sexta-feira, 1 de junho de 2012

Inflação do aluguel sobe 1,02% em maio  


Fonte: Agência Estado    


O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,02% em maio, depois de avançar 0,85% em abril, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa anunciada ficou dentro das estimativas do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções (de 0,93% a 1,15%) e levemente acima da mediana estimada, de 1,00%.


Alta no índice (Foto: divulgação)


A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 1,17% no mês, após subir 0,97% em abril. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,49% no fechamento de maio, depois de registrar elevação de 0,55% no mês passado. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 1,30%, ante 0,83% em abril.

Até maio, o IGP-M, índice bastante usado para reajuste de contratos de aluguel, acumula alta de 2,51% no ano e de 4,26% em 12 meses.

DESPESAS – O grupo Despesas Diversas apresentou a maior alta dentro do IGP-M de maio. Neste grupo houve aumento de preços de 3,87% no mês. Em abril, os preços haviam subido 2,29%. O IGP-M de maio ficou em 1,02%, patamar acima da medição de abril, quando foi registrado avanço de 0,85%.

No âmbito do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), além do grupo Despesas Diversas, apenas o grupo Saúde e Cuidados Pessoais apresentou aceleração de preços em maio ante abril, de 0,86% para 0,88%. Outros cinco grupos tiveram desaceleração de preços no período: Alimentação (de 0,50% para 0,47%), Habitação (de 0,52% para 0,48%), Vestuário (de 1,03% para 0,41%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,26% para 0,18%) e Transportes (de 0,31% para 0,13%). No grupo Comunicação a inflação de 0,06% em abril deu lugar a uma deflação de 0,27% em maio.

Ainda dentro do IPC, as maiores influências positivas para a alta do IGP-M de maio ficaram com cigarro, embora esse item tenha mostrado desaceleração ante abril (de 11,76% para 10,05%); tarifa de eletricidade residencial, que no período passou de 0,26% para 1,36%; refeições em bares e restaurantes, de 0,66% em abril para 0,54% no mês seguinte; aluguel residencial (de 0,64% para 0,61%); e mão de obra para reparos em residência, que acelerou de 0,26% em abril para 1,26% em maio.


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