quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Condomínios devem redobrar cuidados com crianças e segurança nas férias
 
Estimativa aponta que 500 mil apartamentos da capital paulista devem ficar vazios entre dezembro e janeiro
 
Fonte: ZAP Imó veis
 
Os 22 mil condomínios residenciais de SP evem estar preparados para as férias (Fotos: Thinckstock)
 
O período de férias se aproxima, trazendo um desafio a mais para os 22 mil condomínios residenciais da cidade de São Paulo: redobrar os cuidados com a segurança e também com as crianças. Estima-se que aproximadamente 500 mil apartamentos deverão ficar vazios entre a segunda quinzena de dezembro e o final de janeiro.
 
Para os síndicos, a recomendação essencial é inspecionar o sistema de segurança, verificando o funcionamento do circuito de alarmes e TV interna do condomínio. Em edifícios com grandes áreas externas, os funcionários devem ser orientados fazerem rondas periódicas, especialmente no período noturno. Caso os condomínios tenham contratos com empresas de segurança patrimonial, é fundamental solicitar a intensificação das rondas na porta do edifício.
 
Uma prática tão comum quanto inadequada é o morador deixar a chave do apartamento na portaria. Caso haja a necessidade de regar plantas ou tratar de animais de estimação, os moradores devem entregar as chaves a um vizinho, parente ou amigo. Para isso, deve-se deixar uma autorização por escrito, com anuência do síndico, para que a pessoa possa entrar no prédio.
 
Os funcionários devem estar sempre atentos ao que acontece nas imediações do condomínio. Carros parados por um longo período, pessoas estranhas observando o movimento ou qualquer outro fato estranho deve ser comunicado imediatamente ao zelador, à empresa responsável pela segurança ou mesmo à polícia. E antes de abrir o portão da garagem, o porteiro deve procurar identificar quem está dentro do veículo.
 
Crianças – Em relação às crianças que não viajarem também é necessária especial atenção dos condomínios durante as férias. A preocupação maior deve ser em relação a elevadores, garagem, escadaria, piscina, playground e áreas de acesso restrito como caixas d’água e casa das máquinas.
 
Nas áreas comuns, algumas medidas são fundamentais. Não é recomendável que crianças menores de dez anos andem sozinhas no elevador. O condomínio também deve proibir que as crianças brinquem nas escadas e na garagem. É importante manter a escadaria e as garagens com boa iluminação e não deixar entulhos ou outros materiais nesses espaços.
 
Em relação ao playground ou brinquedotecas, a principal orientação é para que os brinquedos sejam regularmente vistoriados, para verificar possíveis defeitos. Brinquedos móveis como gangorra e gira-gira merecem atenção redobrada. E as crianças menores de cinco anos devem estar sempre acompanhadas por um responsável, que poderá socorrê-las imediatamente no caso de um acidente.

As crianças nunca podem permanecer sozinhas nas piscinas
 
Na piscina, todo cuidado é pouco. As crianças nunca devem permanecer sozinhas nesses locais. O síndico deve orientar os funcionários a ligarem imediatamente para os pais dos menores que forem encontrados desacompanhados de adultos na piscina.
 
Além de orientar os funcionários para estarem atentos à circulação e brincadeiras das crianças nas áreas comuns, o síndico pode sugerir ou mesmo organizar previamente, alguns passeios externos, para locais como parques, museus, zoológico e outros pontos turísticos da cidade de São Paulo. Mas é importante que pelo menos um morador fique como responsável pelo grupo nesses passeios.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

 
 
 

Oferta de imóveis para aluguel sobe 28% em SP

De acordo com o levantamento, a escassez de imóveis destinados à locação vem diminuindo na capital paulista
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Imóveis comerciais de grandes lajes são os mais buscados (Foto: Thinkstock)
 
A oferta de imóveis residenciais e comerciais para locação na cidade de São Paulo cresceu 28% entre janeiro e novembro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2011.
 
Na locação residencial as pessoas vêm buscando, no geral, apartamentos de dois e três dormitórios, com no mínimo uma vaga de garagem e em regiões bem localizadas, preferencialmente próximas a metrô, com valor de aluguel médio de R$ 2.500.
 
Comercial – Ainda de acordo com o levantamento, as locações comerciais mais buscados são os imóveis de grandes lajes, galpões e lojas de rua em regiões estratégicas.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Brasil não corre risco de bolha imobiliária, garante Secovi
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
 
Apesar de ainda boa parte do mercado ter receio, o presidente do Secovi-SP (sindicato da habitação), Claudio Bernardes, assegurou que não há riscos de surgir uma bolha imobiliária no Brasil.
 
Em evento realizado na sede da entidade, o especialista disse que não vê fundamentos econômicos que faça o setor ter tal expectativa. Segundo ele, não há no país um alto índice de endividamento, oferta dissociada da demanda, crédito mal concedido e grande aumento de preços, fatores que poderiam indicar a existência de bolha.
 
“Passou o boom [imobiliário]. A oferta e a demanda estão equilibrados. A velocidade do aumento de preço tem diminuído muito também nos últimos tempos. Portanto, a equação continua fechando”, explicou Bernardes.
 
Ainda segundo o presidente do sindicato, não há no país uma grande presença de investidores interessados em comprar imóveis para fins de especulação. O modelo dos financiamentos e a baixa representatividade deles em relação ao PIB nacional também são fatores apontados por ele que amenizam a possibilidade da formação de uma bolha.
 
Para presidente do Secovi, Claudio Bernardes, não há no país crédito mal concedido e grande aumento de preços dos imóveis
 
 
“Projeções indicam que nos próximos dez anos o mercado terá de produzir 23 milhões de unidades, ou seja, 1,9 milhão de unidades por ano. Hoje a capacidade de produção está em 1,1 milhão”, apontou.
 
