação pela Caixa Econômica Federal – permite o uso de recursos do fundo para a compra de itens para construção, reforma ou ampliação de imóveis residenciais. O empréstimo pode chegar a R$ 20 mil, com juros de 12% ao ano e prazo de pagamento de até 120 meses.
 
Inicialmente, serão oferecidos R$ 300 milhões nesta linha de crédito, mas, de acordo com a demanda, a oferta de recursos pode chegar a R$ 1 bilhão. Todos os bancos serão autorizados a operar com o financiamento.
 
Embora a aquisição do Fimac independa da renda familiar, ele será mais atraente para quem ganha acima de R$ 5.400 mensais. Famílias com conta no FGTS e renda inferior contam com uma linha na Caixa com taxas de juros mais baixas. É o Construcard FGTS, um cartão de débito usado para a compra de materiais de construção. O financiamento tem juros de até 8,16% ao ano, de acordo com a faixa de renda. O empréstimo varia de R$ 1.250 a R$ 25 mil, com prazo de 120 meses para a quitar a dívida.
 
Até R$ 180 mil – A instituição ainda oferece uma terceira modalidade, válida somente para quem tem conta no banco, o Construcard Caixa. O valor do crédito depende de uma avaliação da capacidade de pagamento do cliente, com um comprometimento de, no máximo, 30% da renda mensal. A quantia pode chegar a R$ 180 mil. Para empréstimos acima do montante, é necessário apresentar uma garantia ao banco. O prazo para liquidar a dívida é de até 60 meses, com juros de 2,4% ao mês, mais Taxa Referencial (TR).
 
Mão de obra regular – O Fimac FGTS estabelece que, no caso de financiamentos acima de R$ 10 mil, os operários contratados para as obras tenham inscrição no INSS. De acordo com a Receita Federal, a única forma de verificar a regularidade do empregado antes de sua contratação é solicitando o número do PIS/Pasep. Se o trabalhador não tiver o documento, o empregador tem 30 dias para providenciá-lo.
 
Para a concessão do crédito, também deverá ser observada a regularidade do lote ou da edificação que receberá a obra ou a reforma, por meio de um documento de propriedade atualizado.
 
Além da construção e da reforma, a linha contempla a instalação de hidrômetros de medição individual, equipamentos de aquecimento solar e itens que facilitem a acessibilidade.

 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Saiba como evitar atitudes que afastam os inquilinos

Preço nas alturas e má conservação do imóvel são alguns dos fatores para distanciar interessados
                
Fonte: ZAP Imóveis
 
A pesquisa mensal de agosto do Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo) mostra que o Índice de Velocidade de Locação (IVL) para casas em São Paulo foi de um período médio entre 14 e 33 dias. Já os apartamentos tiveram IVL de 19 e 38 dias, em média.
 

O bom estado de conservação da casa ou do apartamento é outro fator que pode favorecer o proprietário (Fotos: Graziella Imóveis)
 
Quem deseja alugar seu imóvel em um período curto como esse deve ficar atento para não tomar algumas atitudes que possam atrapalhar esse objetivo.
 
De acordo com o dietor da rede Secovi de Imóveis, Luiz Fernando Gambi, estipular preço acima da média do mercado é o principal fator para que o imóvel fique na prateleira por mais tempo.
 
“As pessoas têm o hábito de supervalorizar o que possuem, mas na hora de procurar inquilinos devem lançar mão do bom senso”, opina.
 
O mau estado de conservação da casa ou do apartamento é outro fator que joga contra o proprietário. “Quando as pessoas visitam um imóvel gostam de se imaginar morando no local”, diz Gambi.
 
Por isso, a primeira impressão é a que fica. Uma parede pintada em cor extravagante, por exemplo, fora do padrão utilizado, pode afastar um inquilino em potencial. Assim como quando a conservação geral é ruim.
 
Para o diretor, quem possui um imóvel com preço compatível ao mercado, com boa localização (perto do metrô, por exemplo) e bem conservado tem chance potencializada de alugar rapidamente. Gambi diz que o ideal é o proprietário realizar pesquisas de valores de mercado junto a corretores e fazer investimentos para a conservação da sua propriedade.
 

