sexta-feira, 6 de julho de 2012

Decoração pode acelerar a venda de imóveis novos e usados 
 
Fonte: ZAP Imóveis
 
 
 
Ambientes decorado deixa imóvel usado mais atrativo para venda (Foto: Banco de Dados)



Diz o ditado que a primeira impressão sobre um determinado objeto ou pessoa é a que fica. Na decisão pela compra de um imóvel, este olhar inicial pode sim definir o negócio. Com base nesta premissa, o setor imobiliário tem dedicado uma atenção especial à decoração de casas e apartamentos. Não se trata de disfarçar imperfeições na planta ou ludibriar o comprador escondendo um problema estrutural. Investir no design do ambiente significa mostrar ao futuro dono como viver naquele lugar.

Na Tecnisa, a área de projetos de interiores possui uma equipe de 40 profissionais dedicados a criar suítes ou cozinhas dos sonhos. Entre os arquitetos que assinam os apartamentos da empresa, destacam-se nomes famosos, como Patricia Anastassiadis, Débora Aguiar e Terezinha Nigri. “O objetivo da decoração é trazer o máximo de fidelidade ao que será entregue”, explica a diretora de projetos da construtora, Patricia Valadares. A empresa, por exemplo, não trabalha com móveis que estejam fora do padrão comercial. “Todos os detalhes devem ser pensados para garantir que o cliente possa copiar, na íntegra, o modelo apresentado no estande de vendas.”

No caso de imóveis usados, o cuidado com a decoração atende pelo nome de home staging. O termo em inglês significa “cenografia da casa” e consiste em decorar imóveis usados que estão à venda a fim de torná-los mais atraentes aos olhos de possíveis compradores. Comum nos Estados Unidos, os profissionais home stagers têm encontrado por aqui um terreno fértil para trabalhar no aquecido mercado imobiliário brasileiro.

A arquiteta Lise Longo é uma dessas especialistas. Segunda ela, é um erro interpretar o home staging como uma “maquiagem” do imóvel. “O que se busca é proporcionar uma identificação entre o imóvel e o interessado em comprá-lo. E, para garantir isso, é importante tornar o ambiente o mais impessoal possível, capaz de se adequar aos diversos gostos existentes”, diz. Esta despersonalização pode ocorrer ao retirar do imóvel os excessos de objetos pessoais – como fotos, lembranças de viagem e mobiliário de estilo muito marcado – ou ao neutralizar as paredes com cores suaves, por exemplo.

“Quanto mais clean o ambiente ficar, melhor.” Ao contrário do que se imagina, o home staging pode até beneficiar um imóvel novo, como aconteceu com uma casa que não conseguia ser vendida por não ter uma planta atrativa. A arquiteta, então, realizou um home staging virtual simulando o mobiliário e a decoração numa maquete eletrônica animada. “O vídeo foi divulgado nos sites das imobiliárias e logo surgiram diversos interessados.”

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