“Um imóvel comprado em 2002 por R$ 148 mil hoje valeria R$ 416 mil. Porém, devido à evolução do poder de compra do consumidor, é possível compra-lo com a mesma renda”, finalizou.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Saiba os cuidados que se deve ter ao iluminar a casa para o Natal
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Em menos de um mês para o Natal, os pisca-piscas começam a iluminar as casas e prédios das cidades. O clima da data já toca as pessoas antes mesmo de dezembro chegar. Enfeitar a janela, árvore e outras partes do imóvel pode ser uma tradição que sua família e vizinhos seguem todos os anos, mas é preciso lembrar que alguns cuidados devem ser tomados para que a alegria desta época não se transforme em dor de cabeça.
 
Escolha modelos de pisca-piscas com os fios impermeáveis, caso fiquem expostos à chuva (Fotos: Thinkstock)
 
Ao optar pela aplicação de pisca-piscas pela casa, é necessário ficar atento em relação à conservação do equipamento, já que o descascamento dos fios pode provocar um acidente. “O excesso de carga ou um projeto inadequado pode acarretar sobreaquecimento ou curto circuito na instalação elétrica”, afirma Ligia Franco, arquiteta da Doutor Resolve. Portanto, utilizar o material em boas condições é a atitude mais segura.
 
De acordo com a profissional deixar a iluminação ligada a noite inteira, além de prejudicar para o bolso devido ao alto consumo de energia, também pode causar um incêndio. “A recomendação é desligar o equipamento durante a noite para evitar que as lâmpadas fiquem superaquecidas e ocasionem um acidente”, diz.
 
O perigo não pára por aí. Segundo Ligia, os fios devem permanecer longe de materiais inflamáveis, cortinas e sofás. “Em caso de acidente, eles se tornariam combustíveis para o fogo”, explica Ligia.
 
Os pisca-piscas não devem ficar expostos à chuva e ao calor, pois os cabos podem ficar danificados. “Existem modelos de luzes com os fios impermeáveis que garantem melhor funcionamento e segurança”, orienta a arquiteta. Além disso, é preciso fazer toda a instalação com os pés e mãos secos. Caso seja preciso conectar os fios, a especialista recomenta o uso de fita isolante e nunca a do tipo adesiva, esparadrapo ou similar.

Não deixe os pisca-piscas ligados à noite inteira,
sob o risco de causar um acidente
 
Para a decoração ter sucesso, todos os detalhes têm que ser avaliados. Se a produção for feita no jardim, há a opção de utilizar pisca-piscas com proteção de plástico para proteger as folhas e galhos de árvores do contato direto com as luzes “A iluminação pode aquecer demais e prejudicar as plantas”, afirma Graziela Lourensoni, gerente da Gardena. Portanto, esteja atento tanto à beleza das luzes quanto à segurança de sua casa e seres vivos que a habitam.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Seguro de imóveis vira opção para período de férias

Fonte: ZAP Imóveis


Apesar de muitas pessoas não darem a devida importância na hora de planejar as férias, o seguro de imóveis pode ser uma boa alternativa para se evitar gastos extras no retorno da viagem.
 
A procura por esta modalidade cresce bastante entre os meses de dezembro e janeiro por causa, principalmente, do aumento dos assaltos registrados nesta época, da maior ocorrência de raios, que provocam danos nos eletrodomésticos residenciais, dos fatores climáticos, como chuvas e vendavais que ocorrem com maior frequência, e até de problemas com o inquilino que deixou de pagar as contas no final do ano.
 
Segundo dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados), houve um crescimento de 11% no ano passado na busca pelo seguro residencial. E a perspectiva é que este serviço encerre 2012 com uma alta de 13,4%.
 
“Deve-se ter a noção que é bem mais barato segurar um imóvel do que um carro. Neste momento, o cliente tem de levar em conta o quanto ele gastaria para recuperar a casa dele se ela pegasse fogo, por exemplo. Muitas vezes, ele não faz isso”, aponta Nilton Dias, diretor comercial da Seguralta Franchising.
 
Um seguro residencial pode ser contratado para a parte predial (estrutura do imóvel), assim como para o lado interno (móveis, utensílios, roupas, e eletrodomésticos) e danos a terceiros, assistido pela cobertura chamada de responsabilidade civil familiar.
 
Esta modalidade tem como garantia básica e necessária a cobertura de incêndio, raio e explosão. Porém, ao contratar este serviço, são oferecidas diversas outras coberturas acessórias (opcionais), como desmoronamento, fumaça, danos elétricos, quebra de vidros, impacto de veículos, queda de aeronave, perda/despesa de aluguel, assistência 24h, entre outras.
 
“Se o raio cair no terreno do vizinho e danificar os aparelhos sem cobertura, não haverá ressarcimento. Por isso, tem de especificar corretamente quais serão os benefícios adquiridos na hora de assinar o contrato”, recomenda Dias.

O seguro de uma casa sai mais caro do que o de um apartamento, que é considerado um bem com “menos risco” (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
 
Já o valor do seguro varia de acordo com a localização, ocupação, tipo de construção, metragem quadrada, atividade (no caso de comercial) e garantias contratadas.
 
Mas, é fato que o seguro de uma casa sai mais caro do que o de um apartamento, que é considerado um bem com “menos risco”. Segundo especialistas do setor, um seguro anual pode custar entre R$ 150 e R$ 4 mil.
 
Em alguns casos, os seguros também possuem franquias (participação financeira do segurado no sinistro). Elas normalmente são estabelecidas pelas seguradoras, “de acordo com o estudo técnico de cada cobertura”. Assim como acontece com os automóveis, a seguradora deve ser acionada caso o sinistro seja superior ao valor da franquia.
 
“Orientamos que deva ser contratado para a cobertura básica do seguro incêndio, o valor de reconstrução do imóvel, e não o valor de venda. A quantia paga pelo seguro não deve ter ligação com o valor de mercado do imóvel”, orienta Deucyles Soares Filho, diretor geral da Canadá Seguros.
 