Outra sugestão é que se pinte o apartamento e crie um ambiente mais aconchegante, além de divulgar novas fotos na internet
 
“Quanto mais tempo o local ficar parado mais gastos e prejuízos terá o proprietário. O que não é interessante”, comenta o diretor.
 
A corretora de imóveis Graziella Labate explica que o mercado de locação vem mudando de comportamento. “Em 2013, senti que a busca por locação está diminuindo e, por isso, o estoque está aumentando substancialmente”, diz.           

De acordo com ela, os proprietários que estavam acostumados a jogar o preço para cima estão se readequando. “Estão baixando os valores para que os imóveis não fiquem parados e para conseguir alugar rápido”, comenta.
 
Graziella lembra de um caso em que o cliente colocou um pedido inicial de aluguel para um apartamento de alto padrão a R$ 11.500. Foi baixando mês a mês. No fim do quinto mês conseguiu alugar por R$ 4.500.
 
A primeira impressão é a que fica. Uma parede pintada em cor extravagante, por exemplo, fora do padrão utilizado, pode afastar um inquilino em potencial
 
Outro caso foi o de um proprietário que procurou Graziella já desesperado, pois seu apartamento estava parado há meses. Na análise feita pela corretora foi constatado que o imóvel estava em péssimas condições. Com pintura velha, sujo e sem vida. Além disso, o preço estava acima da média e as fotos divulgadas por outras imobiliárias eram de péssima qualidade.
 
“O hall de entrada tinha pintura texturizada em tom fora da moda, causando impacto ruim logo de cara”, conta. A corretora sugeriu que ele pintasse o apartamento e criasse um ambiente mais aconchegante, além de divulgar novas fotos na internet. “Depois disso, o imóvel foi alugado em um mês”, comemora.
 
Segundo Graziella, é interessante contratar um bom corretor para fazer a real avaliação do apartamento ou casa e fazer uma boa apresentação ao mercado, com fotos de boa qualidade. Outra dica da corretora é enaltecer os pontos fortes e compensar os fracos. “O imóvel pode até não ter garagem, mas a criatividade sempre será um gancho para atrair interessados”, explica.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Do marketing à sustentabilidade; veja quais são os melhores imóveis do Brasil

Foram eleitos oito ganhadores na categoria Empreendimento, que considera projetos residenciais e comerciais, e mais dez na categoria Profissionais
                
por Guilherme Yoshida | Fonte: ZAP Imóveis
Em evento realizado em São Paulo, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo), em parceria com a Fiabci/Brasil (Capítulo Brasileiro da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias), apresentou os 18 imóveis vencedores da 19ª edição do Prêmio Master Imobiliário 2013.
 

Edifício Centro Empresarial Senado, no Rio de Janeiro, um dos vencedores na categoria Empreendimento (Fotos: Divulgação)
 
Foram eleitos oito ganhadores na categoria Empreendimento, que considera projetos residenciais e comerciais (desde que estejam 100% concluídos e entregues), e mais dez na categoria Profissionais, que reúne projetos nas áreas de marketing, comercialização, sustentabilidade, soluções urbanísticas, inovações tecnológicas e soluções arquitetônicas.
 
A premiação, considerada a maior consagração do mercado imobiliário nacional, ainda elegeu a Organização Odebrecht como a vencedora na categoria Hors-Concours, que reconhece a empresa pela criatividade e qualificação técnica de seus profissionais.
 
A cerimônia de entrega dos prêmios aos ganhadores do Master Imobiliário será realizada no próximo dia 18 de setembro, no Clube Monte Líbano, em São Paulo.
 
