Com ar vintage, peça pode ser usada até como mesa de centro da sala de estar
Fonte: Revista do ZAP
Como guardar tantos objetos em espaços cada vez menores? Em vez de colocar mais armários no quarto, na sala ou banheiro, uma opção é utilizar baús. “Além de estético, ele serve para guardar utensílios, que vão desde cobertas e almofadas até objetos menores, como joias”, ensina o arquiteto Fernando Schwalm, da Schwalm Arquitetura.
No dormitório, pode-se usar um modelo grande, colocado aos pés da cama, para armazenar cobertores e travesseiros. Sapatos e peças de roupa são outra ideia. Em closets e banheiros, a sugestão é usar baús menores, já que os objetos guardados – acessórios e itens de higiene, por exemplo – também serão pequenos.
Veja algumas opções de baús para sua casa
Na sala de jantar, pratos, louças, cristais e faqueiros podem ocupar o interior da peça, enquanto na cozinha é possível usar objetos menores e usá-los para resguardar sachês de chá, entre outras opções. Na sala de estar, podem ser dispostos em prateleiras e guardar CDs e DVDs.
O baú é uma peça que combina com qualquer estilo de decoração, explica o arquiteto já usou a peça em um projeto assinado por ele e Alexandra Schwalm na Casa Cor RS 2011. “Ele fica muito bem em ambientes mais íntimos, como gabinetes e dormitório, por existir aquele mistério do que está guardado ali”, comenta.
Como combinar o baú com a decoração
O potencial de adaptação do baú em ambientes de diversos estilos se deve, em grande parte, aos diferentes revestimentos e tamanhos em que a peça está disponível no mercado. Em couro, por exemplo, combina com estilos mais despojados, e da mesma forma um objeto mais clássico fica bem com uma estética mais contemporânea.
Para um cômodo rústico, couro, madeira natural ou de demolição, palha e junco são indicadas para o acabamento da “caixa”. Já espaços modernos ou contemporâneos ficam melhores com baús de metal, acrílico ou tecidos com brilho. Os tecidos e as lacas claros são a sugestão para ambientes clean, enquanto dourados envelhecidos e modelos com molduras complementam decorações clássicas.
A aparência externa dos baús pode ser feita, ainda, por pinturas especiais ou aplicações variadas – Schwalm cita pedras, metais e cordões. Ele lembra que a gama de modelos é ampliada, ainda, pelo tipo de linhas, mais retas ou mais arredondadas, e pelo tipo de divisões internas – ou a ausência delas. Além, é claro, do tamanho.
Baús que ficam no chão, como os do pé da cama, podem ser maiores. Já os que são dispostos em prateleiras devem ser menores. As medidas específicas vão depender do que se pretende guardar dentro das peças. Mas atenção: nada de colocar o objeto fora de contexto. “Tudo deve ser pensado desde o início do projeto”, pontua o arquiteto.
O planejamento permite prever a utilização de um único baú, que nesse caso pode ser grande, ou de mais de um, preferencialmente menores. Nesta segunda possibilidade, as peças podem ser usadas combinadas, para “formar” um objeto maior, ou podem estar separadas, no caso de prateleiras e nichos.