“Se houver um sinistro no imóvel, por exemplo, o valor que a seguradora usará para indenizar o segurado é o de reconstrução do imóvel, independente do bairro em que o imóvel se encontra. O que vai diferenciar é o valor do metro quadrado contratado, de acordo com o padrão da construção e acabamentos, calculado para a reconstrução do imóvel, que varia conforme tabela da construção civil”, completa Soares Filho.
 
Ainda segundo ele, se o imóvel for alugado através de uma administradora de imóveis, a responsabilidade da escolha das coberturas, da contratação da seguradora, do recolhimento e do pagamento do prêmio do seguro é da própria administradora. Se não tiver esse intermédio, a prática comum feita no mercado é o proprietário cobrar o inquilino para fazer o seguro.
 
Dicas na hora de contratar seguro residencial
 
- Leia atentamente o contrato;
- Avalie coberturas e indenizações;
- Compare preços e benefícios;
- Procure corretor habilitado pela Susep;
- Verifique se a seguradora tem registro na Susep
 
(Fonte: Federação Nacional de Seguros Gerais)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Retrofit vira opção para valorizar imóvel

Segundo especialistas do setor, método de modernização de prédios antigos pode valorizá-los em até 50% em relação ao preço atual
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
No momento em que os terrenos estão cada vez mais escassos para a construção de imóveis mais modernos, o retrofit tem se tornado a grande opção para se conseguir uma rentabilização maior com os edifícios que já foram levantados há muito tempo.
 
Este trabalho consiste desde a reforma da fachada do imóvel até melhorias nas instalações elétricas, hidráulicas, e áreas comuns dos edifícios, como elevadores, sistemas de iluminação, mobiliários, entre outros.
 
A iniciativa busca, além da modernização do condomínio, tornar o imóvel mais competitivo no mercado em relação aos novos empreendimentos imobiliários.
 
Segundo especialistas do setor, este método conhecido popularmente como “cirurgia plástica” dos prédios antigos pode valorizá-los em até 50% em relação ao preço atual.

Retrofit no edifício Galeria, da norte-americana Tishman Speyer, teve um investimento de R$ 200 milhões (Fotos: Divulgação)


“Em São Paulo, por exemplo, já não se tem muitas áreas para construir edifícios como antigamente, além de fatores como o Plano Diretor, que começam a limitar os novos empreendimentos. Por isso, vemos regiões nobres com condomínios de 30 ou 40 anos de construção. Então, com esta adequação, o local fica mais próximo do desejo do consumidor atual.
 
O retrofit pode começar a ser utilizado em imóveis com idade a partir dos 30 anos e que “o condomínio tenha uma boa saúde financeira”.

sábado, 10 de novembro de 2012

Região Sudeste é a mais cara para construir
 
No geral, em outubro, o índice apresentou variação de 0,34%
Fonte: ZAP Imóveis
 
 
(Foto: Divulgação)
 
 
Em outubro, os moradores da região Sudeste foram os que mais tiveram gastos na hora de construir um imóvel. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quarta-feira (7), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 882,32, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 850,06 no mês passado.
 
Em seguida estão as regiões Norte, onde o valor do metro quadrado alcançou R$ 869,20; Sul, onde os custos atingiram R$ 864,22; Centro-Oeste, custando em média R$ 862,68. Já os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 796,18.
 
Em relação aos avanços no aumento dos custos em outubro, em comparação com setembro, a região Norte foi a que teve maior aumento dos custos: de 1,91%. O Sudeste teve alta de 0,19%. No Nordeste foi de 0,18%. Na região Centro-Oeste, de 0,18% e por fim, o Sul, de 0,05%.
 
Por estado – Ao analisar os dados por estado, o Pará registrou a maior variação mensal, de 4,16%, seguido pelo Espírito Santo, com 2,51%.
 
Na outra ponta, as menores elevações ficaram com o Rio Grande do Norte e o Paraná, ambos com queda de -0,13%.
 
O Rio de Janeiro foi a localidade mais cara: R$ 959,84 o metro quadrado. O menor custo foi apontado no Estado do Rio Grande do Norte: R$ 736,84.
 
Índice - O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço da mão-de-obra, que subiu 0,42%, se comparado com setembro, e de materiais de construção, 0,27% mais caro, na mesma base de comparação.
 
No geral, em outubro, o índice apresentou variação de 0,34%.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Novo perfil de consumidor exige adaptações do mercado imobiliário
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Além do crescimento do poder aquisitivo das classes sociais mais baixas, surge um novo segmento no Brasil que tem exigido uma mudança no comportamento de construtoras e imobiliárias: o jovem que busca morar sozinho.
 
 
Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), em 2011, eram 7,8 milhões de brasileiros morando sozinho, cerca de 800 mil a mais do que o registrado em 2009. A maior proporção de domicílios com apenas um morador ficava na região CENTRO Oeste, com 13,8%.
 
“Os solteiros e os sem-filhos já representam 27% das vendas dos imóveis novos. É preciso entender esta segmentação”, apontou o prof. Eduardo Terra, diretor geral da UBS Escola de Negócios e vice-presidente do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo).
 
Em palestra realizada durante a Convenção Secovi, o especialista no assunto afirmou que o consumidor atual está mais “instrumentado, interconectado e inteligente” e que houve uma quebra no modelo tradicional de compra pelo imóvel. Com o advento da internet e, agora por meio da “febre” das redes sociais, o interesse deste público na aquisição de um bem tem surgido no modo online, e não mais no off-line como antigamente, explica Terra. “Entender este consumidor está cada vez mais complexo.
 
Fenômenos como a Apple, o Facebook, o Twitter, o Google, revolucionaram esta relação. Por isso, precisamos de novas estratégias para o mercado imobiliário, que ainda está um pouco atrasado no marketing, por exemplo. A ativação de marcas precisa começar pela web”, orienta o professor. Eduardo Terra acrescenta ainda que para entender este novo perfil do consumidor brasileiro é preciso que o mercado invista mais em pesquisas e que defina a segmentação do público-alvo do imóvel antes mesmo do lançamento da obra.
 
