terça-feira, 6 de novembro de 2012

Novo perfil de consumidor exige adaptações do mercado imobiliário
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
Além do crescimento do poder aquisitivo das classes sociais mais baixas, surge um novo segmento no Brasil que tem exigido uma mudança no comportamento de construtoras e imobiliárias: o jovem que busca morar sozinho.
 
 
Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), em 2011, eram 7,8 milhões de brasileiros morando sozinho, cerca de 800 mil a mais do que o registrado em 2009. A maior proporção de domicílios com apenas um morador ficava na região CENTRO Oeste, com 13,8%.
 
“Os solteiros e os sem-filhos já representam 27% das vendas dos imóveis novos. É preciso entender esta segmentação”, apontou o prof. Eduardo Terra, diretor geral da UBS Escola de Negócios e vice-presidente do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo).
 
Em palestra realizada durante a Convenção Secovi, o especialista no assunto afirmou que o consumidor atual está mais “instrumentado, interconectado e inteligente” e que houve uma quebra no modelo tradicional de compra pelo imóvel. Com o advento da internet e, agora por meio da “febre” das redes sociais, o interesse deste público na aquisição de um bem tem surgido no modo online, e não mais no off-line como antigamente, explica Terra. “Entender este consumidor está cada vez mais complexo.
 
Fenômenos como a Apple, o Facebook, o Twitter, o Google, revolucionaram esta relação. Por isso, precisamos de novas estratégias para o mercado imobiliário, que ainda está um pouco atrasado no marketing, por exemplo. A ativação de marcas precisa começar pela web”, orienta o professor. Eduardo Terra acrescenta ainda que para entender este novo perfil do consumidor brasileiro é preciso que o mercado invista mais em pesquisas e que defina a segmentação do público-alvo do imóvel antes mesmo do lançamento da obra.
 
“A própria Classe C está navegando na internet muito mais do que há cinco ou seis anos. Todo mundo está preocupado com a geração Y”, avisa. “Mas é preciso entender que também há preocupações com esta nova classe que está surgindo, como a inadimplência, principalmente”, finaliza.
 

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