Confira abaixo os edifícios comerciais e residenciais eleitos pela entidade:
 
Categoria Profissional

 
- Preservação do Patrimônio
 

O retrofit realizado no edifício Manchete fica localizado na área central do Rio de Janeiro e foi feito pela BR Properties. Prédio foi desenvolvido por Oscar Niemeyer em 1965 (Fotos: Divulgação)
 
- Soluções Arquitetônicas
 

Edifício, que está em fase final de construção, terá cinco andares de escritórios e 45,8 mil metros quadrados de área construída, com lajes entre 3,8 mil e 5 mil, além de três subsolos em plena avenida Faria Lima, em São Paulo. O projeto é da Tishman Speyer em parceria com a KOM Arquitetura
 
- Produto Imobiliário
 

Realizado pela Odebrecht Realizações Imobiliárias, o projeto situado em Belo Horizonte é composto por duas torres, com nove pavimentos cada, e sistemas de aproveitamento de água pluvial para irrigação, elevadores eficientes e garagens com iluminação natural
 
- Comercialização
 

O Residencial Haras Patente, em Campinas, teve os seus 320 lotes vendidos em 25 dias, com VGV chegando a R$ 120 milhões. O local, criado em uma área de 650 mil metros quadrados, foi desenvolvido pela Antônio Andrade Empreendimentos e Cyrela Brazil Realty
 
- Marketing
 

A Brookfield Incorporações e a Publicidade Archote apostaram no uso de uma maquete multimídia para alavancar as vendas. E conseguiram. As 399 unidades do Edifício New Way foram vendidas em um mês
 
- Soluções Urbanísticas
 

O Jardim das Perdizes em São Paulo, prevê a construção de 28 torres, sendo 25 residenciais, hotel, e um strip mall, com um mix de lojas e serviços. O terreno de 250 mil metros quadrados foi projetado pela Windsor Investimentos Imobiliários
 
Categoria Empreendimento
 
- Comercial
 

O The One é fruto da parceria entre a Odebrecht e a Zabo e fica na capital paulista. Seu projeto destaca-se pelas caraterísticas de sustentabilidade ambiental e conta com um pé direito triplo de 8,30 metros, além de piso e paredes em mármore e fachada em pele de vidro
 
- Comercial
 

A WTorre e a Edo Rocha Arquiteturas são as responsáveis pelo Centro Empresarial Senado, o maior prédio em estrutura mista de aço e concreto do Brasil, com 185 mil metros quadrados de área construída
 
- Comercial
 

Construído pela Cyrela Brazil Realty, o Biosphere Health Center será o primeiro centro de referência na área da saúde em Brasília. São duas torres de oito pavimentos cada, erguidas em um terreno de 7 mil metros quadrados
 
- Comercial
 

O Renaissance é o mais novo edifício comercial de Belo Horizonte. Construído pela Construtora Caparaó, o prédio possui 27 andares, com fachada em esquadrias alemãs e vidros de alto desempenho energético
 
- Residencial
 

O Living Superquadra Park Sul, em Brasília, foi construído pela JCGontijo Engenharia em parceira com a Votorantim Finanças. Contém 14 torres com nove pavimentos cada e conta com 10 praças com árvores e mais de 20 churrasqueiras
 
- Residencial
 

Localizado na estrada que liga Itatiba a Bragança Paulista, o Quinta de Baroneza foi projetado pela Espírito Santo Property Brasil e é um resort residencial com dois clubes (hípico e golfe). Ao todo, são 971 lotes de terreno a partir de 3 mil metros quadrados
 
- Residencial
 

O Edifício 360º, localizado entre os bairros Pinheiros e Lapa, tem 22 pavimentos e recebeu esse nome por ter quatro fachadas idênticas. O conceito é de autoria da Stan Incorporadora
 
- Residencial
 

Lançado pela Odebrecht Realizações Imobiliárias, o condomínio residencial Vila dos Corais localiza-se em Cabo do Santo Agostinho, em Pernambuco, é formado por seis torres, com sete pavimentos cada, que oferecem 132 unidades de alto padrão e com vista para o mar

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Preço do imóvel pronto valoriza o dobro da inflação

No período dos últimos 12 meses (agosto de 2012 a agosto de 2013), o aumento acumulado foi de 12,3%, enquanto a inflação ficou em 6,15%
               
Fonte: ZAP Imóveis
 
Os imóveis continuam a ser uma boa opção de investimento no território brasileiro. A valorização no último ano chegou a ser o dobro da inflação.
 
O preço médio do m² anunciado no Brasil ficou entre R$ 6.979. Em São Paulo, a valorização superou a média nacional: R$ 7.451 (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
 
É o que aponta os dados do último Índice FipeZap, que mostrou que os preços do metro quadrado dos imóveis prontos subiram 12,3% no acumulado dos últimos 12 meses (agosto de 2012 a agosto de 2013).
 