“A própria Classe C está navegando na internet muito mais do que há cinco ou seis anos. Todo mundo está preocupado com a geração Y”, avisa. “Mas é preciso entender que também há preocupações com esta nova classe que está surgindo, como a inadimplência, principalmente”, finaliza.
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Decoração pode acelerar a venda de imóveis novos e usados
 
 Fonte: ZAP Imóveis
 
 
Ambientes decorado deixa imóvel usado mais atrativo para venda (Foto: Banco de Dados)
 
Diz o ditado que a primeira impressão sobre um determinado objeto ou pessoa é a que fica. Na decisão pela compra de um imóvel, este olhar inicial pode sim definir o negócio. Com base nesta premissa, o setor imobiliário tem dedicado uma atenção especial à decoração de imóveis. Não se trata de disfarçar imperfeições na planta ou ludibriar o comprador escondendo um problema estrutural. Investir no design do ambiente significa mostrar ao futuro dono como viver naquele lugar.
 
Na Tecnisa, a área de projetos de interiores possui uma equipe de 40 profissionais dedicados a criar suítes ou cozinhas dos sonhos. Entre os arquitetos que assinam os imóveis da empresa, destacam-se nomes famosos, como Patricia Anastassiadis, Débora Aguiar e Terezinha Nigri. “O objetivo da decoração é trazer o máximo de fidelidade ao que será entregue”, explica a diretora de projetos da construtora, Patricia Valadares. A empresa, por exemplo, não trabalha com móveis que estejam fora do padrão comercial. “Todos os detalhes devem ser pensados para garantir que o cliente possa copiar, na íntegra, o modelo apresentado no estande de vendas.”
 
No caso de imóveis usados, o cuidado com a decoração atende pelo nome de home staging. O termo em inglês significa “cenografia da casa” e consiste em decorar imóveis usados que estão à venda a fim de torná-los mais atraentes aos olhos de possíveis compradores. Comum nos Estados Unidos, os profissionais home stagers têm encontrado por aqui um terreno fértil para trabalhar no aquecido mercado imobiliário brasileiro.
 
A arquiteta Lise Longo é uma dessas especialistas. Segunda ela, é um erro interpretar o home staging como uma “maquiagem” do imóvel. “O que se busca é proporcionar uma identificação entre o imóvel e o interessado em comprá-lo. E, para garantir isso, é importante tornar o ambiente o mais impessoal possível, capaz de se adequar aos diversos gostos existentes”, diz. Esta despersonalização pode ocorrer ao retirar do imóvel os excessos de objetos pessoais – como fotos, lembranças de viagem e mobiliário de estilo muito marcado – ou ao neutralizar as paredes com cores suaves, por exemplo.
 
“Quanto mais clean o ambiente ficar, melhor.” Ao contrário do que se imagina, o home staging pode até beneficiar um imóvel novo, como aconteceu com uma casa que não conseguia ser vendida por não ter uma planta atrativa. A arquiteta, então, realizou um home staging virtual simulando o mobiliário e a decoração numa maquete eletrônica animada. “O vídeo foi divulgado nos sites das imobiliárias e logo surgiram diversos interessados.”
 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Confira dicas para não ter problema na hora de financiar seu imóvel
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Correspondentes da Caixa avaliam gratuitamente se o comprador atende às exigências da Instituição (Fotos: Divulgação)
 
Concretizar o famoso sonho da casa própria é a vontade de muitos brasileiros. Com o aquecimento da economia do País, aliado à queda de juros e facilidades para comprar imóveis a prazo, este desejo tem sido realizado por muitos. De acordo com o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), 234 mil unidades foram financiadas no primeiro trimestre de 2012, através da Poupança e FGTS , enquanto o mesmo período de 2011 negociou 3 mil menos. O financiamento colabora – e muito – para que diversas famílias adquiram um lugar para chamar de seu. Laise Polonio, diretora da Lumina Documentação e Soluções Imobiliárias, empresa que é correspondente da Caixa Econômica Federal, dá dicas de cuidados que precisam ser tomados ao financiar uma casa ou apartamento. Confira:
 
- Procure as instituições financeiras que você pretende fazer o financiamento para solicitar uma simulação do valor e demais condições, como taxas de juros e custos da tomada de crédito (esta simulação pode também ser feita através do Canal de Financiamento ZAP Imóveis);
 
- A Caixa Econômica Federal (CEF) disponibiliza atendimento por meio de seus correspondentes, como a Lumina, que avalia gratuitamente se o comprador atende às exigências da Instituição para obter um financiamento, faz a análise do crédito do comprador, simula o valor a ser financiado e determina qual a prestação mensal que a renda do comprador pode suportar, além de esclarecer os detalhes da operação, como taxas e impostos a serem pagos, como o ITBI e as custas do contrato de financiamento em nome do comprador, por exemplo;

Não esqueça de reservar o valor para pagamento das tarifas bancárias
 
- Solicite planilha com a simulação do valor das parcelas até o final do financiamento e dê especial atenção para o custo efetivo total do financiamento (CET), pois há bancos que cobram taxas menores de juros, mas, no entanto, cobram taxas de administração mais altas. Nem sempre a melhor taxa de juros significará um financiamento menos custoso;
 
- Fique atento à tabela que define o valor da prestação. No Brasil, entre as duas modalidades utilizadas, a SAC (Sistema de Amortização Constante) é mais usada do que a Price (Sistema Francês de Amortização);
 
- É muito importante se certificar com antecedência se você cumpre os requisitos para uso do valor depositado em sua conta do FGTS. Há diversas regras que devem ser esclarecidas antes do financiamento;
 
- Uma vez definida a instituição financeira a qual será tomado o crédito, no momento da assinatura do contrato o comprador deve reservar o valor para pagamento das tarifas bancárias. Informe-se com antecedência sobre as taxas cobradas pelo banco;
 
- Reserve o dinheiro para as despesas de registro do contrato de financiamento e Imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI), que também poderão ser estimadas pelo correspondente da Caixa.
PARABÉNS SPAZIO C IMÓVEIS!!!
 
Momento mais do que especial ao lado de AMIGOS E CLIENTES!!!!
Obrigado a todos por essa conquista e que Deus continue nos abençoando!!
Rumo ao novo endereço, aguardem!!!


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Aluguel em SP sofre reajuste de 12%, quase o dobro da inflação
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
 
Devido a ofertas cada vez mais escassas, alugar um imóvel em São Paulo tem sido mais caro para o bolso dos consumidores neste ano.
 
Segundo o Secovi, o sindicato da habitação, os contratos de locação residencial fechados em agosto registraram um reajuste de 0,9%, em média, sobre os aluguéis assinados em julho.
 
Já no acumulado dos últimos 12 meses, o aumento representou uma alta nos preços de 12,4%, quase o dobro dos 7,72% de inflação registrados no mesmo intervalo pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), que é usado no cálculo do reajuste dos contratos de locação.
 
De acordo com o vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi, Walter Cardoso, o valor do aluguel continua superando a inflação porque a demanda por imóveis para alugar permanece muito alta.
 
Os contratos de locação residencial fechados em agosto registraram um reajuste de 0,9% sobre julho (Fotos: Divulgação)
 
 
“Com a melhora do poder aquisitivo, as pessoas buscam imóveis melhores e, muitas vezes, mais próximos do trabalho. Ocorre que a oferta de unidades para alugar não tem acompanhado essa tendência, puxando o valor dos contratos de aluguel para cima”, apontou.
 
As residências que sofreram maiores aumentos no aluguel em agosto foram as que possuem dois quartos, com alta de 1,2%. Os valores dos imóveis de um e de três dormitórios subiram um pouco menos: 0,7%.
 
As casas e os sobrados foram os bens alugados mais rapidamente. Ainda de acordo com a pesquisa, os contratos com este perfil de imóvel foram assinados em um período médio de 13 a 32 dias.
 
Já os apartamentos levaram um pouco mais de tempo, com um período entre 19 a 39 dias.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Quase 75% dos brasileiros tinham casa própria em 2011, diz IBGE

Fonte: ZAP Imóveis
 
A estabilidade econômica vivia pelo país nos últimos anos fez o brasileiro atingir patamares de consumo inimagináveis há décadas passadas.
 
Segundo dados divulgados na Pnad 2011 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os imóveis próprios representavam 74,8% dos domicílios naquele ano.

Segundo IBGE, em 2011, eram 45,8 milhões de imóveis próprios no Brasil (Foto: Divulgação)
 
Em números absolutos, eram 45,8 milhões de residências particulares pertencentes ao mesmo morador. Ainda segundo a pesquisa, “a maior parte destes imóveis eram quitados”.
 
O levantamento apontou ainda que o número total de residências no país é de 61,3 milhões, o que representa um aumento de 4,7% em relação à Pnad 2009.
 
As regiões CENTRO-Oeste (6,9%) e Nordeste (5,6%) apresentaram o maior crescimento do número de domicílios, enquanto a região Sul, com 3,8%, registrou a menor alta.
 
Já o Norte do país concentra ainda a maior proporção de domicílios próprios: são 78,5% do total dos imóveis naquela região. Em contrapartida, a menor incidência ocorreu no CENTRO-Oeste, que ficou com 65,6%.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Metro quadrado custa, em média, R$ 8.260
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Em São Paulo, o metro quadrado custa R$ 6.703, segundo a pesquisa (Foto: Divulgação)
 
O índice FipeZap, que acompanha o preço médio do metro quadrado de APARTAMENTOS em seis municípios do País e no Distrito Federal, teve alta de 1% em agosto, o mesmo valor registrado nos dois meses anteriores. Na média, o valor do metro quadrado ficou em R$ 6.799 no mês passado. Em Brasília, observa-se o custo mais alto (R$ 8.284). Em seguida, vêm Rio (R$ 8.260) e São Paulo (R$ 6.703). O mais barato é em Salvador (R$ 3.800).
 
No Rio, o bairro mais valorizado é o Leblon (o metro quadrado custa R$ 18.332). Em São Paulo, o valor dos imóveis localizados no Ibirapuera/Vila Nova Conceição, zona sul da capital, é 315,2% maior que o do bairro mais barato da cidade, Cidade Antônio Estêvão de Carvalho (zona leste).

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

IGP-M fica em 0,59% na 1ª prévia de setembro
 
Fonte: ZAP Imóveis

A primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de setembro subiu 0,59% após apresentar aumento mais intenso, de 1,21%, em igual prévia do mesmo índice no mês passado. A informação foi divulgada nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
 
Taxa ficou levemente acima do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro (Foto: Divulgação)
 
 
De acordo com a FGV, a taxa ficou levemente acima do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam uma elevação entre 0,54% e 1,23%, com mediana das expectativas em 0,84%.
 
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de setembro. O Índice de Preços no Atacado – Mercado (IPA-M) teve alta de 0,75% na primeira prévia do índice este mês, em comparação com a alta de 1,73% na primeira prévia de agosto. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) apresentou alta de 0,29% na prévia anunciada hoje, após subir 0,08% na primeira prévia de agosto. Já o Índice Nacional da Construção Civil – Mercado (INCC-M) teve elevação de 0,16% na primeira prévia deste mês, após registrar aumento de 0,39% na primeira prévia de agosto.
 