O aumento apurado em 16 cidades do país foi praticamente o dobro da inflação oficial medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que aumentou 6,15% no mesmo período.
 
O índice apresentou que, em média, os valores anunciados do metro quadrado sofreram um reajuste de 1,2% em agosto deste ano, depois de ter aumentado 1,1% em julho. Com isso, a variação acumulada somente em 2013 está em 8,5%.
 
Das 16 cidades cujos preços são monitorados, Curitiba novamente teve a maior alta no mês (4,6%). Nos últimos 12 meses, os imóveis na capital do Paraná chegaram a valorizar 26,8%.                    

Já as cidades do Rio de Janeiro (+15,3%), Vitória (13,8%), São Paulo (13,7%) e Porto Alegre (13,5%), completaram a lista das maiores altas nos preços médios do metro quadrado anunciado.
 
O preço médio do m² anunciado no Brasil ficou entre R$ 9.534 (Rio de Janeiro) e R$ 3.697 (Vila Velha). Em São Paulo foi de R$ 7.451 e a média nacional foi de R$ 6.979.
 
Apesar de a valorização dos imóveis superar de longe a inflação, o índice também apresentou que há alguns sinais de desaceleração dos preços.
 
No caso de Belo Horizonte, o preço médio caiu 0,3% no mês passado, a quarta retração consecutiva. Já a variação dos valores cobrados em Niterói (RJ) ficou praticamente estável no mês passado, após um forte período de alta.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Falta dinheiro? Refinanciar imóvel pode ser a solução

Nesta modalidade, que ainda é pouca conhecida no Brasil, bancos emprestam até 50% do valor do imóvel
              
Fonte: ZAP Imóveis

O refinanciamento imobiliário, também conhecido como home equity, ou empréstimo com garantia de imóvel, é uma modalidade de crédito ainda pouco conhecida no Brasil.
 

Pesquisar e conversar diretamente com a instituição financeira pode ajudar o cliente a garantir a melhor condição (Fotos: Banco de Imagens / Think Stock)
 
O cliente pode alienar um imóvel residencial ou comercial – isto é, tomar um empréstimo dando sua propriedade como garantia – para levantar até 50% de seu valor com o banco. Os juros batem os do cheque especial, cartão de crédito e, na maioria dos casos, até as taxas cobradas num crédito consignado.
 
De acordo com Moisés Jardim, da CHB Crédito, instituição financeira especializada em financiamento imobiliário, “a garantia do imóvel serve como um ‘seguro’ do banco e, com isso, a instituição financeira pode cobrar juros muito vantajosos”.
 
O empréstimo com garantia de imóvel é boa opção para quitar dívidas, levantar capital para reformas, viagens ou mesmo para empreender.
 
Jardim ainda afirma que o processo para liberar o dinheiro leva de 20 a 60 dias, dependendo da instituição financeira e da documentação do imóvel.
 
Confira o passo a passo para refinanciar:
 
● Verificar se seu imóvel está regularizado em área urbana
Apenas imóveis localizados em área urbana e devidamente regularizados podem servir como garantia para esse empréstimo. Verifique a documentação de seu imóvel antes de partir para o próximo passo.
 
● Conversar com bancos e pesquisar taxas
O perfil do tomador de crédito vai ser fundamental para definir taxas e prazos de pagamento. Pesquisar e conversar diretamente com a instituição financeira pode ajudar o cliente a garantir a melhor condição.
  
 

O empréstimo com garantia de imóvel é boa opção para quitar dívidas, levantar capital para reformas, viagens ou mesmo para empreender
 
● Análise do Crédito
O banco realiza a análise de crédito para checar as condições de pagamento do tomador e o prazo do empréstimo. Clientes com cujo nome já esteve ou ainda estiver cadastrado como inadimplente “na praça” também podem contratar o refinanciamento, desde que comprovem sua capacidade de pagamento.
 
● Avaliação do Imóvel e Análise Jurídica
Nesta fase, a instituição financeira avalia se, de fato, o preço do imóvel está de acordo com seu valor de mercado. Depois, toda a documentação é analisada e o dinheiro está pronto para ser liberado.