O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a primeira prévia de setembro, o índice acumula aumentos de 6,69% no ano e de 7,66% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da primeira prévia do IGP-M de setembro foi do dia 21 a 31 de agosto.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Preço do metro quadrado sobe 1% em agosto, segundo FipeZAP
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
 
 
 
Os preços dos imóveis, segundo o índice FipeZAP, subiram 1,0%; o mesmo valor registrado nos dois últimos meses anteriores. Apesar disso, em Belo Horizonte os preços caíram 0,2%, em Recife e no DF subiram 0,2%, valores abaixo do aumento esperado pelo mercado para o IPCA (IBGE), de 0,38%, segundo o boletim Focus do Banco Central.
 
 
Na contramão dessas regiões, São Paulo registrou aumento de 1,4% e o Rio de Janeiro mostrou alta de 1,2%, ambos os valores ligeiramente acima do registrado em julho de 2012. Em doze meses, o aumento acumulado nas sete regiões é de 16,3%, valor menor do que os 17,1% registrados no mês anterior.
 
O preço médio do m² em agosto deste ano ficou entre R$ 8.284 (Distrito Federal) e R$ 3.800 (Salvador). Em São Paulo, foi de R$ 6.703 e no Rio de Janeiro foi de R$ 8.260. Na média das 7 regiões, o valor do m² anunciado foi de R$ 6.799.
 

sábado, 1 de setembro de 2012

Férias provocam queda nas vendas e locação de imóveis usados em São Paulo
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
As vendas de imóveis usados na capital caíram 32,08% e a locação de casas e APARTAMENTOS encolheu 18,14% em julho na comparação com junho. A queda nas vendas teve como efeito uma redução de 5,66% no preço médio dos imóveis usados, mas no mercado de locação houve aumento de 5,11% no aluguel médio, segundo pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP).
 
preço médio dos imóveis usados subiu (Fotos: Divulgação)
 
Com esse aumento de 5,11% em julho, o aluguel médio acumula alta de 11,35% de agosto do ano passado até julho último, duas vezes mais que a inflação de 5,2% medida pelo IPCA do IBGE. O preço médio dos imóveis usados subiu ainda mais, chegando a 27,57%. “Mesmo que a demanda caia em um mês, no outro ou nos seguintes ela voltará a subir porque a oferta é reduzida diante do imenso déficit que acumulamos e que sustenta a elevação dos aluguéis e dos preços dos usados”, explica em nota José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP.
 
“Julho é mês de baixa na atividade imobiliária, quando a procura naturalmente diminui devido à fuga das famílias da Capital, mas a partir de agosto a tendência é que a demanda cresça”, avalia Viana Neto. Ele alinha entre os fatores desse crescimento a melhoria geral da Economia que sempre ocorre no segundo semestre e a manutenção dos financiamentos dos bancos. “Espera-se que a competição entre eles continue e que tenhamos nova rodada de baixa dos juros e ampliação dos prazos de financiamento”, conta o presidente do conselho.
 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Veja quatro formas de driblar os preços elevados dos imóveis
 
 
 
SÃO PAULO – Com a forte valorização dos imóveis na última década, o sonho de ter uma casa própria que caiba no orçamento se torna uma tarefa que exige dedicação. De acordo com o Índice Fipe/Zap, em São Paulo, por exemplo, entre fevereiro de 2008 e julho de 2012, a valorização no m² acumulou 144,1%. No Brasil, no último ano, o crescimento foi de 17,1%.
 
Ainda que os atuais valores desanimem muita gente, existem diversas opções de imóveis que podem sair mais baratos – ainda que alguns cuidados sejam necessários. Veja a seguir algumas opções:
 

Na Planta

Para o vice-presidente de habitação econômica do Secovi-SP, Flávio Prando, os imóveis ainda na planta “são a melhor opção para quem quer economizar, pois a propriedade valoriza durante o tempo de construção e existe a possibilidade de fazer um financiamento que cubra até 85% do seu valor”. Com o imóvel na planta é possível decorá-lo do seu jeito e escolher, no caso de apartamentos, o andar, face norte ou sul (quantidade de incidência de luz solar ao longo do ano) e a quantidade de vagas.
 
Mas fique de olho no contrato e no tempo previsto para a entrega do imóvel, já que muita gente tem tido problema com essas cláusulas. Em caso de atraso ou defeito no imóvel, o responsável é a incorporadora. Também analise com cuidado as promessas de valorização futura do imóvel. Com os preços hoje em patamares elevados, as perspectivas de novas altas diminuem.
 

Imóveis usados

Os imóveis usados, além de serem mais baratos do que os novos (valor que varia de acordo com as condições do imóvel), possibilitam a negociação com o proprietário, que dependendo dos motivos da venda, pode aceitar um valor menor do que o esperado.
 
Porém, é preciso ficar atento com o estado de conservação da propriedade, pois, normalmente, é necessário fazer alguns consertos que podem sair caro. Verifique as instalações elétricas e hidráulicas, rachaduras e infiltrações. Reformas também são comuns quando se trata de imóveis usados, pois eles não costumam ser do jeito que o comprador deseja. Nesses casos, faça as contas do que precisa de conserto e do que necessita ser reformado e inclua no seu orçamento.
 

Feirão

A vantagem dos feirões de imóveis é que, além de os proprietários oferecerem descontos, você pode realizar o processo de aquisição num único lugar, pois lá estarão imobiliárias, cartórios e responsáveis por análise e liberação de créditos.
 
Caso esteja interessado em adquirir uma casa em feirão, compare os preços e pesquise as taxas de juros, que mudam conforme o valor do imóvel e do financiamento. A diretora comercial da Imobiliária Lello, Roseli Hernandes, afirma que os feirões são ótimas oportunidades. “Em um feirão que realizamos, os proprietários ofereceram até 30% de desconto”, afirmou.
 
Com a redução na velocidade de vendas, as próprias incorporadoras também têm realizado feirões mais constantes. Em geral, os imóveis colocados à venda com os maiores descontos são aqueles mais difíceis de vender – como apartamentos no primeiro andar.
 

Leilão

Nos leilões é possível encontrar imóveis um pouco mais baratos. Mas é preciso tomar cuidado, pois muitos ainda estão ocupados, e a compra pode virar uma briga judicial. Faça uma visita antecipada ao local para averiguar o estado de conservação da propriedade, as condições de venda, formas de pagamento, levantamento de dívidas, comissão do leiloeiro, impostos e modelo de contrato. Se não for possível visitar o imóvel porque o atual ocupante não deixa, é melhor desistir. Também tome muito cuidado para não se empolgar no dia do leilão e fazer propostas acima do razoável apenas para não perder uma oportunidade. Os bancos e a Justiça estão sempre realizando leilões de imóveis retomados. Então não é preciso fazer loucuras.
 

Cuidados principais

Mesmo aqueles que não querem economizar na compra de um imóvel devem tomar alguns cuidados. O comprador precisa saber de quanto é seu orçamento e se é possível acrescentar na planilha de gastos, mais essa conta. Na opinião do educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, “tudo começa com uma análise do seu padrão de vida para saber qual é o valor que cabe no seu bolso e o quanto você está disposto a investir”.
 
Além disso, lembra, é preciso analisar o custo de vida no novo local, pois, caso o comprador esteja querendo se mudar para um bairro ou cidade com infraestrutura melhor, o custo de vida pode subir de 20% a 30%, se for levado em contra transporte, segurança, preço dos supermercados e drogarias.
 
Depois de analisar o orçamento e decidir o quanto está disposto a gastar, é preciso pesquisar e conhecer muitos locais. Para Roseli Hernandes, “é importante buscar uma imobiliária especializada na região em que você deseja adquirir o imóvel, pois ela vai te ajudar a encontrar o local que melhor se encaixa com o seu perfil”.
Apartamento tem área igual a 50 casas populares e vale R$ 22 milhões


Fonte: O Estado de S. Paulo

São 12 vagas à disposição na garagem, além de um terraço com piscina de 15 metros quadrados. Lançado em 2006, o empreendimento Adolpho Carlos Lindenberg ainda não conseguiu vender quatro de seus doze andares, incluindo o maior deles, avaliado em R$ 22,3 milhões.
 
Construído para ser um marco de SP, imóvel coleciona extravagâncias (Fotos: Divulgação)
 
A planta chega a quase dois mil metros quadrados de área útil, o equivalente a cerca de 50 apartamentos do programa habitacional “Minha Casa Minha Vida”. No imóvel de laje única de maior metragem da cidade de São Paulo, apenas a suíte principal ocupa 230 metros quadrados, espaço superior a apartamentos de classe média.
 
Construído para ser um marco da capital paulista, o imóvel coleciona inúmeras extravagâncias. Além do tamanho faraônico, possui tratamento acústico das áreas privativas, sistema central de aspiração de ar e travas biométricas nos elevadores. As seis suítes ainda dividem espaço com uma sala de cinema.
 
Empreendimento Adolpho Lindenberg tem terraço com piscina de 15 m²
 
O prédio, contudo, está localizado em uma rua fechada do Morumbi, bairro que teve a menor valorização dentre os cinco mais caros da cidade, segundo levantamento da FipeZap. De janeiro de 2008 a dezembro de 2011, o metro quadrado da região subiu 71%, ante 165% do Jardim Paulistano, por exemplo.
 
Living do apartamento de 2 mil m²
 
 
A alta no preço do imóvel também ficou aquém da média do mercado. Em 2006, o metro quadrado era vendido por R$ 5.500, enquanto hoje a média está em R$ 11.240, segundo o banco de dados do site 123i, referência no setor. A construtora Adolpho Lindenberg admite, porém, que as negociações estão girando atualmente em R$ 8 mil. Na Vila Nova Conceição, hoje o bairro mais nobre da capital, apartamentos de alto luxo chegaram a se valorizar 160% no mesmo período.
 
O público deste tipo de empreendimento está em busca de três coisas fundamentais: localização, objeto de desejo e bom investimento. Este último quesito, portanto, deixou a desejar. Mas essa não é uma constante no mercado de altíssimo padrão. Aliás, pelo contrário. A perspectiva de bons lucros voltou a atrair empresas para esse seleto nicho.
 
“O setor ficou carente desse tipo de produto nos últimos anos, mas agora há outro movimento. Com o juro em queda e a Bolsa em baixa, o imóvel passa a ter grande importância como fonte de renda e patrimônio”, afirma Roberto Coelho da Fonseca, diretor de novos negócios da imobiliária Coelho da Fonseca.
 
A empresa, que desde 1989 possui um departamento de private brokers, tem bons motivos para estar otimista. No ano passado, vendeu em um único final de semana as 14 unidades do empreendimento Vitra, no Itaim Bibi, por até R$ 15 mil o metro quadrado. O prédio, que deve ser entregue em 2013, é revestido de vidro e leva a assinatura do arquiteto Daniel Libeskind, responsável pela revitalização do Marco Zero, em Nova York.
 
“Esse é um tipo de negócio para especialistas. Tem que saber exatamente o tamanho do apartamento, a localização e o tipo de público”, alerta Marcos Goggi, diretor-presidente da imobiliária Vnc Pronto, responsável por um dos prédios mais caros da cidade de São Paulo. Localizado na Vila Nova Conceição, o L’ Essence Vnc tem 726 metros quadrados, vendidos em média por R$ 29.500.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Imóveis encalhados freiam alta dos preços
 
por Guilherme Yoshida
 
Embora o setor imobiliário tenha conseguido reduzir a quantidade do seu estoque nos últimos meses, os imóveis encalhados podem ainda contribuir para quem está no momento da compra da casa própria.
 
Isso porque as empresas, com o objetivo de fazer essa “desova”, se viram obrigadas a privilegiar a venda dos estoques, o que tem causado uma diminuição da alta nos valores das propriedades.
 
“Os preços ainda sofrerão aumento, mas não crescerão na velocidade que já ocorreu. Em contrapartida, também não vamos chegar a ver uma queda porque vivemos sob um regime de inflação”, alerta João da Rocha Lima, coordenador do Núcleo Imobiliário da Escola Politécnica da USP.
 
Para os especialistas, o aumento das promoções nas vendas (que serviria para estimular a compra dos estoques) e a redução no número de lançamentos é apenas um reflexo do mercado à realidade de demanda.
 
Estoques podem contribuir para os valores não sofrerem grandes reajustes (Fotos:Divulgação)
 
Segundo o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, o volume dos imóveis encalhados tem caído constantemente mesmo com o desaquecimento da economia.
 
“Para a indústria, nunca é bom acumular reserva. É preciso pagar condomínio, manutenção, além de o imóvel se deteriorar com o passar do tempo. Porém, atualmente, temos cerca de 14.000 unidades estocadas em São Paulo. É um volume historicamente normal”, aponta.
 
Para melhorar esse cenário, os profissionais do ramo apontam que, além do crédito farto e dos longos prazos de pagamento, o governo poderia também reduzir os impostos sobre os investimentos produtivos para incentivar a industrialização do setor.
 
“O entrave está na produtividade das empresas”, explica Emílio Fugazza, diretor financeiro e de relações com investidores da Eztec.
 
A empresa destoa do mercado imobiliário em geral e acumula atualmente “apenas” 1.644 unidades de estoque.
 
“Mas vale a pena fazer uma promoção para acabar com esse pouco que sobrou”, finaliza Fugazza.
Porteiro é essencial na segurança dos condomínios, diz especialista
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
 
Antigamente, apenas condomínios de luxo sofriam com os assaltos. Porém, hoje em dia, não há mais um perfil exato dos edifícios para ser o alvo dos chamados arrastões.
 
E, com este cenário, a função do porteiro ganhou uma importância muito maior do que apenas fazer o controle de acesso no local. Por isso, ter funcionários capacitados neste cargo é parte fundamental no processo de se afastar o perigo dos moradores.
 
Portaria é a peça-chave na segurança de um condomínio (Foto: Divulgação)
 
Segundo o diretor operacional da GS Terceirização, Jorge Margueiro, todo porteiro é a peça-chave e o primeiro na estrutura de segurança preventiva de um condomínio.
 
“Primeiramente ele deve instruir que todo prédio deva ter regras claras de controle de acesso e sensibilizar moradores e funcionários da importância de segui-las”, aponta o especialista.
 
Para ele, todo condomínio que deseja manter a segurança também precisa da implantação de um projeto específico, que inclui avaliação da estrutura física, equipamentos, monitoramento 24 horas, além de barreira perimetral, sensores infravermelhos, luzes de presença, sistemas de comunicação, entre outros.
 
“Para tanto, os condôminos devem avisar o porteiro e, caso ele veja que não há nada agendado, não deve permitir a passagem [do visitante]“, afirma.
 
Margueiro acrescenta ainda que os condôminos estejam atentos aos próprios vizinhos, que “vigiem uns aos outros” para qualquer movimentação suspeita, além de observar se a portaria e os funcionários em geral obedecem às normas de segurança corretamente.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Confira o que deve haver em seu contrato na hora de alugar um imóvel

Fonte: ZAP Imóveis


Contrato de aluguel precisa conter local onde os pagamentos serão realizados (Fotos: Divulgação)

Achar o imóvel perfeito para você e sua família pode dar trabalho, mas a procura vale a pena quando você encontra a casa ou apartamento certo. Quem aluga uma propriedade precisa lidar com algumas medidas burocráticas, portanto é preciso ficar atento. Confira 10 itens que devem constar no contrato de locação, de acordo com o Procon de São Paulo:

1. Nome, endereço e qualificação do proprietário do imóvel e locatário;

2. Se houver fiador, os dados relativos a ele também devem constar;

3. Endereço e descrição do imóvel;

4. Valor do aluguel e o índice do reajuste, que deverá ser anual;

5. Local onde os pagamentos deverão ser realizados;

6. Tipo de garantia da locação, que pode ser fiança, caução ou seguro fiança;

Descrição do imóvel deve constar no contrato

7. Identificação de todas as despesas que ficarão a cargo do locatário, como IPTU, taxas e prêmios de seguro contra fogo;

8. Destinação do imóvel, no caso de casas e APARTAMENTOS residenciais;

9. Período de vigência do contrato;

10. Termo de vistoria, que deve constar as condições do imóvel. A vistoria deve ser feita antes da entrada no imóvel e após a saída do locatário.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Ações contra inadimplentes em condomínios crescem 28%

Fonte: ZAP Imóveis

Em julho, foram 996 ações movidas no Fórum de São Paulo (Foto: Divulgação)

Assim como tem acontecido na maioria dos meses do ano, o volume dos processos contra os devedores em condomínios voltaram a crescer em julho.
Segundo levantamento do Grupo Hubert baseado nos dados do Fórum de São Paulo, as ações contra a inadimplência subiram 28,19% em relação ao sexto mês do ano. Em números absolutos, foram 996 registros contra 777 em junho.
A alta acompanhou a tendência apresentada em 2012. Até agora, apenas abril e junho apresentaram quedas – 55,3% e 23,67%, respectivamente.
Já no acumulado do ano (6.310 registros), o crescimento atingiu 11,96% em relação ao mesmo período de 2011 (5.636 ações).
Para Hubert Gebara, diretor da empresa que realizou a pesquisa, o resultado acompanha também o aumento da inadimplência em outros setores da economia. “Síndicos precisam continuar reforçando a cobrança”, apontou.
O aumento das ações contra os atrasos no pagamento, no entanto, diferencia-se do histórico recente da análise ano a ano. Desde 2006, o número de processos tem caído significativamente.
Em 2009, aconteceram 11,4 mil registros, enquanto no ano passado, o declínio chegou a ser de 15,76% em comparação a 2010. A exceção do período foi a leve alta de 3,05% anotada há dois anos.